Nem tudo que Balança Cai
Imaginando nós.
Num banho... A sós
A água que cai a todo vapor.
Os corpos molhados e o calor
Corpos ensaboados
Nessa imaginação pelados
Esse banho seria demorado
Porque as roupas estariam de lado...
PING PING! Cai uma chuvinha rala, tão fininha e lenta, que enquanto as flores sedentas se abrem, recolhem-se os passarinhos, há silencio no meu jardim, chove melancolia lá fora e um pouco dentro de mim.
Gosto da mansidão dos dias cinzas que me abraçam úmidos. A garoa fina que cai nesse outono invernal pinica a ponta do meu nariz que, sem pudor, enrubesce. Caminho sem pressa nessa rotina que me agita e me engole as horas... Tem sido bom viver agridoçura do cotidiano, meio caos, meio manso -- nunca morno.
Treinei meus olhos para perceber cosinhas: essas bonitezas simples do dia-a-dia que, tão costumeiras, quase ninguém mais vê. É o que tem me desacelerado o peito e acalmado ansiedades: respiro tranquila enquanto vejo o dia passar, devaneando na fumacinha que sobe do café recém coado, percebendo a pressa das pessoas fugindo da chuva, dançando, sozinha, enquanto espero o semáforo esverdear.
Absorvo risadas como se fossem música. Deixo meu riso fazer coro às felicidades alheias. Abraço quem cruza meu caminho, espantando o frio pelo tato. Aprendi a aguçar meus ouvidos biônicos e ouvir atentamente tudo que me chega aos ouvidos. É bonito viver o presente, estar no agora. Exercício bonito deixar o amanhã para a sua devida hora...
A canção desafina,
O retrato cai e se esmiúça,
As flores murcham.
Outrora, desabrocham
Em novos vasos,
Ocupando velhos espaços.
Na esquisitice,
Estranha
Mesmice.
Sob o céu cinzento, a chuva cai incessante,
Um enredo sombrio se desenrola adiante.
O destino cruel tece sua trama trágica,
Onde armas e lágrimas marcam essa epopeia triste e dramática.
Dois amantes, outrora unidos pelo amor,
Agora envoltos em ódio e dor.
Gotas de chuva caem como lágrimas do céu,
Testemunhas silenciosas desse desfecho cruel.
Palavras afiadas como lâminas, cortam o ar,
O amor outrora intenso agora é dilacerado, sem reparar.
Em um turbilhão de emoções violentas,
As armas são erguidas, lançando sombras macilentas.
No momento fatídico, o tempo se congela,
A chuva, testemunha muda, não revela.
O som do disparo rasga a atmosfera úmida,
A tragédia culmina, a vida é subtraída.
As armas caem, impotentes e inertes,
Enquanto a chuva persiste, testemunha destruída e inerte.
Dois corações que uma vez bateram em uníssono,
Agora silenciam, abraçados pelo destino desumano.
E assim, o enredo trágico se conclui,
A chuva continua a cair, como uma melodia de adeus.
Nas páginas deste poema sombrio e triste,
Uma história de amor e dor que jamais será esquecida.
Que essa tragédia nos lembre da fragilidade da vida,
E das consequências de escolhas impensadas e perdidas.
Que a chuva lave nossas almas, trazendo redenção,
Para que jamais repitamos essa triste canção.
Existem três tipos de pessoas: as que sabem que nada cai do céu, correm atrás do que querem e fazem acontecer, as que sentam e ficam esperando acontecer e as que não fazem uma coisa nem outra porque nem sabem o que está acontecendo.
Quando as pessoas imaginam que a Felicidade cai do céu, no fundo, acreditam que vão sentir sensações positivas sem que precisem fazer nenhum esforço.
O amor é a fonte de água umido, aos olhos tristes rola no rosto cansado cai na terra refrescando a solidão da poeira no sertão.
Não tem esse negócio de uma hora dá um estalo, cai a ficha, muda a chave, etc. A vida é construída na labuta do dia a dia, dentro de uma rotina, com um plano a ser seguido. Todo o resto, do mesmo jeito que começa, termina, e sua vida vai se esvaindo aos poucos até não restar mais tempo, saúde, condição ou oportunidade para fazer o que deve ser feito.
A tempestade cai lá fora, e cá dentro, chove você. Dia e noite, como num dilúvio sem fim. E eu não posso fazer nada.
Gosto da poça que você se torna quando sou a chuva que cai no fim de tarde
Do som da respiração inundando seus pulmões
E quando me diz que sou o único que deveria estar ali
Porque parecia certo estar, quando o certo era deixar ir
Gosto
Não, na verdade gostava
Gostava dos lençóis bagunçados às seis da manhã
E da voz fraca que dizia me amar
E eu o amava como ninguém
Até o dia que não pareceu certo amar
Porque você era um oceano profundo
E eu um navio prestes a afundar
Gostava da vibração que, de longe, evidenciávamos ter
Éramos capazes de incendiar um prédio inteiro com aquele amor
Mas nos tornarmos pó antes que a chama chegasse ao fim
Hoje você é tempestade
E também a única chuva onde desejo me molhar.
então dormi sonhei me vi aos seus como um anjo cai sobre a terra olhei ao redor fogo pessoas olhei minhas asas queimarão de pois me vi lugar plano olhei prós céus as nuvens giravao do meio desceu uma luz me vi na escuridão eo sonho acabou
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp