O Amor Covarde
Tia Ci,
Sinto sua falta,
Sinto saudades,
O que mais odeio no pai, foi o que mais herdei,
A covardia...
Sinto saudades das tardes de domingo,
Do carinho no pé,
Na sua barriga,
Onde nem a Kelly já tinha nascido,
E já amava como melhor amiga,
Te amo,
Em todo raiar do dia,
Lembro de você,
Dos jogos com o Lê,
De vídeo game ou até o jogo roubado no par ou ímpar da foto...
Estou chorando hoje ,
Como chorei naquele dia de reação errada no elevador em São Paulo,
Sou omissa,
Mas,
Te amo muito.
Você é mãe pra mim também, tenho medo de te perder e tô perdendo, por omissão...
Você, o Lê, a Kelynha desde sua barriga, saudades de ser chamada de Gui...
Por vocês...
Amo demais,
Me perdoa,
Mas, tô morrendo de saudades.
Minhas borboletas no estômago morreram. Mas não de forma natural, foram covardemente assassinadas. Faltou reciprocidade, e elas não resistiram. Não tem mais frio na barriga, agora é frio no coração.
Quando eu penso na morte, eu penso na vida que quero viver. Talvez eu seja covarde, talvez eu seja forte. Eu sou vários temperos ao mesmo tempo. E às vezes eu acordo e penso: o quê estou fazendo aqui?
Covardia?
Não é covardia você se afastar de algo ou alguém;
Isso é prevenção.
Quando algo não esta dando certo se afaste,isso não e desistência;
É sabedoria para esperar a hora certa.
Quando alguém não se interessa por você, retire-se de circulação
Isso não é covardia ;
É estrategia para saber se é reciproco.
E as vezes ate é,porem a outra pessoa ainda não se deu conta disso,
e precisa da sua ausência para perceber o quanto quer sua presença!
E se ainda assim achar que isso é covardia,
então "acovarde-se"!
No calor da tarde,
Um simples abraço -
Sinal covarde.
Virou amasso.
Perdurou por dias,
aquela Paixão (ardente).
Acabou-se porque vias:
o final era pendente
Como um emaranhado -
tão difícil para ser arrumado
(Se faz).
Como apenas um fio
(Se desfaz).
Sente que se vai;
não se vê quando vem
Grito!
Ó paixão!
Preferiria a solidão...
Não fosse tão difícil seguir a razão.
Silêncio; Pensamento
Amor te quero!
Mas ninguém quer me dar-te.
Me desespero.
Procuro pelo abate.
Abate da solitude.
Um fim sem finitude.
Arrasado...
Em busca do parado,
Pela noite acordado.
No amor marcado;
Encontra-se um agrado
Amor onde te acho?
Na rua,
Dentro de um carro,
Sob a luz da lua,
Ou no meio do riacho?
Pensamentos desvairados
Seguem o passado.
Daquilo que já foi,
Áquilo que há tentado.
Indignado,
Coração sem rumo
segue o traçado.
Quem sabe o luto
Te deixa paralisado.
Se até o sol nasce, após uma devastadora tempestade... por quê você se entrega assim, tão covarde, na primeira garoa (...).
chego demasiadamente tarde
Não me tenha como covarde;
Me tenha como um louco que luta para te ver sorrir mais tarde.
A árvore está sendo plantada, mas, vejo a nossa chegando já no outono, a primavera já se passou, da sua fruta não consigo me lembrar do seu gosto
Acredito que tudo está indo, acreditando nos meus ideais e investindo, vendo nosso amor indo de fininho.
Não quero olhar da janela e só econtrar do nosso lindo amar, apenas seus resquícios.
