Navios
Alçaram as velas dos navios
E um a um, entravam seus homens.
Dezenas de corações partidos
E meia dúzia de ancorados
No cais, suas mulheres
Com belos cortes de vestido
E lenços levados aos olhos
Lá se vão os grandes amores ou desiludidos
Lá se vem também os raios de sol
Que secam os molhados lenços.
Lá se vai as velas arrastadas pelo vento
Levando para mais longe ainda
Os desiludidos do amor
Ao longe um naufrágio
E lá se foram os amantes amordaçados
— que lástima! — eles diziam.
Entoavam tantas vozes cheias de decepção
— o que nos levará a terra firme, também era
Aquilo que nos mandava de volta ao mar e que Nos mandava embora pra morrermos
Afogados pela falta do amor.
A flor meio aberta é mais bonita, com meia vela seguem bem os navios e à meia-rédea trotam os cavalos.
A verdade a ver navios.
Você é tão bela
Mas não sabe o quanto
Você é tão gostosa
Mas não sabe o quanto
Você é tão inteligente
Mas não sabe o quanto
E quanto menos você sabe, menos te falarei porque você é meu consumo diário de beleza, em você guardo a verdade a 7 chaves, mas um dia te devolvo ao mundo
Então você será
menos bela
menos gostosa
e menos inteligente
ENFRENTEMOS NOSSAS TEMPESTADES...
Os navios que permanecem o tempo todo ancorados nos portos não correm riscos....não enfrentam tempestades,mais também não conhecem outros mares e permanecem vazios, ahh!! não sejamos como os navios....
minhas lágrimas completavam o mar
por cima dele muitos navios passaram
alguns com vontade de me tentar pisar
outros nem em mim repararam
A vida tornou-me este porto seco que não recebe visita de navios, secaste meus olhos que choro tanto e não sai lagrimas. Talvez porque sou como o peixe minhas lagrimas não aparece.
O belo mar com suas lindas ondas, também afoga e deixa navios a deriva... E assim as ondas vão e voltam... É vida que segue.
Engenhosos navegantes de outrora
Navios abarrotados de carga humana
Gigantes pela própria natureza
Engenhosos navegantes de outrora
Navios abarrotados de carga humana
Homens, mulheres, crianças, medidos ao peso da
Ostentação da ganância ... ignorância desumana.
Fico a ver navios
Aqui
Navegando
Dentro de mim
Crio personagens para cada embarcação
Os faço chorar quando quero
Não costumo os consolar
É terrorismo mesmo
Tortura na busca de inspiração
Tempestades, navios naufragando, pessoas iguais a máquinas, indo e voltando.
Um mundo, freneticamente, desesperado. Ninguém consegue ver além, além do status, além da foto montada para agradar e além do sorriso que esconde a dor.
Um mundo todo caindo aos pedaços e todo mundo se preocupando com gente que não se preocupa.
De quem é a culpa ?
Nildinha Freitas
A LIBERDADE D´ÁFRICA FORA VENDIDA.
I POEMA
No dia em que a liberdade foi embora,
Longos navios de silêncio encheram a casa, tão grande, tão vasta!
Todos os gatos da vizinhança lacrimejaram rios caudalosos,
Comiam cogumelos e varriam as cascatas dos cemitérios
Com agudas lâminas de tédio, sobre a presença de uma mão partida.
Foi preciso perder de vista as crianças que brincam: liberdade do querer.
A cobra branca passeia fardada à porta das nossas cubatas,
feitas para perecer.
Derrubaram as árvores de fruta-pão, e sempre que uma ave parte:
nunca sei para onde.
Para que passemos fome vigiam os caminhos
receando a fuga da autonomia do fazer.
Quando a liberdade é vendida pelo tio, oh!
A tragédia já a conhecemos: a cubata incendiada!
O telhado de andala flamejando e o cheiro do fumo misturando-se,
Ao cheiro de andu e ao cheiro da morte prematura imediata (...) vi a liberdade.
É o olho que tudo vê, eu olho e só vejo views; no olho do vendaval, o povo a ver navios. Na era da fake news, Matrix destrói o Neo.
Bem-vindos ao Brasil!
A língua é espada longa
a língua é quente de mais
a língua afunda navios
e arrebenta com o cais
A língua é fogo perene
que não se paga jamais
á língua cura feridas
e reanima os mortais.
A íngua quando é discreta
encontra pérolas e corais
desperta a alma do homem
se torna abrigo seguro
constrói ponte e não faz muro
entre humano e animais.
Evan do Carmo
Porto, Coração
Que porto estranho é este?
Não aportam barcos ou navios.
Guindastes soltos, containers
vazios.
Ninguém passa, nada existe,almas
por aqui devem vagar.
Talvez seja o porto da própria
solidão.
Porto perdido entre neblina e fumaça.
Quem sabe aqui não ancore a saudade?
As brumas brancas não existem só a
escuridão o invade.
Assim fica o coração quando o amor
parte e não volta, não há vida tudo
morre.
Um coração sem amor,é um porto perdido
pelo espaço.
Vive sempre vazio abriga o fracasso.
Com o tempo só lhe resta entregar-se
às ilusões, e a corrosão das águas da
saudade.
Ah! pobre porto, pobre coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Velhos piratas, sim, eles me roubaram;
Me venderam para navios mercantes,
Minutos depois eles me jogaram
no fundo do porão
mas minhas mãos foram fortalecidas
pelas mãos do todo poderoso,
nós avançamos nessa geração
triunfantemente
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