Noturno
Cair noturno
Enquanto digito no meu teclado
Imaginando quaisquer pecados
Que um padre, por aí, perdoou
Estou certo de que ele já amou
Afinal a humanidade é uma só
Bem como cada ser é individual
Todos erramos e até repetimos
Fugindo de um lado intelectual
Aparências caem no cair noturno
Cada um demonstra o que ele é
A essência convive com o existir
Conheçamos ou não um Maomé
Ignorando os credos, seguimos
Com a força da bênção interior
A realidade nem sempre é dura
Basta uma reflexão a todo vapor
Olho a mim mesmo, me conheço
Todavia perco-me em pleno ar
Conspirando sobre o outro lado
Como um marinheiro sem mar
Não queremos dedos apontados
Precisamos de abraços de perdão
Somos sempre jovens insensatos
Apenas romancistas sem religião.
NOTURNO
Perfil agudo, dissecando
O pêndulo da meia-noite
Na ventura da neblina dissipada
Em voz rebenta.
Sombra adversa, inquietante
Na palavra desvendada.
Fio da navalha
Pólvora do filho da noite
Ofício do verso oculto
Desmistificado.
O verbo se inteirou açoite
Flexas abortaram na espada.
Ele estava lá!...
Ainda posso ouvir o tambor
Sentir o tremor das palmas.
LÁ
Quando eu fugir, na ponta duma lança,
Deste albergue noturno, em que me vês.
Não sei que sonho vão, nem que esperança
Vaga de abrir os olhos outra vez..
Porque a esperança doce, de criança,
D’inda os poder abrir na placidez
Duma nuança mansa que não cansa,
Lá, para além dos astros, lá, talvez?
Há de ser ao cair do sol. Ereto,
Tal como sou, rudíssimo de aspecto,
Mas tão humilde, e teu, e se te apraz,
Eu te verei entrar, suave sono,
Nesse veludos pálidos de Outono,
Ó Beatitude! Angelitude! Paz!
A melhor maneira de aproveitar a noite, é admirar o céu noturno, ao observar uma estrela, aquela que é a mais cintilante de todas elas. E poder saber que, em algum lugar muito distante, longe de você, até um local desconhecido de você,há a possibilidade de haver alguém que, no mesmo momento, está contemplando a beleza iluminada do mesmo astro e, também diz a si mesmo, "Que saudade".
Delírio noturno
Estou em algum lugar
A ouvir sozinha única e exclusivamente
O barulho do cair da chuva lá fora.
Não sinto absolutamente nada
Apenas uma calma e uma brisa gelada.
Neste momento, neste exato momento
A chuva engrossa e eu a ouço cair com mais força.
Sinto que essa é a forma que a chuva encontra de me dizer
Que não estou só.
Assim, continuo a pensar coisas sem sentido.
A chuva, então oscila a intensidade
Com que toca a terra e a minha face.
E confunde quem por ela espera
No sertão, o sertanejo, a pobre erva.
Igual é meu pensamento
Que muda... muda como o vento.
O que aconteceu, chuva
De repente ficaste muda?
Conte-me, o que ocorreu?
Se por um momento não oscilou como eu
Então algo errado você cometeu.
Não esqueça que estás comigo
E estou com você.
Prometemos estar sempre juntas
Em todos os momentos,
Lembre-se... em todos os momentos.
Mas o que é agora?
Ouço é o barulho do vento, não mais o seu.
Ele, o vento diz que está sofrendo
por você estar assim.
Quero saber chuva
Fales-me, o que foi?
Digas, senão dói e eu já não suporto sofrer.
Perceba, por favor, o meu delírio
Veja que sozinha clamo
Para estar com você.
Acredite, não mereço que me faça sofrer.
Assim, vão acabar pensando que enlouqueci.
Não quero amiga minha, isso pra mim.
Quero apenas a verdade
A amizade
A cumplicidade
É apenas isso que quero do mundo.
Porém não encontro
Por isso deliro durante a noite
Procurando e encontrando imaginariamente
o que não acho, em você.
Diz-me então chuva, se foi por quê?
Quando eu olho em seus olhos
É como assistir o céu noturno
Ou um belo nascer do sol
Há muito que detêm
E, assim como aquelas velhas estrelas
Vejo que você veio tão longe
Para estar bem onde você está
Quantos anos tem a sua alma?
NOTURNO
De tanto e todo sentido
por meu olhar querido
seguem tuas mãos investindo
Mesmo lá fora um vento frio
cá dentro, nós aquecidos
afeições cheias de fascínios
fazem esse amor seguir seu caminho
Horas e horas de inestimável valor
Música em rimas seduzidas
haja imenso tanto carinho
numa relação além do amor
e afagos perfeitos
em diante achamo-nos
acolhidos em ninho!
O tempo em que o dia virou um pesadelo noturno , escuro , frio ... vazio , séria o fim ?? séria o tempo ingrato ?? séria poesia ?? a realidade, um sonho ou fantasia ?? não sei ... a letra perfeita a qual descreveria o inexplicável
Noturno
Sou um caminhante noturno
Escuto sussurros sem ritmo
Saindo por entre os escombros
vejo a satisfação dos perigos
O navegar dos desejos
A angústia solta
Como um pêndulo oscilante.
Tenho uma inabalável vontade de viver
Um sentimento qualquer coisa
Alguns desejos bandidos
Outros fantasmas emboscados
Planos, quem sabe?
Fantasias, algumas
A passos rápidos sigo
Rumo ao centro do
Buraco- negro
você me entende?
Caminhar no escuro ou ficar em silencio, morder os lábios para olhar o céu noturno, esperando que uma estrela cadente passe e traga uma nova mensagem.
“A criatividade requer apenas um pouco de imaginação e um olhar puro ao contemplarmos um céu noturno, iluminado por estrelas tão distantes de nossas mãos mas tão próximas que podemos admira-las incessantemente. Isto faz parte desse cenário tão imponente mas ao mesmo tempo tão sutil e carente de cuidados, que muitas vezes negligenciamos tão teimosamente.
NOTURNO (soneto)
O silêncio sobrou-me como alento
E o vento ressoa a última vindima
De ilusão... Desagregada da estima
No tempo noturno bem mais lento
O sino da matriz soa em pantomima
Chamando a esperança do relento
Para que se funda ao sentimento
E derrame em fé e não só lágrima
O sono evoca vinho como fomento
A solidão adentra na noite a cima
O relógio no pensamento, tormento
Me busco, e não encontro a rima
Me olho, o passado vira lamento
E o aninar na vigia não aproxima
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Último dia do mês
Crimes noturno - Alan Maiccon
Já são 0 horas sexta feira
Balada o pen bar
que pena
Eu não podia estar lá
Você foi e não me convidou
Nem me ligou para comunicar
vou ligar para ver se ja voltou
Ou é fim do nosso namoro
Virei a noite toda ti ligando e nem aí
Passou a noite toda curtindo por aí
E não chegou a se lembrar
Que eu ainda estou a ti esperar
Virou veneno
2x
Lembra que uma hora pode ficar sem me ter em suas mãos
Daqui a pouco não terá mais
para chamar de seu
Tudo que se faz demais
Ninguém tolera mais
Você vai voltar a me procurar
Iludida por um amor
Que nunca mais será seu pois acabou
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