O Homem é um ser Social
Redes sociais também facilitam a mobilização social e pluralizam as vozes políticas.
Permitem a denúncia de abusos e a fiscalização pública de governos e corporações.
São apenas mais um terreno de disputa política — não determinam, sozinhas, o destino da democracia liberal.
O problema não reside apenas na tecnologia, mas na crise das instituições, na desigualdade social e no vazio de projetos políticos.
Percorrer a história familiar, social, cultural
do eu que sou, do nós que somos,
herdamos e carregamos.
E do valor que, no outro, tanto esperamos reconhecer
e que almejamos receber.
Estava observando um morador em situação de vulnerabilidade, e vi que, mesmo à margem social, ele tentava expressar uma felicidade.
O portal de sua alma — seus olhos — mostrava a tristeza e os vários estigmas que carrega por andar nas ruas.
Por ser observador do mundo e de mim mesmo, percebo que, para a ciência, ele é apenas um drogado, um louco, por estar à margem social e por falar sozinho.
Para mim, na visão que tenho — mais ligada aos meus conceitos cristãos e espíritas — esse cidadão pode ser uma alma perturbada por espíritos obsessores, ou uma alma de luz que está em sua última encarnação.
Não tirei uma conclusão definitiva, mas lembrei de um texto que li:
“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.”
Essa frase, muitas vezes atribuída a Nietzsche.
Senti inveja da sua liberdade das amarras sociais.
Título: Caneta, de Arquiteto.
Roupa social.
Sapato, e bota.
Rosto sério.
Material, de construção.
Ferramentas.
Livro.
Engenharia Civil.
Universidade. Mochila.
Transporte, para carregar o material.
Aprender, sobre construção. Vídeo.
Muito, trabalho duro.
Trabalho, de formiga.
Um dia, de cada vez.
Um grupo, de pessoas.
Vários tipos, de materiais.
Limpeza.
Matemática.
Empresa, de construção.
Cimento cinza.
Caminhão.
Mecânico, de caminhão.
Não foi a rede social que gerou o vazio intelectual; foi o vazio que ali encontrou seu palco ideal.
Responsabilidade afetiva
Entende-se que nesse novo formato social a emoção que é gerado no outro deixou de ser interessante , as rede sociais estão tão presentes na vida dos jovens que pouco interessa o que anda longe da câmera frontal.
Críticas sem fundamentação, a cultura do ódio e a adoração de influencers sem real conteúdo regem uma geração desinteressada e caótica pelo fato de ter pouca saúde mental e real vínculo com seu próprio próprios sentimentos. Super lotadas por pensamentos já prontos e com baixos níveis de consciência , esses jovens estão se tornando replicadores de ideias, perdendo assim seus poderes de interpretação social que deveriam ser baseados em princípios éticos e de certa forma generosos, porém acabam por serem adoradores do ego e de maus costumes enaltecendo atitudes fúteis e irrelevantes como danças de tiktok e desafios sem conteúdo intelectual e de baixo aprendizado a nível cognitivo.
Todas essas distrações fazem com que o foco seja perdido os dando poucos níveis de sociabilidade e de interação com os meios sociais que convivem, perdendo tempo com a objetificação do ser.
Para ser alguém é preciso “ser” obtendo seguidores , likes e ser um “influencer” porém os conteúdos estão cada vez mais rasos e em grande maioria sem embasamentos científicos, replicam-se ideias e atos por atração sem ter responsabilidade emocional e social por aquilo que está sendo replicado.
Essa objetificação está ligada a máxima “amam objetos e usam pessoas” evidenciando que você vale o que você tem ou pode fazer e não por quem você é (quando falamos de princípios , valores éticos e até mesmo morais).
“A preocupação com a administração da vida parece distanciar o ser humano da reflexão moral.”
Em uma vida onde precisamos estudar, trabalhar , pagar aluguel , criar os filhos , se exercitar e ter uma vida social pouco tempo sobra para que se olhe para dentro para reavaliar nossos valores morais e o peso de nossas emoções.
O que fazemos perto de quem queremos impressionar é nossa máscara social. Mas o que fazemos independente de onde e com quem estamos é o que de fato somos naturalmente!
A desigualdade social ainda é tão grande que até o mais nobre gesto pensando em inclusao, se torna pequeno e por ora, até insignificante!
Em um ecossistema onde o capital social é tão valioso quanto o financeiro, quem não constrói pontes, cava fossos.
Nunca se permita a tratar os outros por diferença se baseando em classe social ou almejando algo. Os humildes sempre serão recompensados por sua conduta, pois a simplicidade anda sempre em conexão com a generosidade.
A rede social é o descarte do inconsciente coletivo. Ali estão os dejetos da má índole, da maldade e intolerância do ser humano misturados com curiosas e interessantes banalidades.(Walter Sasso)
Para não ser contaminado pelo vírus do ódio, cancelamento e exclusão social, use a máscara da compaixão para não matar Cristo no coração.(Walter Sasso - Autor de "Soca Pisada")
Abro uma janela social e sou levado por um turbilhão. Como joaninha perdida na ventania, assim sou lançado numa ânsia coletiva pela visibilidade e validação.(Walter Sasso)
O cristianismo, em uma análise fria e realista, é um câncer social. Algo que legalizou a barbárie, e desumanizou milhões de pessoas. Criou a ideia de céu e inferno, um deus "todo bom", apesar de perverso, ególatra, infanticida, misógino, ditador e facilmente enfurecido por não ser amado, adorado e obedecido por todos, assim como um diabo maligno que o "todo poderoso" não teve a capacidade de destruir.
A partir daí surgiram as pessoas "de deus" e as "do diabo", ou seja, os humanos "de bem" contra os monstros, os demônios, os demoníacos. Não importa se esses "diabólicos" não fizeram mal a ninguém, por serem quem são, devem ser mortos, torturados, queimados vivos.
A verdade, quando se lê a bíblia, é que aqueles textos não tem amor, muito menos um deus amoroso. A maioria dos cristãos são fascistas e apoiam até mesmo chacinas em favelas, não por acaso. O cristianismo nunca foi sobre amor, por mais que haja uma minoria de cristãos que o levam dessa forma, e a esses todo o meu respeito apesar das divergências que temos de filosofia, crenças, e outras coisas.
Mas o cristianismo em si, é a religião do ódio. A maioria deles reproduz o deus bíblico de fato. Um ser enfurecido por sua pequenez, narcisista, megalomaníaco, que precisa urgentemente de um terapeuta. Um ser que nega sua história, sua origem. Que se sente tão minúsculo que precisa fingir que é gigante. Ele mesmo se coloca como todo o bem e todo o mal no velho testamento.
As pessoas tentam romantizar o cristianismo, mas o próprio Jesus em uma passagem do chamado "novo testamento" faz uma parábola comparando-se ao rei e seus seguidores aos súditos desse rei, que afirma que todos que forem contra "a coroa" devem ser mortos. O amor cristão é uma farsa ideológica. Eles só tem amor por aquilo que é igual, que segue suas regras. O diferente sempre será "do Diabo", um "monstro" a ser combatido. Quem não se ajoelha, sempre será o demônio pra eles, desumanizado, odiado, que deve ser queimado sem dó nem piedade. Pelo ponto de vista humano, no melhor sentido da palavra, o cristianismo, assim como seu deus, é o verdadeiro maligno.
- Marcela Lobato
Nossa evolução individual é tão letárgica,
que a promiscuidade social, varre nossos argumentos e
nos corrompem coletivamente.
