Navios

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Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios foram feitos.

John A. Shedd
Salt From My Attic. Portland: The Mosher Press, 1928.

Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a Mark Twain e Albert Einstein.

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Alguns homens dizem que uma frota de navios é a coisa mais bela. Digo que é o amor (fragmento 16)

Jogue-me no oceano com meus antepassados que pularam dos navios, porque sabiam que a morte era melhor do que a escravidão.

Todas as manhãs junto ao nascente dia
ouço a minha voz-banzo,
âncora dos navios de nossa memória.
E acredito, acredito sim
que os nossos sonhos protegidos
pelos lençóis da noite
ao se abrirem um a um
no varal de um novo tempo
escorrem as nossas lágrimas
fertilizando toda a terra
onde negras sementes resistem
reamanhecendo esperanças em nós.

Um navio é seguro no porto. Mas não é para isso que os navios foram construídos.

John A. Shedd
Salt From My Attic. Portland: The Mosher Press, 1928.

Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a Mark Twain e Albert Einstein.

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Um navio está em segurança no porto, mas não é para isso que servem os navios.

John A. Shedd
Salt From My Attic. Portland: The Mosher Press, 1928.

Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a Mark Twain e Albert Einstein.

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Filhos são como navios.
Ao olhar um navio no porto imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte ancora.
Às vezes não percebemos que ali ele está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, ao destino para o qual foi criado, indo ao encontro de suas próprias aventuras.
Dependendo do que a força da natureza lhes reserva, poderá ter que desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos. Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas. E haverá muita gente no porto feliz à sua espera.
Assim são os filhos. Por mais segurança que possam sentir junto aos pais, eles nasceram para singrar os mares da vida e viver suas próprias aventuras. Certo que levarão consigo os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola, mas a vivência e a experiência própria é necessária. É claro que o lugar mais seguro que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali. Se os filhos foram destinados a partir, temos que perceber que ninguém pode traçar o seu destino, mas deve estar consciente de que na bagagem devem levar valores herdados como: humildade, honestidade, disciplina, gratidão e generosidade.
Porém, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que: quem ama educa. Ah! Como é difícil soltar as amarras.

Rádio Pirata

Abordar navios mercantes
Invadir, pilhar
Tomar o que é nosso
Pirataria nas ondas do rádio
Havia alguma coisa
Errada com o rei...

Preparar a nossa invasão
E fazer justiça
Com as próprias mãos
Dinamitar!
Um paiól de bobagens
E navegar o mar
Da tranqüilidade...

Toquem o meu coração
Façam a revolução
Que está no ar
Nas ondas do rádio
No submundo
Repousa o repúdio
E deve despertar...
Disputar
Em cada freqüência
Espaço nosso
Nessa decadência...

Canções de guerra
Quem sabe canções do mar
Canções de amor
Ao que vai vingar...

⁠Navios não afundam por causa da água ao redor deles. Navios afundam por causa da água dentro deles. Não deixe o que está acontecendo em torno de você invadir o seu interior e afundá-lo.

Suave é a noite, ainda úmida de chuva...
Faz frio...
As luzes dos navios, dos veículos nas avenidas, colorem o noturno mar...
A janela parece um antigo quadro... meio fora do tempo... algo assim como se o tempo não tivesse passado, como se hoje ainda ontem fosse... e os dias que ficaram perdurassem indefinidamente além do amanhã...
Mas lá fora, suave é a noite, ainda úmida de chuva...
Faz frio...

