Coleção pessoal de bruno_c_zinhani

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⁠Poesias que nascem para amores que florescem.
Lhes pergunto,
Como é possível, amar alguém sensível,
Repleto de amor, mascarado pelo pudor.

Me esquecer não quero,
De tua inocência
do mais puro esmero;
Sem trabalho

Te procuro - imagino.
Tanta beleza
Cercada pela delicadeza,
A flor mais bela.
Um jantar a luz de velas

Te tenho - quero.
Você em meus braços
Sentir o teu corpo
Percorrer teus traços.

Preciso te enxergar
Se não vou me afogar
Num mar de solidão
Sem poder lhe cantar

Conquistar o teu amor
Não tenho medo da dor

⁠Sentimentos sentirei.
Aí de quem disser,
Que não o farei.

Memórias que passam.
De que sentimentos me falam?
Nunca senti.
Dizem que vem de ti!

Porém de tu não sinto nada,
Só sinto o vazio.
A cada passada -
Uma solidão angustiada.

Sozinho que vago
Pelas ruas
Em meu âmago.
Sinto falta de tuas luas.

Besteira dizer.
Que jamais senti;
Pois um dia te vi,
Diz de prazer.

Contudo,
no passado se encontra.
Só no futuro,
Estarei a pronta.

Sentir-te em meus braços,
Dar-lhe meu afago.
Me tira dos cansaços
Que é não estar em teus abraços.

Longe de mim vazio,
Me cansei do seu perfil.
Quero meu amor.
longe só encontro a dor.

Dor da solidão,
da falta de paixão.
Quero meu amor.
Aquela que me dá valor.

Quero meu amor.
Sai de mim,
se tu não for.

Quero meu amor,
Não para o fim da solidão,
Mas para que meu coração
Possa te dar minha paixão.

Sozinho.

Quero meu amor.

⁠ Um dia
Um dia qualquer; acordo, ouço as notícias - roubalheira de sempre -, nada fora do normal. Durante a manhã, o comum sem fim. Estudar.
Horas passam. Rotina normal; cansaço mental.
Final de tarde, algo diferente aconteceu. Alguém procurando uma mochila. "Que menina linda". Tentei ajudar; me ofendeu? Foi o que me disseram, pois quase não a escutei.
Segundos; minutos; horas.
Lembro-me de chegar do treino; cansado, exausto - me chamam pra sair. Por que não?
Saio de casa, arrumado e desgastado. Nada fora do normal.
Na entrada do bar, algo surreal. Tamanha beleza - enorme sofrimento; invisível, sozinha -, diferente.
Me aproximo. Desculpa?
Conversa vai, conversa vem. Será que é solteira?
Que menina linda!
Assunto interessante; muito parecida comigo. Estranha na sua própria existência, normal na diferença - "que lábios são esses..."
Todo mundo perde a graça - só tem gente chata - perto dela. Não ligo para mais ninguém. Quero conversar com ela; papo estranho, fora do normal.
Convida-me para sentar no chão. Por que não?
Final de festa, hora de ir para casa. Chega o Uber. Um beijo - inesperado - meu coração acelera; fico bobo. Retribuo. Caminho de casa, um sorriso que não sai do rosto.
Cadê o normal?

⁠No calor da tarde,
Um simples abraço -
Sinal covarde.
Virou amasso.

Perdurou por dias,
aquela Paixão (ardente).
Acabou-se porque vias:
o final era pendente

Como um emaranhado -
tão difícil para ser arrumado
(Se faz).
Como apenas um fio
(Se desfaz).
Sente que se vai;
não se vê quando vem

Grito!

Ó paixão!
Preferiria a solidão...
Não fosse tão difícil seguir a razão.

Silêncio; Pensamento

Amor te quero!
Mas ninguém quer me dar-te.
Me desespero.
Procuro pelo abate.

Abate da solitude.
Um fim sem finitude.

Arrasado...

Em busca do parado,
Pela noite acordado.
No amor marcado;
Encontra-se um agrado

Amor onde te acho?
Na rua,
Dentro de um carro,
Sob a luz da lua,
Ou no meio do riacho?

Pensamentos desvairados
Seguem o passado.
Daquilo que já foi,
Áquilo que há tentado.

Indignado,
Coração sem rumo
segue o traçado.
Quem sabe o luto
Te deixa paralisado.