O Poeta e o Passarinho
E eu não tentei voar, eu apenas deixei o vento me guiar...
E eu não tentei subir, foi o vento me levou até onde eu queria ir!
Não adianta fingir que me importo se eu já cansei de me importar,
Não adianta fingir que eu te amo, se tudo o que eu amo é a real probabilidade de ser feliz!
E se você não me faz feliz, desculpe baby, não há como me interessar...
Os suspiros de tristeza, o respirar de medo e o ar que procedeu dos meus pulmões se condensaram em gotas de lágrimas.
Eu nem pensei, apenas fui... Olha só, o céu é lindo olhando daqui de cima! Pena que estou caindo e me distanciando dele...
Aos mestres com carinho...
Aquele que transmite o que aprendeu
Aprende ensinando, ensina o caminho
Nossa reverência ao sábio no apogeu
Da dedicação, os que redigem a educação
Sacerdote da instrução, das letras, do liceu
Gratidão eterna aos formadores de cidadãos.
A NOITE
Oh! jornada negra! O silêncio debruçado
Lá fora... um raio rasgando o céu, espia
A minha alma, teimosa, cheia de porfia
Fria, chuva que cai, molhando o cerrado
No horizonte desfalece a luz do fim do dia
No céu tenebrosa, a lua, e o quarto calado
E só, trevoso e largo, o trovão estardalhado
Troando a solidão da chuvosa noite vazia
Devassa... oh! jornada escura de loucura
Que estardalhaça no peito suspiro fundo
E excarcera o medo sem qualquer ternura
Pobre umbroso de arrelia, e moribundo
O sono, pávido e prostrado de amargura
A noite, chuvosa, faz-se lento o segundo.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 25 de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Na partida de xadrez os soldados de cada campo
são reconhecidos pela cor de suas bandeiras!?
E a realeza ? se veste de xadrez!
E os dias se tornaram frios, mas flores ainda estão belas mesmo sendo enclausuradas, os gritos ecoaram silêncio, peço aos Deuses e Orixás que o tempo siga seu percurso natural.
Resistência!
Um conto de um conto
Pergunto para o espelho
Espelho espelho meu a alguém
neste reino que me ame ?
Sim !
Quem ?
Não tenho o hábito
De escre(ver) com rimas.
Apenas escrevo o que
Con(verso) quando vou
A beir(amar).
Quanto vale uma palavra ?
Quanto vale uma uma palavra ?
Vamos por peso, tamanho e comprimento nelas.
Quanto vale uma palavra para mulher que e refém do medo, aquela que gritou por anos sem liberdade ou para mãe que ouviu as primeiras palavras do filho ainda menino, ou do surdo que ouviu as primeiras palavras aos 30 anos?
Quanto vale uma palavra para os irmãos e irmãs de raça, gênero ou religião que sonham em ser livres?
Quanto vale uma palavra?
Quanto vale uma palavra?
Uma vez que a história se repete, de novo, de novo ), de novo, de novo.... e nada é novo!
Quanto valeram as palavras de malcolm x, George, Mandela,Gandhi,Nietzsche ?
Quanto valeram as palavras de Hitler, Napoleão, Calígula, Raposa (Ljubomir Kerekes)?
Quanto valem minhas palavras agora ?
Ei é uma pergunta?
Quanto valem minhas palavras?
Agora com o silêncio quero a resposta!
Sim com o silêncio, Pois tem horas que quem vale mais
é o silêncio ou as palavras mal ditas?
Aprendi tanto sobre
A dança da liberdade
Que nunca mas pus
Pássaros em gaiolas,
Peixes nos aquários
Ou cabretsos em cavalos.
Deixar
Sim também acordo no meio
Da noite gritando teu nome,
Procurando seu corpo entre
Os lençóis, nas madrugada
Fria ainda sinto as tuas costelas
Grudado na minha tão enlaçadas
Que parecia que irias devolver a
Que na tua criação te dei.
Sim também vejo tua imagem
No portão na hora em que era
Tua chegada o coração dispara
Depois me acalmou sei que era
Só uma miragem.
Sim também me pego comparando
Outros beijos com o teu e suspirando
Quando ficou achando um crime,
Pois todos meus beijos eram pra
Ser teus.
Ainda choro em não ter aproveitado
Mais, cobrado mesmo, Amado mais,
Chorado mesmos, agito mais...
Ainda chorou pôr saber que mesmo
Com tua distância te pertenço como
Nunca antes.
