O Poeta e a poesia

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Hoje vejo a chuva em nostalgia
leve, devagar, lavando a terra
e trazendo nas gotas a poesia
que sempre ela nos oferece
Hoje, mas somente hoje,
parece que algo nela não é
e que sua melodia ate carece
daquela força e de fé...
O que acontece, não sei,
algo com ela se deu
parodiando o poeta, pensei,
ela mudou ou mudei eu?

A poesia parece ter morrido sufocada pelas transições nebulosas da fabrica que cria mentiras.
Parece não haver espaço para os apreciadores que saldosos tornam-se poucos
Durante a sua criação ela nasce e cresce consigo leva os turbilhões de idéias e emoções que em chamas arde o peito de quem há de escrevê-las.
É quase como vomitar aquilo que não se consome e pó assim dizer que para o poeta ela morre quando a caneta para em um ultimo nome.

Teu corpo ? uma poesia ! teu sorriso? uma prosa muito bem feita e ritmada.
Teu cabelo ? as vezes inquieto mas o jeito que se joga ele é encantador !
Meu alarme ? tua voz.

⁠Minha riqueza é a vida
A família é minha luz
Meu esporte é poesia
Meu trabalho é minha cruz
A fé é o meu partido
Meu candidato é jesus

Quem é a Poesia?

A poesia é uma linda menina tímida
Que se disfarça em poema,
um belo rapazinho encrenqueiro,
para dizer de forma poética
tudo que deseja em poucas métricas.

Queria viver uma vida filosófica.
Viver poesia, respirar o ar dos textos, sentir apenas o amor.
Sei que sou apenas um sonhador.
Esse mundo não foi feito para pessoas assim.
Ou pessoas assim, não foram feitas para esse mundo.

Inserida por Jerclay

A poesia é autorretrato
De autoria divina, uma autocrítica
É expor o ser sem pudor, autoanálise
A leitura do universo, autoajuda
Observação peculiar da natureza, auto-observação
Entendimento profundo do ser
Não tem o que a prende ou aplaca
É observar o mundo dentro de você e você dentro dele
Poesia gera poesia o escritor escreve oque enxergou e o leitor enxerga novos caminhos e segue com mais poesia
A poesia é o registro subjetivo desde Adão até esse escrito
O homem passou para sua próxima geração até hoje
Temos um pouco de todos eles da poesia de cada um.
É a explosão do subjetivo
É o âmago do homem escrito
É a súplica do aflito
É um gemido do Espírito
É o amor em conflito
A poesia é a selfie da alma.

Inserida por TYMonteiro

É Absurda nossa sintonia,
É incontável em proporção,
De um único verso nossa poesia,
E já preenche a imensidão.

Inserida por michelfm

Cada sílaba é uma gota de remédio
dessa arte chamada poesia. Ela nos inspira
a tomar doses certas e curar os males do coração e da alma.

Inserida por neusamarilda

A poesia é um gemido da alma não precisa que os verbos concordem.
Quer ser vista a todo custo e faz barulho para incomodar.
Nem gosta muito de rimar.

Inserida por TYMonteiro

Os versos são minha caneta e
a poesia é meu papel
Eu começo a escreve na terra
enquanto a cabeça viaja no céu

Inserida por heldercruzh

Muitas vezes me atrapalho
nas linhas de uma poesia,
perco uma vírgula, e caio,
mudando o rumo que queria
Pergunto-me que poeta serei eu?
assim, dessa maneira displicente,
mas noto que no erro que se deu,
o que valeu foi a inspiração, somente...

Inserida por neusamarilda

É preciso tirar a Poesia das prisões intelectuais. O claustro deve ser abolido. As “igrejas”, os “monastérios”, os “colégios”, as “academias”, são todas elas formas de prisões que transformam
e manipulam o poder de imaginação do poeta. Poesia é sinônimo de liberdade plena.

Inserida por joao_batista_do_lago

TRANSCRIÇÃO

Toda a poesia acumulada na alma de André
há de ser expelida.
Ainda que ela seja inútil e nunca seja lida,
resta-lhe a esperança de que em uma folha de caderno
seus sentimentos se tornem eternos.

