No meio da Multidão
A solidão,
Não é o físico,
Posso estar em meio à multidão e estar só,
Companhia tem conexão com recíprocidade,
Só.
"Amigos"
Amigos são
como nuvens no chão
como um dom
no meio da multidão
ah, eles são.
Amigos são
como um tudo num vão
ou até como um sim num não
porque não?
Amigos são
chuva, vento e emoção;
amigos são
mais que simples versos pra uma
simples canção.
Amigos são
a vida
no auge da oração
ou até a morte
quando se quer dar a vida
pelo que realmente são.
São eles. Amigos.
Sou apenas mais um apaixonado no meio de multidão de 32,6 milhões de torcedores espalhados pelo mundo, ser rubro negro é uma paixão inexplicável e como apaixonados fazemos de tudo pelo nosso amor, nos sacrificamos, nos doamos, brigamos, perdemos as vezes até a razão, mais nunca deixamos de amar e expressar nosso amor; mais e o que pedimos em troca? Raça, dedicação, fibra e muito respeito ao manto sagrado, mesmo que derrotados, mais com a cabeça erguida, sempre!
Esse é o orgulho de ser rubro negro, UM VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO.
Mariani
Volta e meia meus pensamentos me levam pela mão em meio a multidão, eles me seguem deixando seu nome marcado, gravado pelo chão, fecho os olhos pois já sei a direção.
Em plena luz do dia caminho sem medo entre esquinas, esquinas essas que insistem em nos separar , então tento imaginar você o mais perto de mim, mesmo sabendo que aqui não esta, às vezes sinto que foge se esconde, em fim eu me sinto assim. Os dias passam e eu finjo que esqueci essa falta de você em mim, sabe um dos meus problemas é não ter você aqui, insisto digo e repito que quero você aqui.
O que mais quero é simples, você ali parada me dizendo tudo que quero ouvir, não te ver chorar e sim sorrir e nunca mais ter que mentir. Mais uma vez abro a janela na esperança de te encontrar , sem querer de repente sinto medo daqueles que não se entende como agora , medo de acabar sem nunca ter começado essa história, de só ter esse simples rascunho para ficar na memória, sem saber se vou guardá-lo ou joga-lo fora.
Gosto de te olhar sem falar nada, analisar, não sei parece que me acalma olhar pela janela da alma, seu jeito, sua boca cor de rosa , seus cabelos que enroscam e ficam quando vai embora. Nunca imaginei você na minha vida um dia, mais olhe agora quem diria, adoro te ver sorrir com minhas manias.
Hoje eu me despeço da minhas tantas outras despedidas, que me pareciam tão firmes e realistas mais que não passavam de breves mentiras contadas, sou daqueles que se perdem mesmo sem querer, mais ao mesmo tempo fortes de mais para se esquecer.
Não me arrependo do que está feito, só sinto falta do beijo, aquele dado não roubado onde não há regras nem permissão dando me certeza e não só a impressão, neles eu posso dizer em alto e bom som que você não é mais ilusão.
Não sei se vai ser pra sempre, mais hoje você é como um presente onde registrei nessas frases feitas, não copiadas para serem lidas e depois guardada, para quem sabe serem pra sempre eternizadas.
Passo na rua e reparo
no meio da multidão
Gente umilde que transita
junto de gente maldita
muita gente, muita gente
Almas que fazem parte
dum mundo em podridão
Quanto mais nos sentimos sós, mas andamos em meio à multidão. De repente, quando você ver que tudo passa, você sabe: Eram todos suspeitos. Porque não tinha condições de ter existido tanta felicidade e ser tão completos, todos aqueles usaram máscaras.
