Nau
Sua vida é uma nau, onde somente você é o verdadeiro Almirante. Poderás navegar em águas calmas ou tortuosas, porém serão tuas decisões defronte ao timão que o levarão à novas e incríveis viagens.
Marujo incauto
Sou um novo nessa epopéia,
a desvincilhar novos horizontes,
eu, numa náu provida de fartos desejos,
à procura de uma terra fecunda a me esperar,
sou eu, pequenino em proezas, um marujo sem comandante; à procura de
terras fecundas. Sentirei-me fartado ao avistar essas terras, apagarei as tempestades passadas;
pisando em suas terras, fincarei minhas estacas, naquilo que nem imagino.
E minha imaginação a vagar, posso até escutar agora, a terra me dizendo uma frase que só eu
decifrarei: Tú és daqui; mais um pecador incauto!
Guardei os segredos da manhã, a musa inoscente á revelá-se. O amor chega em nau longínqua, arrasta tarde adentro sentimentos fugitivos que des culpado procura a escuridão da noite fecha os olhos a neutralizá-se.
Eu continuo navegando a minha nau bem firme, seguindo as minhas convicções. O mar está muito revolto, causado por opiniões que não me são muito alheias, mas com vontade, discernimento e boa dose de sabedoria, chegarei a um mar de águas bem tranquilas.
Ás vezes, sinto-me como se fosse uma nau em "Alto mar" que vai resistindo às investidas da tempestade em tempo mau.
Nesse nau de estilhaços em meio a isso,
Quer o sentimento após o afago
Indagado por si na busca da aceitação
Não se prende e se cobra,
Será uma obra a mando da cobra,
que se cobra pela obra dentro de si por falta de desafeição?
Indagação, por razão ao sentir-se sozinho por vezes não dói,
Buscando um alivio para o que atormenta a cabeça, por vezes se destrói,
O comportamento é destrutivo
enquanto a fábrica de sorrisos projeta mais um alivio,
nesse nau de estilhaços em meio a isso,
eu vos falo que a solidão é bela vista e não sentida
Me salve com um afeto, para depois me matar com seu desamor.
Me acostumei com ao ritmo de correr o máximo que posso
me acompanhe ou eu te acompanho
o amor assusta por ser estranho,
me sinto surpreso quando bem quisto tu me fazes,
mas não tão abalado quando cansada, você se afastar.
É o costume se despedir então,
não se esqueça disso quando a porta se abrir
E se abrir voe se solto,
não se prenda como eu faço,
a vida é uma então se jogue.
Somos como uma pequena nau, no grande oceano da vida. Enfrentamos os vendavais do estresse, angústia, depressão. Precisamos aprender a manusear as velas, folgar-se e, na calmaria - amainar, relaxar, sossegar…
BENDITOS
E o velho leme da vida, guia
A nau cambaleante garrida
Traçando no tempo ousadia
E fato de chegada e partida
Flui e seca, a bamba poesia
É o espírito em sua corrida
Doce encanto, pura valeria
Numa diversidade incontida
E pelo rumo, a vida e morte
Palmeando a face da sorte
Qual cativos nos seus delitos
E o velho leme do fado, rege
Catando ser ardiloso, herege
Mas eleitos, somos benditos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 março, 2023, 15'06" – Araguari, MG
"Por mais incerto que seja o destino da nau, sempre poderemos nos guiar por ao menos dois instrumentos, o encantador olhar para as estrelas, ou o doce pulsar da bússola coração."
A Nau Dos Insensatos
Gostando
Ou não!
Concordando
Ou não!
Aceitando
Ou não!
Os políticos
Que
Aí estão
Nos governando
São
O resultado
Do que
Fizeram
Ou
Não fizeram
Políticos
E partidos
Que
Os antecederam
Faltam
Menos
De
1 ano
Para
As próximas
Eleições
Brasileiros
Estão
Morrendo
Aos montes
Não bastasse
O vírus
Agora
Sem oxigênio
E
Nosso congresso
Em recesso
Cuidando
De eleições
Que atendam
A interesses
Inconfessáveis
Nosso
Presidente
Delira
Em
Baixo nível
Totalmente
Sem noção
Bate boca
Asqueroso
Com
Governadores
Não menos
Asquerosos...
Deus
Nos abandonou!
E ainda
Rogou praga
Respeito
A todos
Que pensam
Diferente
Mas esse é
O meu
Desabafo
Nesse
Livre Pensar
NAU DE ILUSÕES
Se eu quiser sonhar
- Desperto...
Meus sonhos vesgos sobre obliquas paralelas
Aportam em mares tênues sob náufrago porto solidão.
E meus sedentos lamentos à razão
Naufragam mortos mares de ilusões
A deriva essa nau de emoções
Zarpa no infindo oceano da paixão.
Esse emaranhado de cordas
Que se chama coração.
Jesus é o comandante da Nau, e não permitirá que o barco afunde com aqueles que por ele são guardados, não porque mereçamos, mas pela sua misericórdia, e compaixão.
COVARDE
Vós que habitais a profundeza fria
de onde espalhais venenos sem alardes
e navegais a nau da hipocrisia,
e governais o reino dos covardes.
Vós que escondei-vos no final das tardes,
vinde enfrentar-me sob a luz do dia!
Eu hei de expor aquilo que ocultardes,
desmascarando a vossa covardia!
Correi covarde! Que eu já vou marchar,
fazer ruir, tremer, desmoronar
vossas muralhas cheias de mistério.
Ao confrontar a própria decadência,
vossa arrogância há de implorar clemência...
Correi covarde! É o fim do vosso império!
CHUVA NA CIDADE
Quando chove na cidade,
tudo fica alagado,
tem rua com tanta água,
que eu fico naufragado.
Troco carro por um barco,
pra ver se eu não encharco
e não fico ensopado.
De que serve na cidade o guarda
E à poderosa nau sua viagem
Se Deus a ambos não resguarda?
Se a vida é um veleiro, os seus sentimentos são os ventos que impulsionam e direcionam essa nau. Assim, cultive os bons sentimentos, pois eles atuam como ventos fortes, que sopram na boa e correta direção do sucesso
O regresso dos teus olhos me empolgava, feita nau que em porto ancorava. O pequeno príncipe me contou seu segredo, aquilo era grande, mas precisávamos de três apenas um sermos.
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