O Poeta e o Passarinho
SER POESIA
P-oeta não é um simples capricho
O- pensamento quando é dominado, brota a inspiração,
E- ntramos nesse mundo que não tem volta e nos apaixonamos,
S-entimos leveza, paixões, motivos lindos para continuar,
I-magino um mundo sem um verso, com ausência da imaginação,
A-mando, odiando, refletindo e sonhando.
S-ou eu, é você é o leitor
O-mundo deveria ser coberto de belos
U-nindo o bem, desfazendo o mal,
E-u, eterna imbatível aprendiz
T-enho enfim, o meu principal caminho
E-screver e voar nas asas da minha liberdade
R-epetindo mil vezes, essa sou eu
N-ada nessa vida me faz mudar,
A-inda que não valorize o poder da poesia,
A-prendendo com a leitura, descrevendo meus eus
P-orque nada é melhor que se vestir de poesia
R-azões melhores não saberia encontrar
E-sse é. Foi e será meu lema.
N- ão saberei sair desse universo sem me magoar
D-entro do meu coração brotam versos,
I-magine arrancar tudo isso, me deixando vazia,
Z-elando pela poesia, não quero mais nada.
Autoria-Irá Rodrigues
TANTAS DÚVIDAS
Será que sou poeta
Sei que escrevo com amor
Coloco todo sentimento
É a duvida do escritor.
Falo aquilo que gosto
Minha poesia é verdadeira
Só não escrevo mentiras
Posso até escrever besteira.
Prendo quem gosto
Nos versos da poesia
Apenas pessoas simples
Odeio a burguesia.
Com meus simples escritos
Vou seguindo o caminho
Quem gosta do que escrevo
Tem todo o meu carinho.
Irá Rodrigues
Santo Estevão-BA
QUANDO…
Acreditei ser poeta
Eu estava numa tristeza
De repente a Lua apareceu
Me encantei com a sua grandeza.
Me fiz poeta da Lua
Esvaziei meus pensamentos
Espalhei versos simples
Pelos recantos da rua.
Fiz parceria com a inspiração
Fui amante, fui amada
Compartilhei meus sentimentos
Arranquei vozes do meu coração.
Eliminei todos os meus problemas
Então, acreditei ser poeta
Bordando minhas verdades
Nos traços dos meus poemas.
Autoria- Irá Rodrigues
Ser poeta é assim...
Entra num mundo de inspiração
Mergulha no desconhecido
Desliza pela natureza
Deixa se levar pela emoção.
Brinca com o verso
Se precisar chorar, chora sem medo
Se pode sorrir, se esbalda na gargalhada
Vira até estrela, brincando no universo.
Descreve seus sentimentos
Não se aperfeiçoa em rimar
A poesia é livre, pode voar
Não se prende em posicionamentos.
Ser poeta é assim, pode imaginar
Deixar o mundo colorido
Transforma a dor em alegria
Ele é livre para criar.
Autoria Irá Rodrigues.
O CORDEL ESTÁ DE LUTO
Nos versos bem traçados
Em pedaços de papel
O poeta rabiscava
A beleza do cordel
Hoje fez grande viagem
Mudou-se para o céu.
Com seu jeito amigo
Assim será lembrado
Elton Magalhães
Um poeta renomado
Baiano de Castro Alves
Escreveu o seu passado.
Triste poder falar
É um grande sentimento
Deus está à sua espera
Chegou o seu momento
O cordel está de luto
Tudo na vida tem seu tempo.
Irá Rodrigues.
Um músico ou um poeta sofrido?
Sabe o que eu acho engraçado na poesia?
Isso mesmo, na poesia,
Que seus autores pegam harmonia e paixão, e transformam em melancolia e depressão.
Isso me fez refletir que, na verdade, poetas são pessoas rancorosas, aquelas pessoas que aumentam histórias de 10... 20... 50 anos atrás, quando na verdade elas são apenas espinhos de rosas.
Exato, espinhos de rosas vão te machucar, te furar, mas, em vez de simplesmente um curativo colocar, preferem deixar a ferida aberta e ficar cada vez mais de mãos abertas remoendo... se doendo e sofrendo por aquilo.
