O Poeta e a poesia
Platão não valorizava a poesia
como inspiraçåo poética, por
acreditar erroneamente, que o
poeta reproduzia apenas a
cópia, de meros sentimentos.
Linguagens
Prosa e poesia, o dilatado poema se molda nas vestes do poeta professor, em crônica tocadas em sons provensais, soa arte, reflexões e bravatas filosóficas misturadas por tudo em meio às expressões e insígnias simbolizando o viver em temporalidade.
Estrelas na poesia
Ó bravo poeta
Tú és semelhante a uma estrela.
A cada poesia o teu brilho só aumenta!
Pode até não mudar a tua posição na constelação.
Porém o teu brilho não se pode ofuscar.
Na constelação das estrelas poéticas
Existem posições diferenciadas!
Os poeta principiantes que são aqueles que estão bem abaixo na constelação poética.
Tem aqueles moderados
Que estão no meio da constelação.
Que tem em sua bagagem grande brilho conquistado pelo seu poetizar.
Também existem os veteranos.
Que ocupa o tomo da constelação!
São eles que tem o meu sincero respeito e admiração.
A experiência da vida lhe proporciona este lugar!
Nada mais justo por ali eles estarem.
Ó bravo poeta qual é o teu lugar?
Ó bravo poeta...
Eu não sei qual o teu lugar
Na constelação poética!
Pois não te reconheço pelo lugar que ocupas, mas pelo brilho que saí de dentro de ti.
Não se preocupe com o lugar que ocupas, mas sim pelo brilho que saí de ti
Pois sempre serás uma estrela á brilhar na poesia
©Meire Perola Santos
Poesia... poema... poeta... leitor...
Deixar fluir da Alma, o seu bom julgar;
e após aliá-lo a um bom pensamento;
é pra um poema o único alimento;
que ele precisa pra a viver ficar.
Ficar a viver quer no criador;
quer em quem de poesia gostar;
bastando haver por tais esse apostar;
de ver no havido o citar do orador.
Após o tal julgar e o tal pensar;
entrar na de um qualquer leitor, visão;
dá-se a magia havida em dita escrita...
Devido a que ela não haver mais bonita;
maneira de viver toda a ilusão;
criada pra a ambos tais recompensar.
Quando aliada, a voz de um bom cantante;
mais a música, em esse mesmo instante;
Torna-se universal e aliciante!
O Poeta e o seu bonde
Para escrever uma poesia,
Para mim,
É muito simples,
Não sei o que os outros pensam,
Mas aqui falarei como eu faço,
Porém,
Não é uma regra,
Para cada uma eu crio um tipo,
Ou uma para muitas,
É mais ou menos assim!
Primeiro passo eu me abro para a vida,
Segundo passo,
Vou expulsando a morte,
Após isso,
Entro no meu bonde,
E para bem longe eu sigo em um trilho,
Acreditem ou não,
No cabo em que o meu ilusório bonde percorre,
Existe uma energia que me alimenta,
Nessa jornada vejo os caminhos da vida,
Ninguém chega até aonde eu vou,
E não me permito ninguém me acompanhar,
Somente sozinho eu escrevo,
Pois não desfazendo dos membros da família e nem dos amigos,
E muito menos dos inimigos,
É na solidão que eu me encontro,
Pois ela me faz ter o que tenho e ser quem eu sou,
Esses trilhos energizados,
As vezes eles ficam sem corrente elétrica,
Mas como inspirador,
Me recarrego com a luz do Sol,
Com energia solar em meu coração,
Não permito falhas nesse campo magnético,
Fazendo isso,
O poema e a poesia se encontram,
Fim da trilha ?
Ou acabou a trilha ?
Não,
Não é tão simples assim não,
É aí onde começa o terceiro passo da minha ilusão,
Ou melhor dizendo!
Terceira fase de qualquer inspiração,
A prova viva e a olho nu,
É que encontro no profundo ser de quem sou,
Subo na rampa,
Porque os degraus quebram,
Pois amando a vida,
E detestando a morte,
É que começo e termino uma ou centenas de poesias,
Simples não !
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
o poeta é triste. e o único jeito de levar a vida é pela poesia. ela e a tristeza são melhores amigas. unha e carne
a dor anda junto também. quase sempre. as palavras confortam. mas é alívio momentâneo. o coração continua apertado após o poema. as feridas continuam abertas após os pontos finais. a vida continua a mesma. talvez não exista cura para quem escreve. mas escrever, talvez, também seja a doença que precisamos pra quem se procura e nunca se acha.
Ser poeta é carregar a missão
doada pela vida ao nascer
pois já vem com poesia no coração
antes mesmo de saber escrever
Êxtase de um Poeta
Êxtase das minhas imaginações,
Febre que arde como brasa,
A poesia machuca,
A verdade corrói,
A fome dói,
A sede mata,
Frases e pensamentos que pegam fogo,
Versos que escrevo e guerriam dentro de mim,
Um a um vai queimando e consumindo,
De repente um encontro do Sol e a lua,
Um eclipse total,
Opiniões opostas querem me devorar,
O livro não escrito acende sua labareda,
Viro a página para não terminar de queimar,
Só quem escreve sabe o que inala e o que exala,
E não qualquer sombra ou fogo que irá fazer o Poeta deixar de inspirar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A canção se fez poesia
Nas palavras dos encantados
Escrever é minha sina
Sou poeta apaixonado
Deixaste-me faminto pelos seus sentimentos afetivos
Equivale uma partícula do universo, infinito
Me declaro nesse verso para entender os seus segredos
Em teu regaço noutra vida
Eu apago o desespero
A essência nos princípios é o chamado de outra hora
Se me frustro, eu recomeço a tristeza vai se embora;
A poesia e o poeta
A poesia chega ao poeta e diz:
- Escreva-me oh! poeta, escreva-me.
