O Poeta e o Passarinho
O BOM POETA
O bom poeta gosta de mediar
A luta entre a pena e a espada
Não cala nem procura se emendar
Quando exagera ao contar sua toada
O bom poeta conhece os anseios mais quentes
E a natureza humana vive a espreitar
Entre suas paixões e desejos ardentes
Sua mente afiada cria vida ao recitar
Esse poeta que endurece no sofrimento
Sabe rir, entre a lágrima e o lamento
E derrama no papel sua tristeza
Ele goza, esse poeta, de merecimento
Se seus versos envolvem por um momento
Revelando a todos sua destreza
PORQUE BRINDAR AOS CAÍDOS?
(Fábio André Malko)
Ei poeta, porque brindar aos caídos?
Se até a vida deles se esqueceu
Sem valor algum, foram esquecidos
Choras por uma chance que perdeu?
Ora, amigo, não sejas inocente
Pois a vida parece uma roda
Quem hoje chora amargamente
Amanhã vê a taça que transborda
Jamais esqueça que os caídos
De hoje podem se levantar
Pois vitória sem sonhos perdidos
Não dá gosto de saborear
Portanto jamais zombe um perdido
Pois a vida malvada dá e tira
Hoje aquele que é preterido
Amanhã estará na frente da fila
Silêncio rima com pensamento
para a cabeça de poeta;
É introspecção para o filósofo;
Transcendência para o místico;
Tédio para o baladeiro;
Música para sonhador;
Paz para os animais;
Difere da pausa, para o músico.
Mas, respinga na dor da solidão.
Na vida me fiz poeta, nos sonhos poesia.
Meu nome: versos e prosa.
Sobrenome: melodia.
Me visto de canção,
me cubro de fantasia.
Respiro a música
exalo a alegria.
Felicidade já tem nome,
só não posso revelar.
Talvez se chame proibido,
só sei que não dar pra contar.
Música encanta e canta,
fala, por quem não pode falar !
Todo mundo deveria ser um pouco poeta, quem sabe, não está ai a cura para os grandes males da humanidade !
Me faço poeta pra me declarar em versos, me sinto música pra ti tocar, me visto de palhaça pra ouvir teu riso, sou saudade pra tu sentir um pouco.
Quando me visto de poema me entrego de bandeja a quem me faz poeta, e como resposta, ouço: muita obrigada acabei de me servir !
Me fiz em versos para cantar teus olhos
Me fiz poeta para te amar em poesia
Me fiz mulher para te fazer homem
Menino, moloque, levado...
Me fiz dança pra te puxar pela mão
Te fiz criança para te pôr no colo
Garoto, pecado, sedução !
Sorrio quando me chamam de poeta
Poeta não sou
Tenho apenas um jeito diferente
Estranho...
Diferente jeito de pensar,
De me entregar !
Fico no ar vez em quando
E me desnudo em palavras
Diante de quem amo
É meu jeito de amar
Poeta não sou
O amor
O amor é poeta
Te faz poeta
Eu não,
Poeta não sou !
Todo poeta, ama além do possível
Deseja mais que o permitido,
Busca o improvável
Enxerga a alma !
Sonha !
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