O Amor é como o Vento
O vento suave acaricia meu rosto, enquanto os pássaros cantam melodias serenas ao fundo. O céu exibe tons de laranja e rosa, anunciando o fim da tarde. Cada segundo que passa, meu coração se enche de expectativa, aguardando o momento de te ver surgir entre as árvores, trazendo consigo a luz que ilumina meus dias.
Entre milhas e memórias, sinto teu cheiro no vento e teu toque nas estrelas. A distância se faz presente, mas não apaga a chama do amor que em mim arde, mesmo que mil calendários passem ou oceanos se estendam entre nós.
Eu sou um viajante no tempo, um náufrago na saudade, buscando teu sorriso em cada amanhecer. Porque o que somos sem o outro senão um eco de nossos próprios sonhos?
Te amo entre o sol e a lua, entre o céu e o abismo. E mesmo que estejas a mil e quinhentos quilômetros ou a quatro anos de distância, meu coração ainda dança ao som da tua existência. E assim, sigo em frente, sabendo que um dia nossas almas se reencontrarão, como se nunca tivessem se perdido.
(06/09/2024)
Se o vento parar de soprar,
E o sol se recusar a nascer,
Ainda assim vou te amar,
Até o mundo inteiro desaparecer.
Pois você é minha razão de viver.
O CARENTE
Entre as sombras dos desejos alheios,
Dança o carente em laços de vento,
Tateia sonhos de afeto, em gotas de orvalho, borda devaneios,
Em busca de um toque, de um abraço, de um consentimento.
Na penumbra suave de olhos que o negam,
Ele curva-se e molda-se na espera que é vã,
Não vê que a dor que o cerca e cega
É o reflexo frio da alma afã.
E o manipulador, maestro de silêncios,
Toca subtil as cordas do medo e da solidão,
Tece promessas que, como véus de incenso,
Dissipam-se no ar, sem forma ou direção.
O carente, perdido na fúria que calafrios lhe faz,
Não percebe que a prisão é leve, feita de ar,
Que no abandono é o outro que lhe rouba a paz,
Esta ironia amarga e silenciosa,
Onde o espelho engana os olhos marejados
Quem procura aprovação tão ansiosa,
Encontra um eco de corações fechados.
O amor próprio, joia oculta em si,
É o farol esquecido num porto de amor,
Enquanto se ajoelha a quem não quer ouví-lo,
A liberdade jaz, oculta em seu valor.
E o manipulador, ávido devorador de almas,
Sacia-se da fragilidade de quem amor lhe implora,
Mas, no fundo, a sua fome que aos demais causa traumas,
É de um parasita que tudo devora.
Doce tragédia de vultos entrelaçados,
Num teatro de sombras e desatino,
Onde a dor é cantada em fados,
E brincar com os sentimentos do outro, um perpétuo destino.
E assim dançam, como folhas ao vento,
O carente e o que o controla em segredo,
Até que o despertar seja um lamento,
E as correntes se desfaçam, sem dó nem medo.
Mas há uma força, latente, escondida,
Quando o carente por fim se olha
ao espelho,
A rejeição não é mais ferida renhida,
mas sim, o voo final, o adeus ao velho.
Então ele ergue-se, sem nunca mais se curvar,
Agora a sua busca não é por rostos, nem gestos vazios...
No brilho dos olhos que acabam de despertar,
Vê-se a liberdade, num coração que não é mais dos gentios.
E assim o jogo termina, não com gritos,
Mas com o silêncio da alma sabia, que por fim aprendeu,
Que a verdadeira luta não está nos conflitos,
Está em aceitar-se o que se é,
E não chorar o que se perdeu.
E no fim, o manipulador, solitário ao espelho,
Vê apenas o vazio que ele próprio bordou,
Sua arte, pintada num traço vermelho,
Nada construiu, apenas se desfez, e então... se finou...
T. M. GRACE
Bom dia amores, que até o inverno traz flores. Rosas negras, cotovias, vida cheia de sabores. Vento leve esfria a face às rapinas tão selvagens. Sopro raso de rebojo a que a água cobre as margens. Outro dia, cotovia, outro dia, alegria. Sê-de inverno, sê-de mundo, horizonte, céu ao fundo. Eu respiro, eu existo, não me rendo, eu insisto. Que onde há luz também há sombra e onde há inverno faço ronda.