Agora, tem outros poetas que pegam os sentimentos doloridos deles e escrevem com certa melodia, sabia? Chamamos eles de músicos, pessoas que sentem intensamente e então pegam isso e escrevem as mais belas sonoridades.
Ou vai me dizer que nunca ouviu uma bela harmonia que lhe fez dançar enquanto ouvia e te fez pensar... nossa, o que foi aquilo?... Mas quando você foi ver, era apenas um coração partido...
Decepcionante, né? Ok, mas talvez você não goste de escrever ou compor, talvez não goste de nenhum, mas também talvez esse poema não seja sobre músicos e poetas.
Em uma situação, você vai ser o poeta? Vai pegar algo lá do fundo, trazer para um assunto futuro aumentando em 30x e provando o quanto imaturo você é, ou vai ser um poeta que vai superar, mandar aquela pessoa para um lugar que não posso falar e escrever uma nova melodia com risadas e talvez algumas gargalhadas.
Vamos ser honestos? Eu prefiro ser um sincero músico a um poeta sofrido.
Sabia que sou o poeta de palavras curtas?
Aquele que aparece de forma curta a cada folha de nova murta
Sou a escondida de tantos deveres
Escrevo apenas em poucos prazeres
Confesso que de nada sei bem falar
Mas que quando faço me esforço a tentar
Vejo por ai poemas de tanta poesia
De pautas ardentes em tal harmonia
E cá estou eu com uma obra prima em minha mão
Analisando seus olhos com tanta afeição
Olhos brilhantes como o vasto espaço
Negros sublimes mas quanto entrelaço
Poeta e Poesia II
Há dias em que a poesia flui serena como água
de riacho, como sorvete de chocolate com calda
de caramelo derretendo em dia quente, escorrendo
pelos dedos, respingando doçura, lambuzando
tudo a nossa volta. Nesses dias a vida tem gosto
de jujuba, confete, brigadeiro e marshmallow.
Tudo se torna tão doce, que o doce da poesia
impregna por completo o poeta, de forma que
a distância entre poeta e poesia é a mesma que
separa a areia do mar.
Cabeça de poeta é alada. Por isso você pode encontrá-la em qualquer lugar, menos em cima do pescoço.
Há dias que as palavras conversam com o poeta, mas há outros, que elas sentam-se ao lado dele, mas permanecem caladas.
A linguagem que o poeta usa para se comunicar com o leitor é a do coração, por isso, tanto a pessoa iletrada quanto a culta são capazes de ler, sentir e se emocionar.
Poeta e Poesia
Poeta não cala, apenas silencia pra ouvir as palavras,
que na voragem tempestuosa dos pensamentos
trazem traços invisíveis, taciturnos, inspiração que
na sutileza misteriosa dos versos, dão vida a
cândidos poemas.
Dentro de todo poeta, existe um jardim secreto repleto de encantos, regados e alimentados com a seiva bruta da sua própria poesia.
Poeta e Poesia III
Ao escrever uma poesia o poeta não abre apenas as portas e janelas da imaginação para um mundo imaginário e cheio de encanto. Ele entrega-se de corpo e alma aos seus mais intensos devaneios poéticos, ressuscitando o desejo natural que constitui o império afetivo e emocional do ser humano. O espaço de sensações representadas pelo seu universo lírico interno.
A poesia é uma forma de trazer à tona emoções, sentimentos, sensações, medos, glórias, horrores, vivências do cotidiano do poeta ou simplesmente narrar um fato ou uma situação simbólica.
De qualquer forma, identidades fictícias ou não são modeladas e relatadas com base nas mais variadas nuances metafóricas do poeta.
Existe um simbolismo muito particular, diria até íntimo entre os signos que dão forma à poesia e o poeta. Simbolismo este, oriundo do fantástico entrosamento de ambos.
Os cenários criados pelo poeta quase sempre são registros simbólicos de ideologias arquetípicas emergidas do seu próprio cósmico social com uma pincelada generosa de rebeldia. Poesia é libertária, é a arte dos revoltados, dos outsiders por excelência.
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