Neblina
DESCONSTRUÇÃO
Imerso no magnetismo do colchão,
Perco-me numa neblina de sonhos, miragens e vãs divagações.
Quando acordo,
Possuo apenas um poema
De índole vácua:
E sua teia é navalha
Que o corcel da mente escalavra,
Lancina e mata.
Seu legado é o soçobrar do fluído verbo.
Seu legado é a afasia do produtivo fazer poético.
Seu legado é a elisão do penetrante, sábio e facundo verso!
Assim, o que resta é um poetar sem eco, povo nem reflexo.
O que resta é um poetar sem alvenaria, alicerce, paredes e teto.
O que resta é um poetar com malária, chagásico, asceta, Acético!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Éwy
E avisto de longe no meio da neblina
Consigo ver alem dela aproximando-me..
e quando me deparo com você
Embriago-me na doçura do teu sorriso
Olhando-te profundamente
Alem do doce mel de teu olhar
E sem perceber..
Invadindo sua mente...
Buscando da forma mais sincera
o caminho do teu coração
Abraçando –te bem forte..
E no ultimo suspiro
Morrer no calor de teu beijo.
Cavaleiro do lago
Entre a neblina
E o som da brisa no lago
Pairava a imagem de um cavalheiro
Armadura dourada e espada afincada
Na solidão daquele momento
Nada mais que seus próprios tormentos
Não havia como disfarçar diante
Do reflexo daquelas águas
Pouco tempo depois um toque cândido
Na sua armadura de metal
Era rainha que lhe jurava amor...
Pobre cavalheiro do lago...
Aquele amor pesava sobre ele
Mais do que a traição à Távola.
Dia de neblina
Novidade com rotina
Lembranças tão vagas
Sentires tão confusos
Pensamento vagando
Sei que as vezes sem querer
Olho para trás
Para ver se o passado continua em seu lugar
E ter a certeza de que não está me seguindo novamente
Cansei do caminho que me suga
Cansei porque não me leva a lugar algum
São apenas circulos
E eu me encontro sempre no mesmo ponto
São sempre as mesmas interrogações
Algo não está no seu lugar
As minhas vontades estão aqui
Gritando dentro de mim
A minha natureza não aceita esse estado tão inerte
Essa coisa que não mexe com meus sentidos
Sei que falo de tanta coisa ao mesmo tempo
Sei que sou assim tão misturada
Sei dos meus quereres se fundindo, se partindo, se querendo ainda e nunca mais
As vezes sei que nem caibo em mim, me estrapolo, me derramo
Mas o que fazer com esse meu ser, é assim que sou.
A Cidade e a Neblina
Na neblina a cidade amanheceu
Sonolenta como os últimos boêmios
E os primeiros trabalhadores matinais
Com seus gorros, capotões e cachecóis
A neblina dá uma certa imprecisão
A paisagem fica sem definição
As capelas e os velhos casarões
Na neblina ficam sobrenaturais
Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce
Quando ela deixa tudo translúcido?
Na neblina os rochedos pelo mar
São terríveis para quem fôr navegar
O aeroporto, então, acende os faróis
E não sobem e não descem aviões.
Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce,
Quando ela deixa tudo translúcido?
Terraço vazio, perto do céu
na boca do caos o amor é mel
neblina na saia, estranho véu
cada esquina, love again ...
FÉ
Cinzas que se perdem
na neblina
como um catrina
que devasta a plantação
a procissão
vem seguindo a luz divina
e se ilumina
pela fé da gratidão.
Quando a lua tentar me encontrar diga a ela que eu me perdi na neblina que cobre o mar e que não te deixa partir. Um instante um olhar vim o sol acordar por detrás do seu sorriso me fazendo lembrar que eu posso tentar te esquecer, mas você sempre será a onda que me arrasta que me leva pro teu mar mergulho nos teus olhos sem saber se voltarei.
E de repente a solidão se espalhou em mim, como a neblina que se espalha na serra e além dela, nada se vê... só escuto os vazios , os gritos roucos e surdos que preciso dar... não há marcas ou sinais para seguir, preciso esperar parada a neblina passar, se eu tentar vencê-la posso cair no abismo que há em mim mesma... uma hora ela passa... é certo que ela voltará, mas a solidão sempre passa e permite alguns momentos de paz...sem gritos...