O navio negreiro e o aumento do campo de atuação

Os navios negreiros se transformam ao longo dos tempos, hoje já não navegam mais em alto mar, andam sobre trilhos em meio à selva de concreto. Ampliou seu campo de atuação, deixou de carregar apenas escravos negros e tem agora transportado também escravos brancos.
Nos dias atuais o banzo não é mais preocupação, pois os explorados pela modernização já carregam desde a infância dispositivos eletrônicos que aparentemente são para lhes entreter, mas na realidade acabam por escravizar ainda mais. Tais dispositivos fornecem comunicação direta com os amigos que estão conectados a mesma rede e em contra partida distanciam cada vez mais pessoas que estão lado a lado no mesmo navio, ou seja, no mesmo metrô.
Não parecem mais seres humanos se locomovendo e sim vários perfis de redes sociais off line para o mundo real, ou simplesmente com aviso dizendo “ausente” estampado em suas faces fechadas impedindo qualquer tipo de comunicação.
O navio fica a cada dia mais cheio, anda pesado quase se arrastando, mas ao mesmo tempo se vê um vazio dentro dele, as pessoas se transformaram em cargas que aos poucos cada vez mais se fecham dentro de si e esquecem que a vida é melhor em comunhão.
Eu ando nesses navios, acho que você também deve andar, espero que quando nos encontrarmos em algum desses trilhos que serpenteiam pela cidade, tanto no subsolo quanto lá no alto, possamos pelo menos um bom dia, um boa tarde ou um boa noite falar.
Desconecte um pouco, veja as pessoas que estão ao seu redor e valorize as relações não virtuais, assim poderemos talvez atravessar nossos mares diários com mais alegria.
O navio negreiro ampliou seu campo de atuação e hoje transporta também escravos brancos. Sempre dependeremos do navio, ele sempre estará em nossas vidas, mas acho que podemos abandonar a escravidão, evoluir e viver uma vida real em união.

Os navios estão a salvo nos portos, mas não foi para ficar ancorados que eles foram criados.

E os filhos são como navios... A maior segurança para os navios pode estar no porto, mas eles foram construídos para singrar os mares.

Içami Tiba
Quem ama, educa! São Paulo: Integrare, 2017.

Buscava em ti um porto seguro, mas fiquei a ver navios.

Éramos amigos e agora somos estranhos um ao outro. Mas não importa que assim o seja: não procuremos escondê-lo, como se isso nos envergonhasse. Somos como dois navios, cada um dos quais com seus próprios objetivos e rotas; talvez possamos cruzar-nos e celebrar uma festa como já o fizemos – e estes intrépidos barcos, debaixo do mesmo sol e no mesmo porto, teriam feito acreditar que alcançaram o mesmo objetivo e destino. Mas a onipotência de nossas tarefas separou-nos, empurrando-nos para outros mares, debaixo de outros sóis – e talvez nunca mais nos reconheçamos: mares diferentes e sóis diferentes nos mudaram!

Friedrich Nietzsche
A Gaia Ciência (1882).

FICAR A VER NAVIOS

Significado: Não obter o que se deseja; sofrer uma decepção.

Origem: Dom Sebastião, Rei de Portugal, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, mas o seu corpo nunca foi encontrado.
Por esse motivo, o povo recusava-se a acreditar na morte do monarca. Era comum o povo ficar a ver os navios chegarem a Lisboa no alto de Santa Catarina, na esperança que fosse o rei a regressar.

CONCEITO



Teu corpo:



um porto

que eterniza

meus navios



um parto

que traduz

o meu avesso



a parte

que arremata

meu desejo.

Um porto, pode não buscar os navios. Mas está sempre aberto para o acolhimento das embarcações que procuram sua segurança e sua paz! Pois sua alegria, sua razão de ser, é a de verdadeiramente receber, proteger , dar fôlego e deixar a liberdade de irem-se, aqueles que assim o preferirem.******

"Pode ser que se fabriquem máquinas graças às quais os maiores navios, dirigidos por um único homem, se desloquem mais depressa do que se fossem cheios de remadores; que se construam carros que avancem a uma velocidade incrível sem a ajuda de animais; que se fabriquem máquinas voadoras nas quais um homem (...) bata o ar com asas como um pássaro. (...) Máquinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios."

⁠Todos nós somos apenas navios de passagem; não vale a pena fazer amizades que não duram.