Aqui estou! Um pontinho tentando aparecer em meio a multidão. Estou entre o espelho e a porta, não sei o que fazer e tudo o que tenho são dúvidas e chances. O que fazer? Carrego no rosto as marcas do tempo, na memória lembranças, no olhar um brilho de quem ainda sonha. Ouço mil palavras todos os dias, e consigo poucas respostas. Mais nem me importo tanto. O mundo é mesmo um mistério! Mas só queria saber mais... Por onde passo, deixo minhas marcas, aonde vou, há sempre algo que me toca. O meu pensar é me envolver; viver experiências, fazer boas lembranças, curtir chances e viver paixões. Não me importo se eu errar, se eu cair é só me levantar, se as portas se fecharem é só derruba-las e jogar as chaves fora, não vou precisar mais delas, estas são as portas que sempre estarão abertas. Volto atrás quantas vezes quiser e se lembro que não há perigo no escuro se eu estiver de lanternas. Excluo todo o lixo de mim, não ligo pro que é banal, tento ser natural, vivo o que é legal, não há por que revolta, angustia todos sentem, consciência poucos tem, a emoção nem sempre vale o risco, mas é radical. Consumir virou rotina, a tecnologia promete muito, a vida hoje está em ritmo acelerado, não dá pra ficar pra trás, mas não posso ir tão de pressa, não há porque se estressar, isso tudo requer boas manobras e eu não vou querer entrar num deslize. Hoje tudo é questão de estilo; Qual o meu? Não sei dizer, mas sei que tenho muitos ideais. Tudo o que quero são conquistas, sei que o tempo não é o caminho é apenas conseqüência o caminho sou eu quem molda...
Quem sou eu em meio a multidão?..."Sou a diferença entre rostos e passos apressados que, envoltos a correria do dia-a-dia passam muitas vezes desapercebidos e gritando: -OLHA PRA MIM!"
O que fazer quando a compania não sessar a solidão?O que fazer quando mesmo no meio da multidão parecermos estar em profundo exilio?Pelo que eu vejo essas seram frequentes e comuns perguntas feitas pela humanidade se continuarmos assim MATERIALISTAS,EGOISTAS E GANÂNCIOSOS.
As vezes mulher, as vezes menina,
Ou só um ponto, um grão, em meio a multidão;
Procurando a cada segundo um segundo a mais,
um sorriso a mais, uma esperança;
um lugar, um refugio;
Vivendo na imcompletude de ser eu;
Eu comigo e mais ninguém,
Eu com o mundo,
Eu quero ir além;
Além de tudo que eu possa entender;
Tão simples quanto o entardecer.
Prepotente amor próprio
Sorrisos forçados
amores manjados
em meio à multidão
Eu temo o momento
em que ser leviano
irá partir teu coração
Porque os anos
não passam à toa
não voam em vão
E o teu narcisismo
de um modo ou de outro
não passa de provocação
Mas um dia coitado
chorará de saudade
de angústia, na constatação
De saber que foi vítima
de tua infeliz procrastinação.
A minha última imagem dela foi ela se afastando e entrando no meio da multidão e a partir dali ela se tornou pra mim nada mais nada menos que uma pessoa qualquer.
MÁSCARA:
Sob sol a pino, em meio à multidão,
O astro de face dupla, feições interrogativas e sorriso pálido,
Em um ritual...
Em instantes nos transporta ao mundo surreal.
Mergulhados nos movimentos rítmicos do artista.
De tal forma a levitarmos, migrar à outra dimensão.
Regressei ao espelho onde meu pai extraia sua pele
No silêncio de repetitivos movimentos verticais da gillete.
Que me gritava indagações ao futuro!
Assim se ouvia à expressão corporal do mambembe
Que cantava, encantava e decantava sua alma.
Não ouvia-se o som de sua voz,
No entanto bastava para compreender suas palavras simplórias e silenciosas,
Que me transportara à àquele mundo de imaginações.
Ante a mimica que nos expressava explicita tristeza,
Nas exclamativas lagrimas que borrava sua pele,
Nas piruetas a expressar pérfida alegria.
Nos movimentos lentos e circulares das mãos
Encenando a mulher que carrega outra pessoa.
Naquele instante, todos nós, éramos um só,
Não se ouvia as agruras do realismo...
Em meio à multidão, me senti único, envolvendo-me visceralmente.
Ao fantástico mundo dos mitos.
Pois que o artista deixara seu corpo cair inerte nos sugerindo a viagem.
Ato continuo, com a sutileza de uma pluma, recobra a vida pondo fim ao rito.
Decido ficar um pouco mais e assistir ao encantado ato do mambembe...
Despindo-se, traveste-se de sua pele natural e segue seu mundo real na busca de novo ritual.
Suspendi meu olhar vislumbrando o iluminado ser em seu mais fútil personagem.
Um rosto a mais na multidão. Sem fala, sem cara e sem canto...
E definitivamente me perguntei: O que seriamos sem esses mitos e seus rituais?