Cá estou eu, bem pertinho do meu melhor amigo, sentido a brisa em meu rosto, e até o vento soprar moderado em intervalos, coberta por este incrível céu, amarelo, laranja e tons de azuis intermináveis, e um grande sorriso que vai da minha alma ao meu coração, comovem-se em uma lágrima de amor e gratidão.
A play list me arrancando arrepios extraordinários, maiores que o frio, maiores que estas lindas montanhas, mas tão pequenos quando comparados ao cantar feliz do meu espírito, dançando ao pulsos do ser inteiramente vivo e grato.
Devo parte dessa energia a você, que fez brotar do cansaço a mais sincera alegria e mais linda harmonia, tão perfeito como este Universo inteiro, doando-se para nós, todos os dias, nos levando ao extraordinário de nossas vidas.
E as mais lindas memórias.
CERTAMENTE ESCRITAS COM UM RISO BOBO, MÚSICA, ARREPIOS E ALELUIAS.
_SRTA.SPÍNOLA
Nos braços do silêncio, onde a lua chora,
E o vento sussurra, histórias de outrora,
Sinto a saudade, que a noite devora,
Do doce amor, que a distância implora.
Teu sorriso, memória que o tempo consome,
Brilha em meu peito, um vazio sem nome,
E cada estrela, no céu sem renome,
Reflete o desejo, que a ausência promove.
Isabelle, é seu nome.
Em sonhos te vejo, num abraço de luz,
E na escuridão, o coração se conduz,
Para os momentos, onde o amor reluz,
No toque suave, que a distância traduz.
A tristeza é o eco, de um beijo esquecido,
Nos lábios do tempo, que segue rendido,
À espera do dia, em que seremos unidos,
Num eterno abraço, de amores vividos.
E assim sigo, na esperança velada,
De que um dia, em tua alma ancorada,
A tristeza se faça, de alegria dourada,
E a saudade se torne, presença encantada.
Nos braços da angústia, onde a noite desaba,
E o vento gelado carrega um pesar,
Sinto a dor que o silêncio traz,
Do tormento que a minha alma não pode calar.
Tua ausência, um vazio que me devora,
Ecoa em meu peito, uma dor sem fim,
Cada estrela, no céu que chora,
Reflete a dor que vive em mim.
Em sonhos, te busco, num abraço incerto,
Mas na escuridão, só encontro a dor,
De momentos vividos, num amor deserto,
A saudade se transforma em dor.
A tristeza é o nosso fardo, de um riso perdido,
E assim sigo, na incerteza,
De que um dia, na tua lembrança,
A angústia se torne, paz e harmonia,
E a dor se dissolva, na luz de um nosso novo dia.
Nos braços da angústia, onde o ceu me abraça,
E o vento sussurra segredos profundos
Sinto a dor que a vida, em silêncio, se embaça,
Em ecos de sonhos e pesadelos imundos.
Teu sorriso, memória que o tempo devora,
Brilha em meu peito como estrela apagada,
Cada astro no céu é uma chama que chora,
Refletindo o vazio de uma jornada marcada.
Em sonhos, te busco, mas sempre me perco,
Na escuridão, sou um poeta sem rima,
Buscando respostas no silêncio da minha vida
Mas apenas encontro o vazio que me consome
A tristeza é um fardo, um nó que não passa
Um labirinto de sombras difícil de atravessar
E a esperança é uma chama que tem um preço alto a brilhar.
Mas na sombra profunda, há um sopro de calma,
Um convite ao descanso, uma promessa discreta,
Onde a dor se dissolve e liberta a alma,
E a paz, finalmente, se faz completa.
E assim, na angústia, encontro um sentido,
A morte, um alívio que acolhe e redime,
Na sua quietude, sou enfim conduzido,
A um lugar onde a dor não mais me atinge.
Nos dias de chuva que encontro a paz.
No barulho da água empurrada pelo vento, escorrendo pelo chão, batendo na parede, na janela, na telha,
E mesmo assim soa como música,
feita para tranquilizar,
Acalmar a mente. A minha mente.
Nos dias de chuva eu descanso sob o cobertor
e abraço o meu amor.
A jornada de nós dois
Em meio ao tempo, ao vento, à estrada, nossos passos se cruzaram sem aviso, e desde então, cada amanhecer se tornou mais vivo.
Era sonho, era plano, era destino, feito de risos, de promessas e abraços, onde cada gesto construía um novo laço.
Os dias trouxeram desafios, mas seguimos lado a lado, porque o amor não é perfeito, mas é forte, é sagrado.
Juntos aprendemos a esperança, a acreditar no amanhã, pois onde há amor verdadeiro, sempre há luz que nos guia, nos sustenta, nos alcança.