DESAFOGO
não há covardia,
ao fugir do inevitável.
ao fugir do certo, que é certo
em cada momento contado
(e incerto).
não há fraqueza,
em aceitar a dor;
que por muito te consome
e que por pouco te corrói.
que já te fizeste enxergar
o tanto que (te?) destrói.
não há prazer,
em ganhar uma luta perdida.
se tua resistência faltar
(se tua existência falhar)
é uma derrota
(garantida).
não há vida,
se cada sopro dado,
não passa de vento gelado
pra escorrer na ponta de teus dedos
como teu destino
(lacrado).
só há pensamentos
(amassados)
sobre onde erraste,
sobre onde falhaste;
num brilho obscuro
que busca um contraste.
que tua mente aflita,
(reflita) todas as cores
que te foram roubadas
pelas armadilhas da tua alma.
que teu amor receba,
tudo que habitar
nos teus mais vorazes desejos.
e que sinta em cada um deles,
(um beijo?)
um sopro de ar quente
novamente.
Foi libertador
Saber que eu não fui culpada
Saber que o que nos afastou
Foi a sua covardia idiota
Sua mania de ser certinho
Sua vontade de continuar agradando
E que você, muito mais que eu
Vai precisar conviver
Com as consequências
Das suas "não-escolhas"
Desprezamos nossos sentimentos até mesmo quando eles ardem no peito. Somos covardes munidos de silenciadores. Aprendemos que é mais fácil anestesiar a dor da dúvida, pois ela aceita pequenas conquistas. Um brinquedo, uma viagem, um carro, uma promoção... Aprendemos a sentar e a fingir de morto para ganhar míseros biscoitinhos. Aceitamos a mediocridade nas relações porque tememos que a dor da entrega seja aguda. Seria incrível ter coragem para sair dessa entorpecida vida de extintor, séria mágico permitir que aquela pequena faísca durasse tempo suficiente para incendiar nossa alma. Aprendemos a querer demais e a nos doar cada vez menos. Não é difícil andar de mãos dadas, difícil é caminhar na mesma direção.
COVARDE
Se, assim, bater de novo à minha porta
Ah saudade! deixai quieta a minha dor
Não mais me traga sensação que corta
Que açoita a emoção com aflitivo ardor
Do pouco o tudo na recordação importa
E nada comporta um gesto tão opressor
Pois bem, cada lágrima pesar transporta
Então, dar-me-ás suspiro pra lhe transpor
Mas, aí! no peito bate forte está aflição
Sussurra em voz alta, em árduo alarde
Avidando um aperto no sisudo coração
Tremo... Sôfrego... E doloroso... sufocado,
... me deixo bater a saudade como covarde
E me ponho a sofrer como um apaixonado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 dezembro, 2022, 11’42” – Araguari, MG
Grande Covarde
Não, não e não
Eu não vou permitir você me apagar
Sei que está escurecendo mais a culpa não é minha
Acho que é demais pra você amar alguém como eu, que brilha tanto como o sol
Que ama explorar a beleza do que é viver,
A intensidade do que possa ser o nosso amor te assusta mais do que suas meias verdades
Sim é isso mesmo que você é um grande covarde
Você não tem coragem de se entregar de novo
E desconstruir todas as possibilidades de sermos mais apaixonados é a sua melhor opção
Na realidade eu sei o que está acontecendo
Não, jamais você saberá e nunca poderá saber o que é melhor pra mim
E não, você não me conhece
Eu sei que sou melhor do que você
Ainda bem que acredita que estou presa a você até a morte
Mais esta se tornou a minha esperança, o dia da sua partida eterna.
Pandemônio Emocional
Covardia invejosa
Medo incessante
Felicidade ambiciosa
Coragem distante
Há muita coisa em mim!
Filo fobia insistente
Sei amar alguém
Não sei amar muita gente…
Sinto meu peito muito cheio
Não me sinto consciente.
"Na fé existe o forte e o fraco, o corajoso e o covarde, o interessante é que o corajoso é o que tem medo, o covarde não. O corajoso tem medo de perder a sua amizade com Deus, medo de ofender a Deus e o covarde não tem esse medo."
Por Ela Eu Vivo, Morrer Seria Covardia.
Mas Com Certeza, Eu Daria Minha Vida Pra Salvar À Vida Dela.
