Nostalgia da Infancia Perdida
Embriago-me de solidão...!
Amargura-me a noite sem lua...
A nostalgia toma conta de mim
E entre soluços deixo navegar lágrimas que queimam
A minha face e sem pressa escorrem...
Entre as pálpebras fechadas...
Esqueço-me das horas que passam
Para pensar num passado ainda tão presente
E atravesso a sagacidade das lembranças
( eu quase as esqueci)
E eu ali quieta esperando encontrar
Não sei bem o que?!
Num momento em que o céu não tem estrelas...
Nem brilho... Num desencontro fulgente...
Dos eternos amantes...
Noturna inquietação de sentires
Embriago-me de solidão
Afago meu peito e lá está a paixão...!
O tempo nos traz a nostalgia regada de momentos vividos e que algum tempo ficaram adormecidos na memória.
Lá no morro tem batuque e samba
Tem nostalgia,
Serena e seresteiros
Sobem e descem as favelas
Domingo: sol, praia...
Mulata, samba na rua
Muita gelada e conversa
Goles de alegria,
Roda de amigos
É festa.
Bate- papo, tem futebol
Maracanã lotado
Um só grito de gol
Garotada rola na areia
Empinam papagaio e pipas
Brincam em barracos
Garotos e meninas
De repente fogo
Balas perdidas nas vielas
Medo, terror
Homens de fardas
Reviram casas
Inocentes pagam a conta
De bandidos de paletó
Muita droga,
Muita dor
Juventude se acabam
Pais choram por seus filhos
Pedem paz, justiça
Amor.
É bem possível que a nostalgia besta que me solapa a alma, seja também pura utopia; porque será mesmo que já houve tempos melhores?
“Um café quente e um pouco de nostalgia para essa noite fria ,acompanhada com um velho cobertor que estava guardado na ultima estante do meu querido sótão que conserva lembranças dos meus dias felizes que tive no verão passado , com o anjo que tinha o sorriso arrebatador que quando encontrava-o meus olhos se tornavam incandescentes , sua boca rósea aumentava o meu desejo de toca-la , seus cabelos pretos como a noite sem estrelas esvoaçava-se ao vento , deixando tudo tão natural . Na ultima noite do verão , avistei seus lindos lábios , em meio da sua barba pra fazer que dava um charme a mais , aquela visão registrei pra nunca mais esquecer ,até hoje tenho essas marcas aqui em meu sótão onde venho nas noites visitar e reviver o meu encontro com o anjo ,apesar de ter sido distante , sentir o seu corpo no meu ,me aquecendo como esse café quente e o velho cobertor.”
O amor é dia apos dia
É ontem a nostalgia
É o desejo a familía
É o sonho a alegria
É a voz a melodia
É a vida a maravilha.
É o beijo a liberdade
É a esperança a verdade
É o tempo a lealdade
É o olhar a vaidade
É o caminho a igualdade
É o bem a prósperidade.
É o perdão o respeito
É o mundo o infinito
É a união o bonito.
"Morning, manha chuvosa. dias de chuva trazem nostalgia. saudades de uma boa companhia p conversar, de amar e ser amado, daquele perfume gostoso, daquele beijo roubado"
... As palavras podem suscitar todas as emoções; pasmo, terror, nostalgia, pesar... As palavras podem desmoralizar uma pessoa até a apatia ou espicaçá-la até o deleite, podem exaltá-la a extremos de experiência espiritual e estética. As palavras têm um poder assustador.
Tenho momentos de nostalgia por querer ver tudo que não vivi, às vezes com frequência sou tão indefinido e indeciso. Às vezes parece que estou sendo o que não sou, mas afinal, o que eu sou!? tantas vezes me sinto tão sem sentido, porém, isso até que faz algum sentido, embora ainda não descobri qual! É tudo tão às vezes, é tudo tão incerto que já nem sei se estou realmente diferente por fazer tudo perpetuamente igual ou se ainda permaneço o mesmo agindo de forma diferente...
Em meios as constantes incertezas, às vezes tenho a convicta sensação de ser um espectador de mim mesmo, talvez por isso busco tantas referências, resquícios, reflexos, rastros que de uma certa ou incerta forma mostra-me alguma direção. E assim quase que por fim acabo me encontrando em alguém, em alguns, em canções, enfim, vou me descobrindo, e sem que perceba me perco novamente nalguma curva do caminho, e então como instinto eu pressinto que não preciso mais me achar...
Às vezes e por enquanto vou seguindo do meu jeito na esperança de que este por enquanto dure para sempre, mas que não perdure essa nossa pressa de querer que tudo passe a caber no tempo, e de tanto passar ele já não para mais, já não sobra mais, já se escuta demais e não se ouve mais o som “ensurdecedor” do silêncio. Esquecemos que o tempo é que deve ser a dimensão de cada instante, pois, só ele é capaz de fazer com que tudo dure exatamente o necessário!.
Às vezes sinto uma certa nostalgia desse insano silêncio. Da vontade de gritar, pular, dançar, cantar, pintar, bordar, mudar tudo de lugar. Cabem tantas coisas legais, nesse buraco vazio, fundo e escuro que é a solidão.
Cai a tarde
Cai a tarde azul calma e fria
trazendo um quê de tristeza
e também de nostalgia
no roçar da brisa suave
que também tem sua beleza
Nos traz reminiscências
do cantar da Ave Maria
Que nada atrapalhe a sua noite e a Virgem Maria para sempre te guarde.
edite/29 de abril/2016
O pior sentimento que existe é a nostalgia de saber que sua vida no passado foi melhor que a do tempo atual e dizer: Eu era...
Nostalgia
Agora que penso
ter encontrado o foco
procuro seu sorriso
procuro seus olhos
procuro sobretudo sua alma
essa canção é pra você
os arranjos - desconheço
as palavras - invento-as
essa canção é pra você
sem rima alguma
cheia de nostalgia
por isso
procuro seus olhos
procuro seu sorriso
procuro sobretudo sua alma
Lamparina...
Tu, ateia luz à lembrança
Gerando cheiro de criança
E fuligem na nostalgia
Evolando memória e poesia
De um tempo que não volta mais
Sentado no silêncio do ontem, das gerais
Tão perto e tão longe, porém
Fazendo a existência ir além
De um dia ter dado partida
Na juventude já perdida
Entre ventos a soprar
A alma pôs-se a chorar
Esta solitária iniquidade
Que arde as cinzas da saudade
Na chama da lamparina
Onde não mais tange a rotina
Luciano Spagnol
Rio, 23/10/2010
19’29”
Somos movimento, razão e sentimento, realidade e ficção. Somos alegria, tristeza e nostalgia, momento e lembrança, aspirações e desesperança. Somos um pouco de tudo e as vezes, muito de um nada...
CORAÇÃO VALENTE
Estreitas veredas
não remetem a nostalgia
sobrepujada no trajeto
de infinitos passos,
Imunes às provocações
que a vida impôs,
traduzis imponente precursor
do mistério abstruso d′esta passagem,
De coração denodado
conformação oblata,
chegarás até o fim.
Mesmo sabendo que não tem fim.
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