Tem urgência em escrever
- ainda que sem inspiração-
pois, tem medo da morte,
de enlouquecer ao ver o seu amor partir,
de que a saudade aperte e não suporte,
de que a tristeza leve, como em uma correnteza de lágrimas, as palavras que sussurrou aos ouvidos de Estela.

Nunca quis ser poeta.
Considera o fardo muito pesado para um funcionário público, burocrata e tão racional.
Se fosse em sua adolescência, embriagar-se com versos não lhe faria mal,
mas já tem seus trinta e poucos anos,
é considerado um cara sério...
Foi um descuido amar tanto!

E agora, justo nessa hora, pensa em escrever o que sente.
Pensa que se Estela não o compreendeu, o mundo o compreenderá.
Quer desabafar com alguém,
Quer chorar em forma de versos, como seus poetas e compositores favoritos sempre fizeram.
Alguém, alguém há de compreendê-lo!
Alguém há de lhe dar razão!

Quer morrer, mas não deseja que esse amor morra junto.
Não quer levar para o túmulo algo tão bonito.
Só lhe consola a ideia de que alguém chame de poesia o que escreve tão desorientado.
Está convicto de que todo poeta desiludido já nasce modernista.
Desconhece a métrica, a rima pouco importa...
Para ele todo desabafo é poesia.

Mas como já eram três horas da madrugada,
a poesia permaneceu na alma de André,
sem transcrição.
Adormeceu o poeta,
adormeceu a poesia.
Trocou a ideia de escrever pela ideia de sonhar.
Amanhã não se sabe se terá ânimo para recomeçar,
parece que está mais a fim de implorar que Estela volte
do que continuar com a tola ideia de torna-se poeta.

Inserida por GabrielEfraim

A poesia é a minha estrada.
Escrever é o meu carma,
a palavra é a minha arma,
a caneta é a minha espada.

Inserida por WandoGomesOficial

A poesia me ocorre quando estou calçando os sapatos
ou então fritando um ovo
ela nunca vem quando eu chamo
porque é papel dela chamar
e meu de ir.

Inserida por KamilaBehling

Poesia

Transpassa qualquer compartimento e por não ter, em sua essência, nada que lhe tolha a forma. Se achega, se amolda, transforma.

Inserida por taekwonmaster

Subatômicos

Nunca tive nada na vida,
Só tive a poesia.

Eu tinha ela, ela me tinha,
Jamais me decepcionou.

Como um brilho no telescópio,
Olhar pra pia limpa e ver o bule cheio,

Após o buraco de minhoca,
Na nebulosa bumerangue.

Minha Canis Majoris,
Sou Eta Carinae.

Neste berçário de estrelas,
Só tive a Poesia.

Corpúsculos diminutos,
Nano-elixir-microscópico.

Subatômicos.
Eu tinha ela, ela me tinha.

Inserida por michelfm

A Adélia Prado

A poesia me abandonou aos prantos.
A deixei no trem da saudade.
O mesmo que a trouxe até mim.
A caminho da estação, falou-me das flores
E como tão penas pedras me dizem das coisas.
As flores não eram mais flores,
Nem as pedras só pedras.
Foi formando dentro de mim
um vocábulo vazio
Que só a mim cabia a ela saber.
E me abandonando,
a poesia me fez poeta.

Inserida por carlosantonioa

Poesia dos títulos

Busquei do mundo
A explicação das coisas.
Se as flores, as nuvens,
Os bichos e os homens
Diriam de alguma forma quem sou.

As flores disseram que eu era vegetal.
Que eu brotava,
Criava raízes,
Depois secava, enrugado,
Mas deixando no ventre da terra tantas outras sementes

As nuvens reclamaram
Que eu criei deuses
E agora com eles,
os céus teriam que dividir.

Os bichos fugiram.

Cheguei então aos homens
Para perguntar-lhes
Sobre a fuga dos bichos.
O homem me olhou e friamente respondeu:
Por que tu és homem.

Desde então eu sou flor, nuvem, bicho...

Inserida por carlosantonioa

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