Não sei Quantas Almas eu tenho
Quando existe incompatibilidade entre as almas; nem é possível compartilhar um simples picolé juntos.
A ilusão da avareza encobre totalmente a liberalidade do encontro.
QUANDO AS ALMAS SE ENCONTRAM
Dei me conta do imaginário alcançado
Sustentado por sua doce presença
Esquadrinhei minha linha do tempo
Precedendo a sua personificação
Surgia por entre véus
Despontava na leveza de uma pluma
Brilhava num sonho adolescente
Alimentado pelo conto de quem me fazia fé
Cri na existência da alma gêmea
Amando-a desde sempre
Mas as estações rodopiaram
Sucederam-se procelas
E noites sem estrelas
Barco sem rumo
Fé a deriva
Fundeando porto franco
Mirei travessias
Busquei a maior aspiração
E encontrei mais, muito mais
Surgiu por entre véus opacos, em céu nublado
A pluma densificou-se, desmoronou
Mas uma pequena chama, ainda que sufocada
Perpetuava o sonho adolescente
E trazia o todo que não se espera, que não se imagina
Para renascer na maior de todas as auroras
Clarificando duas almas
Disfarçando-as em uma só.
O verdadeiro encontro de almas gêmeas
a união e harmonia de princípios opostos
não devemos buscar fora, pois é lenda
mas devemos buscar realizar por dentro
A amizade
A verdadeira amizade
Duas almas sem maldade
Um prisma de todas as cores
Em que não há a cor das dores
Uma companhia para a vida
Sorriso nos bons momentos
E um ombro de olhos atentos
Na tristeza e na alegria
De que vale grande riqueza
Ou até a mais alta beleza
Se caminhas na tua solidão
Sem amigo para ter como irmão
Lembra então, meu caro ser
Que quando tua vida ceder
Teus amigos contigo estarão
Caminhando juntos à imensidão.
Nos olhávamos secamente. O olhar de duas almas desgatadas por sentimentos brandos, suores sem sal e cafés expresso. Porém, pela primeira vez, foi como se não nos olhássemos com os olhos, mas com o que há no fundo obscuro deles. Seria isso uma janela da alma, esta já tão enjoada de rótulos, de pretextos e mesmisses, ou apenas mais uma cavidade repleta de sangue, músculos e toda essa coisa qual a única finalidade é apodrecer?
Ele trazia um certo peso, uma certa tristeza estreitamente doce no olhar, que ao primeiro choque, a intrigou. Nem conquista, nem asco, e com certeza muito longe de desinteresse. Ela carregava uma beleza não estereotipada, e essa primeira impressão desceu suavemente pela sua garganta deixando seu gosto por onde passava. Lábios, boca, bochechas, gengivas, língua, garganta. Como um bom vinho. E alí, mesmo que de relance, mesmo antes de se tocarem, ele sentia que já a devorava, já a consumia e a fodia.
E pela janela do nosso quarto a água caía fina e desaritmada. E uma gota, intrusa, pequena e incessante pingava na nossa cama. Tarde demais pra perceber, tarde demais pra arrumar ou se importar. Não incomoda. Mas também não deixa em paz. Era a natureza cuspindo sua indiferença sobre nós. E nos fazendo lembrar quem existe pra quem. E sabe, não é de todo ruim ser insignificante. Talvez não viremos filmes de cinema, e talvez depois de nossa morte não sejamos lembrados pela humanidade. Mas você se importa? Pensei. Enquanto havia a colocado deitada, já sem roupa, e desenhava com minha barba em seu corpo como um andarilho qualquer que vai sem pressa nenhuma de chegar a lugar algum. Suspeitei que não se importasse, pelo modo como suas covinhas pareciam estar pintadas à mão em seu rosto, e nesta hora, pensei quão bom foi não estragar tudo dizendo algo ruim. Nem dizendo algo bom, ou dizendo qualquer coisa. Se o fizesse talvez não escutasse a sua respiração e perderia o ritmo do seu coração batendo prensado contra o meu.
E enquanto estávamos ali, brindando a nossa insignificância, o resto do mundo continuava girando, ignorando por completo aquelas duas almas de olhares desgastados, vivendo em épocas de amores brandos, suores sem sal e cafés expresso. E as gotas, naquele quarto, naquela cama, por sua vez, continuaram pingando exatamente do mesmo jeito. Porém, não mais só de chuva.
E mesmo que eu caminhar em meio a escuridão, levarei comigo um lampião aceso, afim de achar almas de luz que se juntem a mim em minha caminhada, fazendo a luz resplandecer e a escuridão se findar.