Escreva-me como se eu fosse a sua última poesia.
Escreva-me! Vai...escreva-me.
Escreva-me como seu fosse a sua última canção.
A sua última composição.
A sua derradeira inspiração.
Escreva-me como se não houvesse o amanhã para nós dois.
Escreva-me e extraia de mim, o mel que te alimenta.
Escreva-me como se eu fosse o céu que te sustenta, os acordes que te alivia e as ervas que curam suas tormentas, escreva-me...
Escreva-me arrancando de ti os bagaços que te faz tão infeliz.
Escreva-me com sua grafite ou com qualquer pedaço de giz..
Escreva-me com sua determinação me causando surpresas..
Escreva-me como seu fosse para ti, ao menos um alguém.
Escreva-me com a tua imaginação que vem do além...
Escreva-me com resultados e não com problemas...
Poeta!
Eu sou a poesia...
Escreva-me antes que chegue nossa hora.
Você não sabe do nosso amanhã..
Entre eu você.
Mas provável que pode ser você, de não poder mais, me escrever...
Então, Escreva-me.
E depois, leia-me...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
poesia antes da escrita
A poesia veio antes da escrita, existe tanto semianalfabeto um poeta e tanto, daqueles que gramática nenhuma poderia botar defeito e nenhum "dotô", falaria mais bonito. A poesia é alma, poesia boa mesmo é do tipo cantiga no mato, na roça com a vó, ou buscando a lenha pra acender o fogão. Poesia também já veio numa "borná", com um lápis e uma folha de papel de pão. Poesia já veio até no "calcanhar", já veio no joanete que contava muita história no tempo do frio. Não se nasce alfabetizado na língua dos homens, mas. Pode-se nascer alfabetizado na língua do amor e da poesia, portanto, pra ser poeta, basta-o ser.
MARIA, O AMOR SEMPRE VENCE!
(Livro: Amar Até Dizer Chega)
Ha uma nota triste na poesia ou há tristeza na vida do poeta?
Quem lê os belos versos no papel, nem de longe imagina a feiúra que vai na alma.
O lamento é o triunfo do mal, e as lágrimas seu acalento.
Oque é ser poeta?
Escrever poesia?
Pois eu escrevo
E não me sinto poeta
Poemas atrás se poemas
Diria que tenho inspiração
Mas poeta não sou
Não sou poeta não.
O Poeta e a Poetisa
Imaginei a poesia, e fui buscá-la;
Imaginei teu olhar, e fui encontra-lo;
Imaginei uma longa estrada, e percorri léguas.
Me imaginei como um poeta, e fui escrever ta alma.
Nessa caminhada, imaginei um feitiço, e o destruí com a ira de uma palavra.
Nesse momento, minha alma de poeta, ecoou...
Tu, de longe me sondastes.
Dois sonhadores, uma poesia e um poema.
O poema, eu, e a poesia, você e uma composição se formou.
Os versos que estavam camuflados, se manifestaram.
Conectados, a melodia escondida se espraiou....
Dois vagalumes, duas luzes no palco se acenderam.
O meu coração na sua mão, o seu, nas minhas...
Tua inspiração se juntou com minha imaginação...
Pela força da ilusão, dois apaixonados se fitando e cantando, e todo povo presenciou.
Quando penetrei em teu olhar, nossas vozes se tornaram numa só união.
Na magia da música, o acordeon chorou, a bateria bateu palmas, e o violão do violeiro se destacou...
Nossos olhos nesse cortinado estampado, não seguraram as lágrimas,
dois compositores, dois vocalistas que toda plateia adimirou.
Pediram bis e aumentaram o volume,
os microfones abalaram a microfonia sinfônica..
Sacudiram-se as arquibancadas, com os telespectadores nos exaltando....
Depois do show em um quarto de hotel,
E o Poeta com sua Poetisa, em sonetos se amaram.......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
POESIA ( I )
O poeta pinta em palavras
Às vezes vivas
Naturezas mortas
O Poeta esculpe em versos
Às vezes em jardins
Estátuas pálidas
Em pedras nuas
Telas transparentes
Exposta a própria alma
Inepto vivente, louco
Ou nada disso
O Poeta diz o que sente
Inventa o que não sente
Diz o que pensa
E diz sem pensar
Flerta com a sabedoria
E ela às vezes flerta com ele
A inteligência, a lógica, a razão
Em sua magnitude fazem reverência
À simplicidade do poeta
POESIA (II)
O poeta precisa as palavras
Precisas palavras
Vertidas em poesia
Dizem do poeta
O que palavras não podem dizer
O poeta precisa da poesia
Ela é que não precisa do poeta
POESIA " DADO AO QUINTAL LUNAR"
No lar do poeta a palavra é servida
Como som belo para moça bonita; vinho
Nas linhas da noite a metáfora se assanha,
Serenata ao luar, fogueira e dança
Um vinho italiano ao céu da minha boca,
Aguava seu desejo menina
Por meus lábios no copo de louça;
Me olhando secreta ao vento imagina-me
Menina sem roupa, louca...
Hipérbole morrendo de sede
Derramado ao corpo, copo de vinho,
Um convite sem palavras,
No quintal sozinhos,
Dorso e o torso
Já o gosto eu te dou em poesia...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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