Narrador Personagem
Não entendo o porquê das pessoas criarem um personagem em cima das outras pessoas ?
Será que elas já pararam pensar que se elas não fizessem isso ela não teria a expectativa quebrada por querer que aquela pessoa seja a mesma coisa que o personagem que ela criou ?
Porque as pessoas são tão carentes de elogio ?
Será que elas não param para pensar que se ela se garante no que é e no que faz ela não precisará do elogio de ninguém ?
Porquê as pessoas acreditam cegamente em algo que não é confiável ou as vezes não é nem real e acaba estragando ou até separando vidas ?
Será que elas sabem que por causa das suas decepções passadas outras pessoas que não tem haver com a desconfiança dela ?
Oque custa viver sem esperar nada de ninguém e ir apenas convivendo com as pessoas e respeitar o jeito delas ?
Será que é tão difícil responder essas perguntas ?
Queria que a vida real fosse como nos livros. Nos livros quando algum personagem morre é só você voltar algumas paginas e ele estará vivo. Mas na vida real não tem como voltar a pagina, a única coisa que sobra são as lembranças de quem se foi.
Indagações:
Eu sou eu, porém não sou eu;
-Mais então que é você?
-Sou mais um personagem dessa vida cotidiana.
Um personagem que não sou eu vai usar a minha boca pra beijar um personagem que usa a sua boca mas não é você. Eu tenho que sentir o personagem aqui dentro, sentir o amor dele, ter vontade por ele, mas na horinha mesmo eu tenho que deixar de ser ele e voltar a ser eu pra poder me lembrar que esse é um beijo de novela e quem está beijando não sou eu, é ele,
“Sempre achei que o Homem de lata fosse apenas um personagem fictício, mas já vi tanta gente sem coração, que não tenho mais tanta certeza assim.”
Minha personagem...
(Nilo Ribeiro)
Não posso versar o amor,
não posso poetizar o prazer,
não posso rimar a dor,
mas não posso deixar de escrever
este é o meu dilema,
a poesia me sufoca,
mesmo não tendo um tema,
ela pouco se importa
porque não o amor,
porque não o prazer,
o vento não está a favor,
não tenho mais você,
mesmo assim preciso escrever
vou criar um personagem,
mostrar minha outra faceta,
uma mulher que parece miragem,
pois é a mais bonita do planeta
pronto, agora a poesia tem dona,
ela tem uma direção,
vai para a mulher que aprisiona,
que arrebata meu coração
para ela vai a minha palavra,
para ela vai a minha lira,
em troca não quero nada,
quero apenas entregar minha vida
para personagem que criei,
dou tudo que ela quiser,
para ela até palavra inventei,
para que seja a minha mulher
uma estória que começou vazia,
absolutamente sem teor,
se transformou em poesia,
um lindo conto de amor
para você o poeta dedicou...
Somos sempre mais um personagem vivo de um de nossos contos ilógicos, fantásticos e imaginários do que um resultado mau fadado, um mamulengo mau confeccionado com tantas coisas redundantes e retorcidas que impensadamente colocamos por tempos dentro da gente e que uma hora enfim, não temos mais um bom lugar dentro de si, para guardar. Então contracenamos com a vida por mais realista que seja.
Cada personagem, cada situação ficcional, cada emoção, cada ambigüidade e cada paradoxo da narrativa tem de se impregnar na sua mente como possibilidade humana concreta, reconhecivel na vida real -- na sua própria e na das pessoas que você conhece. Tem de se transformar num ÓRGÃO DE PERCEPÇÃO.
Só assim a leitura literária vale a pena e tem verdadeiro poder educativo. Faça isso com obras da literatura dos dois últimos séculos durante alguns anos, e depois você lerá a Bíblia com olhos mais penetrantes.
É preciso evitar, naquelas, todo tecnicismo acadêmico e, nesta, toda especulação teológica. Não "analise" o texto, apenas guarde os conteúdos na memória até que eles próprios comecem a lhe mostrar o que desejam lhe mostrar.
Análises técnicas e especulações teológicas, só muitos anos depois de ter assimilado muitos textos dessa maneira. Antes, não.
Leia tudo como se fosse narrativa de acontecimentos reais, sentindo intensamente a presença das situações, personagens, conflitos, etc. Acredite em tudo como se estivesse vendo com os próprios olhos ou vivenciando você mesmo as situações.
Encenando a personagem que é feliz, amigos próximos fingem que entendem, porque o que veem é tão somente uma personagem que muito raramente está feliz. Ela está escoando por todas as brechas e não percebem, não a enxergam, e sendo assim, não sentem agora o que nunca irão sentir: sua ausência.
AMIZADE, amigo, companheiro de caminhadas, descrever a sua personagem, não é nada mais agradecer os momentos e as oportunidades que tivemos sempre juntos em serviços, falar de se é meio complexo, mais vejo em te uma pessoa simples e muito simpático, agradeço por fazer parte da sua amizade...
Posso dizer que como escritora e como leitora, eu encaro o personagem como rei. Ou rainha. Não importa o quão cativante seja a ação ou interessante a reviravolta nos acontecimentos, se eu não sentir que estou conhecendo alguém que parece real, eu não vou ficar convencida a ler mais.
Ele canta como quem conta história...
e em cada composição, sou sempre personagem principal.
Sei que nenhuma canção foi escrita para mim.
E se foi... Dispenso-a, porque eu quero mesmo é essa magia "de imaginar-me em todas as infinitas canções que não me pertencem".
(dia do cantor - 25 de Setembro)
Não estou na vida pública para encenar um personagem, e sim para bem representar a gente do meu Pio IX.
"Se transformou sua vida em uma novela, pelo menos, seja o principal personagem da sua história, a protagonista. Na sua vida o papel principal é dado a você. Atue com maestria e não deixe que ninguém roube o seu papel, pois ninguém conhece mais sobre a sua vida quanto você."
Lenilson Xavier
A consciência humana funciona como um jogo de vídeo game programado para cada personagem colher somente aquilo que plantar.
O ruim de ser um "personagem" é que você terá sempre que estar disposto para atuar
independente da cena, plateia ou ocasião, sempre irão esperar seu "espetáculo" e claro
pagarão bem pelo ingresso
Só quero ver quando o filme acabar...