Coleção pessoal de LuhBarbosa

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E agora vejo todo esse sentimento estraçalhado na minha memória, e essa dor no coração, dor de amor, amor mal resolvido, inacabado, amor de outras vidas que ainda serão vividas, amor que escorre na ponta dos meus dedos e já não tem pra onde fugir, infinito amor...

O que eu trago aqui dentro, vai além das lembraças, as cicatrizes tão grandes, ocupam muito lugar.

A sinceridade hoje em dia custa tão caro, quem se arrisca a pagar?...

Foi ficando cada vez mais difícil permanecer ali, ela já não era a mesma, ele também não, os dois queriam fugir, mas a cada passo dado o coração gritava, eles ainda tinham algo mal resolvido, um precisa do outro de alguma forma, mas estavam tão cansados de sofrer, preferiram partir, mesmo com uma ponta de algo que os uniam, eles preferiram viver com essa ponta de algo, apenas algo que os incomoda, os aflinge a cada noite, algo que não tem remédio, não tem cura e nem solução...

Um café bem forte pra afogar as raivas...

E quando é doce demais a gente enjoa!

Por algum tempo eu fiz questão de guardar meu coração, isolar ele de qualquer perigo, eu quis acreditar que não valia a pena entrega-lo a ninguém, porque todos iam tentar machuca-lo, mas então você veio e de uma forma impressionante espantou o medo, abriu as portas fechadas, encheu de luz e de paz, me deu tanto amor, me fez acreditar e sonhar novamente, eu chego a questionar-me se de fato "o pra sempre" sempre acaba, porque no fundo o que eu mais quero é que o nosso "pra sempre" nunca finde...Não é nada de paixão ou coisa e tal, é algo de alma, mente, corpo e tudo mais, é uma coisa assim que mexe comigo de uma forma tão sútil e bonita!

E quanto mais eu penso, mais dúvidas tenho, as certezas quase esgotadas são como água no deserto...

Eu queria me entregar a esse sentimento, mas cada parte de mim está congelada de medo, essa escuridão, esse barco afundando, não vejo resgate, não posso remar sozinha, eu quero, mas não sei sair desse lugar, preciso tanto de você hoje, mas tenho medo de dizer-te, como se diz isso, como se expressa, como se ama?...

De várias formas eu te digo sempre a mesma coisa, e de uma única forma você me mostra que nunca entenderá!

Toda a minha palidez,toda a minha dor, todo meu amor, tudo sempre intenso, raro, rápido ou longo, mas sempre muito intenso!

Me ensina a amar?...Me da a mão, me guia, mesmo que de olhos fechados, me dá confiança e recebe a minha, me mostra teu coração e eu te mostro meu coração meio que encabulado, mas sereno, calmo...

Cortei laços com meu EU interior, mas só por alguns segundos, ele anda teimoso, me dizendo verdades e mais verdades, e nem sempre isso me agrada...

A essência de mim mesma se dissolve em palavras.

Sinceramente,
Eu preferia acreditar só no que é bom, esquecer de vez a maldade, as pessoas e suas futilidades, mas meus olhos não podem se fechar pra isso, e eu não posso me calar, não sei se algo vai mudar, mas eu quero tentar até o fim.

Ainda não sei definir esse sentimento, mas tem um gosto bom de algodão doce, tem um cheiro bom de flores e me deixa com um sorriso tão sincero!

Ás vezes me sinto tão só, mesmo com todos ao meu redor...Não me acho completa, nem tão pouco vazia, tento me estudar, me vasculhar, mas sou mistério pra mim mesma.

Eu preferia ter meu anos de infância de volta, minha felicidade cabia numa caixa de giz de cera, um sorvete e um brinquedo, eram tempos em que meu sono era gostoso e sem pesadelos, e o único significado de amor que eu conhecia era o da família.E nos dias de domingo nós saiamos, era cinema, algodão doce e sorrisos. Hoje tudo desbotou, perdeu a graça, perdeu o sentido, falta algo, falta alguém...Falta um colo, um carinho e um olhar sincero, falta só você aqui pra dividir cada pedaçinho dessas longas horas.

Eu tenho andado tão vazia, tão límpida, sem qualquer sonho ou sentimento, eu só me pergunto por que estou assim, como uma folha em branco, esperando que alguém me ache, e me rabisque, me marque.

Tem tantas formas de expressar o que se sente, eu escolhi usar as palavras, porque nem sempre as pessoas estão prestes a me ouvir, então eu escrevo...