É preciso acreditar que há uma linda paisagem, mesmo quando a neblina turva a visão. É preciso acreditar. O calor do Amor de Deus de repente chega e dissolve as gotículas da dor. E aquilo que antes parecia invencível, torna-se então uma longíngua lembrança. É preciso ver o Amor, mesmo quando tudo indica que ele não existe mais.
Gostaria que teus lábios me causassem lágrimas, e que procurássemos conforto na neblina de um abismo (agora sinto o vento cortando o espaço entre nós)
Ao cair das estrelas
A neblina da tristeza
Ronda por meu coração.
Me perco a procura dos teus braços
Viajo no encanto dos teus lábios.
Como é triste a tristeza do meu coração
Que por
distancia
destino
do seu amor sempre esteve separado
Choro todas as vezes ao olhar para o nada
E saber que a minha amada,está só
Como eu em mais uma noite na madrugada.
Quando temos muita neblina em nossa estrada, não devemos seguir viagem, e sim esperar a neblina baixar, pois assim o caminho voltará a ficar claro :)
Inverno e tempo ruim;
Nuvens, Neblina, chuva.
Não importa, sempre sairei pra caçar.
Ursos da caverna , elefantes brancos, diabretes da montanha;
Mas logo no início de minha aventura me deparo, nas margens do rio Del Wine, com a maior e perplexa visão das ultimas caças.
Camponesa, mediana e com cara de perversa.
Lábios tendenciosos, vestido de linho, mas parecia vestir suas próprias veias;
Pele branca e macia como neve.
Corpo divino em curvas, mas perplexo e curioso que pista de rally dakar.
Aproximavam-se com olhos assassinos e aconchegantes, passos de sereia como se tivesse acabado de ganhar pernas, como se implorassem para eu cair de joelho de tanta força que me desprendia.
Malditos cabelos de fogo, arrancavam as nuvens do céu e a neblina do ar.
Ardia minha pele em reflexos pontiagudos como lamina;
Derrotaram-me em cada passo que se aproximava.
Afinal, contra o que estou lutando?
_Acorda desgraçado! Quem é esta tal de camponesa?
_ Eu acho que estava sonhando. Por que?
"ALGUÉM COMO VOCÊ"
"Surgi em meio à neblina pra dizer que ainda estou aqui.
A esperança de que, ao olhar nos meus olhos os sentimentos reacendessem,
Foi o que me motivou a calçar os velhos chinelos de algodão e sair daquele quarto em que relembro todos os nossos momentos juntos.
Hoje, me deparo com os seus sorrisos e com o brilho singular dos seus olhos.
Mas, desta vez, não é por mim, nem pra mim que eles existem.
Você encontrou uma nova razão pra continuar a sua história.
E, deste elenco, eu já não faço mais parte.
Tudo bem.
Nem sempre as coisas saem como planejamos.
Um dia, quem sabe, eu tenha a sorte de encontrar alguém como você...".
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VENDA DOS OLHOS
Silêncio, que noite calma
No céu só vejo neblina
Onde mergulha minha alma
Nenhuma estrela ilumina
Olhando pela janela
Meu pensamento é infinito
E como uma Cinderela
Eu passo pra um mundo bonito
Eu tiro a venda dos olhos
E dos meus pés as correntes
E como um pássaro noturno
Voo e deixo meu coração pungente
Tenho amigos, sou feliz
Sorrio muito contente
Não tenho varão, nem raízes
E desconheço descendentes
Não tenho medo de nada
Nem sinto a hora passar
Mas temo a madrugada
Que o pássaro tem que voltar
E assim vestida de rendas
Chego a pensar que sou gente
Mas outra vez, coloco a venda nos olhos
E nos meus pés as correntes
Fico feliz quando abro minha janela da vida e vejo que mesmo com sol ou neblina, o dia acendeu pra mim num sorriso, me dando um salve de boas vindas!
Almany Falcão - Poeta do sol
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