E se um dia a tempestade vier, se o medo quiser nos deter, segurarei tua mão, e juntos faremos o sol renascer.
Pois amar não é apenas sentir— é construir, é renascer, é existir. E em cada sonho que sonhamos juntos, sei que tudo valeu a pena.
Sorvete de sol
Olha o sorvete! A orla começando a caminhar...
Vento leve da brisa, pés no chão... ah! como é tão, tão...
Olha o sorvete!; ...devaneios, delírios-delirantes...
Como pode existir um sorvete de sol?!..
Agora?! Ainda com este frio?! Sorvete, sol, intrigantes!..
Com quem eu reclamo?!.. Como pode? Aqui é praia!..
Como se lá' não pudesse frio estar!
Louco, loucura, a quem contestar?!..
Tudo que peço 'e um pouco de SOL, tão, tão...
Olha o ônibus!...
Preciso ir ao trabalho! Seco os pés, mas não esqueço!..
Compromisso comigo mesmo; a praia, sol, sorvete...
{eu prometo que vou voltar para você de manhã, quando eu colocar meus pensamentos em ordem,ovento está trazendo sua voz}
Não há abrigo para este sonho novamente.
Olho para o céu e preciso entender que o vento nem sempre virá em minha direção, e que nem todos os dias poderei ter a sua companhia, Sol.
De fato só nos encontraremos novamente em um eclipse! e quem sabe o universo não acabe no exato momento em que nos juntarmos distantes, em um só.
Do telhado,
eu vi o rosto da eternidade
as pombas circulando
em meio ao vento,
o tempo, invisível
fluindo os sentidos,
no ar das inspirações.
o amor, as vezes é verde
semelhante a árvore
nela mora, muitos seres
deveres, históriase estações.
Eu escrevo, mas sei que não chega até você. Essas palavras são em vão, estão ao vento.
Mas eu queria que entrasse direto na sua mente. Como telepatia.
Acho que seria o único jeito de fazer você entender.
As vezes em que falei, as vezes que você meu deu chance, nunca consegui terminar e falar o que realmente eu queria. Eu fiquei confuso, nunca consegui falar tudo. Mas acho que mesmo assim você entende.
Essa saudade é estranha, saudade de uma pessoa que está aí, mas tem uma barreira não me deixa chegar. Eu poderia ligar, chamar para conversar. Mas eu já sei o que vou levar se eu fizer isso.
Eu me contentaria com 20 minutos de conversa por ano rs. Da última vez sua voz demonstrava uma emoção forte, como se estivesse derretendo como se estivesse querendo falar mais coisas, mas que não podia. Era um tom amoroso, de ternura, doce, muito doce. Eu sei que você sente falta de mim.
Mas no fundo, "o que" você sente por mim?
Será que é realmente coisa da minha cabeça? Não pode ser, eu falo com muitas pessoas, conheci muita gente, muitas mulheres. Mas esse jeito de falar comigo...de me olhar. Você só pode sentir o mesmo que eu. Agente se ama.
Sua crueldade é o meu maior sofrimento... me afasta. Parece que você sabe a fórmula para eu não te esquecer. É assim que sempre conseguiu me trazer de volta. Me deixando de lado, me desprezando.
Você pegou o jeito. O engraçado é que eu não sou uma pessoa que age assim com outros. É só com você mesmo. Você me tem nas mãos.
Mas sigo firme, só pensando. Dessa vez quem vai ter que vir é você. Não estou te esperando. Mas estou preparado. Você vai ver... eu sei virar o jogo. Quando esse dia chegar você vai tomar o golpe final.
Faz tempo...mas ainda te amo.
Duas almas tristes dançando separadamente ao vento. Não há mais beijos, sorrisos, abraços... Duas faces em tons de misteriosos descontentamentos... Tudo o que antes parecia eterno e belo agora não passa de um vão momento... Rajadas crueis de palavras frias e dilacerantes que sempre causam estardalhaços... E muitos tormentos em nossos pensamentos... Há sempre um vazio aqui dentro, Não importa onde eu estou ou o que faço ... E pela noite silenciosa, na vã tentativa de acabar com a dor da saudade, invisível ao teu lado eu passo... E a cada passo que dou em tua direção eu me desfaço deixando pelos caminhos os meus pedaços. E o mesmo laço que um dia uniu as nossas almas - hoje, é o laço de nosso próprio enforcamento. Porque o nosso amor... O nosso amor é um suicídio lento!..
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