Quão triste é, quando nossas almas cansadas e solitárias nos deprimem, fazendo com que, nós sábios, levantem as mãos para o céu, na esperança de ser importante para alguém. Em algum momento, você quer apontar para as estrelas, ai você percebe que nem todos se importam, pois em vez de olharem para as estrelas, olham para os dedos.
Texto:
DEUS ,a Àguia e eu.
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ALMAS GÊMEAS, VOANDO JUNTOS,
MESMO NÃO SENDO IRMÃOS,
AMIGOS ETERNOS, SINCEROS,FRATERNOS,
ASSIM SOMOS NÓS ; DEUS ,a ÀGUIA E EU !
COM PENAS OU SEM PENAS,
COM BICO OU SEM BICO,
COM GARRAS OU SEM GARRAS,
NUNCA PRISIONEIROS E CATIVOS,
DO ÓDIO, DA TRISTEZA E NEM DA RELIGIÃO.
ILUMINADOS PELO BRILHO DA LUA,
E PELO FORTE LUZ E BRILHO QUE VEM DO SOL,
VOANDO LIVRES RUMO AO HORIZONTE,
INDO CONHECER O DESCONHECIDO,
ASSIM SOMOS,LIVRES,DEUS ,A ÀGUIA E EU !
VIVENDO E SONHANDO,
SORRINDO OU CHORANDO,
NASCENDO,VIVENDO E OU MORRENDO,
MAS SEMPRE SER FELIZ QUERENDO....
MAS SEMPRE VOANDO ALTO, BEM PERTO DE " DEUS"!
ASSIM SOMOS,"DEUS A ÀGUIA E EU'!
SEM MEDO DO DESCONHECIDO, QUE NOS ESPERA EM ALGUM LUGAR,
É ASSIM QUE SOMOS:
A IMPONENTES E LIVRES....DEUS ,A 'ÁGUIA E EU'!
autor:
Gilberto Braga
Muitas almas perdidas, pessoas presas em sua bolha, Deus! Eu sei que estas a ver, um pouco de empatia em pó, por favor! Um pouco de empatia em pó! Por favor... Deveria ser vendida empatia, eu Necessito de empatia, eu TENHO QUE PENSAR NESSA TAL EMPATIA... E distribuí-la nos quatro cantos... A tua empatia... E te fazer um pedido PAI, coloca inteligência nas pessoas, para elas consumirem empatia em pó no lugar da água que maltrata, no lugar dessa vida massacrante, no lugar do pó... No lugar de tudo onde o Senhor deve estar, devo limpar com um pouco de empatia em pó...
OS URSOS
Personagens de uma história de vida
Uma união mais que corpos, almas.
Ferozes, únikos, enlouquecidos, amáveis.
Fortes, ternos, românticos.
E
Risonhos, felizes por serem um só.
Amor amigo de todas as horas.
Indescritíveis, completos, um do outro.
09/09/2013
22:31h
O melhor encontro na vida é o de almas. Duas almas que não apenas se encontram, mas que se entendem. Almas que encandeiam ao se cruzarem, que exalam paz, que transparecem beleza, que por sinal a mais bela é a interior. E não, a exterior nunca foi importante pra mim, sem hipocrisia. Encontrei inúmeras almas, boas, ruins e as que ficaram. Uma junção da vontade, do querer, aquele querer gostoso, espontâneo e imediato. Mais do que de corpos, encanto-me com almas, as que me permitem que eu as veja. W,s.
Na escuridao de uma noite plena
que nao era nem um pouco serena
almas rondando por todo lado
aquele cemitèrio era mesmo assombrado
As sombras assustam no cemiterio
É um grande misterio
e noite de lua cheia
e ja é meia noite
Alguma coisa abre o portao
Assombra sem nenhum razão
tenho medo da escuridao
Acendo a luz
perante a cruz
e vejo sangue por toda parte
isso pra mim e 'arte'
A velocidade de uma estrela cadente. Foi assim que quatro almas, se encontraram. Cada um com seu jeito meigo de demonstrar a simplicidade do amor. E a cada suspiro, uma molécula de sentimento surge, formando a vera lealdade de uma amizade. Como compreender? Só a perceptível felicidade explica. O sorriso no rosto, o abraço sincero, a confiança sem temor. Até a saudade passa a ser confortável, pois só o que é verdadeiro entende que a distancia não é fraqueza, e sim a força da fidelidade de uma amizade. Pois amigos são anjos, e são nos amigos que enxergamos Deus. Proteção, carinho, conforto, paz, confiança, amor. Ser grata é pouco, pois somos mais que abençoadas. Temos uma a outra!
Os homens não são todos iguais, assim como não são todos iguais os caráteres, os sonhos, as almas... Existem pessoas especiais, aquelas que se afinizam à você, para encontrar quem valha a pena, você precisa valer a pena primeiro!