O Poeta e o Passarinho
E aí?
E aí eu aqui nesta cidade
Cativo da liberdade
Sem legitimidade
Sem ninguém
Num horizonte além
Nos caminhos sem rumo
Desatando o prumo
Tentando o resumo
Do sumo que escorre na face
Há se ele falasse
Se ele chorasse
Eu também quereria chorar
Desapegar pra parar de sufocar
Me alegrar com o muito do pouco
O pouco do muito do eu louco
E eu aqui nesta cidade
Já com cumplicidade
Da secura do amanhecer
É o craquelado do entardecer
Que dorme e acorda
Acorda, dorme e borda
Cada fio da saudade
Aqui nesta cidade
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 de outubro, 22'48", 2015
Cerrado goiano
Abrir mão ou apegar-se,
Ao discurso que é desconfiado,
Quem duvida é duvidoso,
O incerto está acertado,
Ferramentas pra divulgar,
O poder de propagar.
A propósito esse é meu propósito,
Expressar, estressar, estragar,
Estalar, estrilar, extirpar,
É o Propósito.
O Propósito
Persuadir, ludibriar, iludir, enganar,
Convencer, viciar, dissuadir, abnegar.
Efêmeras alegações que desembocam
Em uma sentença,
A propósito a proposta é propensa.
Abrir mão ou apegar-se,
Ao discurso que é desconfiado,
Quem duvida é duvidoso,
O incerto está acertado,
Ferramentas pra divulgar,
O poder de propagar.
A propósito é o propósito,
O Propósito.
A propósito esse é meu propósito,
Expressar, estressar, estragar,
Estalar, estrilar, extirpar,
É o Propósito.
A propósito é o propósito,
O Propósito.
O propósito é proposital
E propositalmente eu propositei.
Livra-te das folhas mortas.
Escancara essas portas.
Faz chover na tua horta.
Se feliz! Cultiva o que importa!
Minamos a possibilidade de evolução em nós mesmos. Nossa capacidade não deve ser mensurável, mas é.
Brindamos o despotismo sem nos dar conta, ao passo que bradamos nossa individualidade parcialmente residual. Viva o altruísmo pessoal !
Indivíduos tão livres quanto uma formiga encurralada por um copo. E ficamos indignados por esta situação.
Eu quero ter liberdade, mas para isso tenho que ter um salário, mas para tê-lo, preciso de um emprego, que para conseguir necessito de estudo, e só estudo se tiver tempo, que só é cultivado se eu tiver dinheiro para me manter no ócio criativo e enfim conquistar a liberdade temporal, mental, financeira, na qual possa exercer minha autonomia vital.
Besteiras, bobagens, ressaca intelectual. Então posso me governar, mas percebo que a inquietude de meu corpo é viral, foi contraída de outros e para outros será transmitida, "transmentida" por muitos a fim de maquiá-la.
Nós somos "Bugs", insetos parasitados (paracitados) batendo a cara na luz e ainda assim sem enxergá-la com clareza, sendo atraídos instintivamente, uma luz que não ilumina, mas cega.
Desorienta todo aquele que a ela persegue.
Preferível é a escuridão, não deixa sombra para dúvidas, simplesmente é a falta da luz, tudo fica calmo, quieto, porém imprevisível. Sem saber quando colidirá sua canela com uma mesa de centro no meio da sala. Parece que esta, tão pouco, é uma boa alternativa.
Que bela época vivemos, rodeada de respostas formuladas conceitualmente. Tudo tem uma explicação, menos aquilo que realmente importa, mas nem sabemos o que é que realmente importa; o que faz a diferença é a insistência da igualdade.
O que sei é que um Teórico não pratica o que diz, e um Prático não teoriza nada. Ambos são incompletos, por isso se completam ? Não. Quanta “#&*%@!” nós falamos; conotações sem nenhuma denotação é nisso que acredito.
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