Nao Gosto do que Vejo
Quanto mais observo as pessoas com seus comentários e pensamentos, vejo o quanto os hipócritas não têm argumento para debater com alguém.
Qual é o valor de uma amizade?
Particularmente, não vejo como mensurar seu valor; pois não há números suficiente para dimensionar, palavras suficientes para descrever, a distância não pode separar e o tempo não pode deteriorar... algo desse tipo deve ser guardado, apreciado e admirado. Não é algo que se coloca valor é algo que se valoriza.
Há tanto tempo eu não vejo o Sol
Que nem lembro do jeito da Terra
Mas eu sei que tem sentido só
Pra quem leva alguem que lhe espera
Você
Nunca esqueça que eu nunca vou te esquecer
ALE & ALEXIS
Quando vejo o tanto de gente que morre com a minha idade, penso que ainda não enchi o saco dos que merecem.
Sei que mora em mim, uma poesia.
Tímida, magoada, vazia.
Tem tempo que não a vejo…
Mas sei, está lá…
Queria muito escrevê-la.
Preenchê-la com a minha alma.
Ela simplesmente se esconde.
Sei, está lá…
Contarei o ocorrido, foi numa tarde fria…
Ela estava lá, radiante, linda, intrépida, falante!
A pobrezinha, pronta para ser escrita…
Foi, traiçoeiramente ferida.
Daquele dia em diante, procurou o fundo do meu ser.
Escondeu-se, emudecida, sem ver sentido em ser escrita.
Desde esse dia a procuro, reviro-me pelo avesso.
Ele disse-me certa vez, que não vê sentido em suas próprias palavras.
Porque quando se perde o amor, perde-se o ânimo e a graça.
Somos tomados, pela dor e a falta…
Ontem procurei por ela, vasculhei cada cantinho de mim. E nada.
Encontrei um bilhetinho, que me deixou franca e gentilmente…
“Só saio por amor. Do mais puro e verdadeiro. Não vale ser escondido, metade ou
não-correspondido. Se queres escrever-me, desencante-se, cure-se e ame, pois bem se sabe que com solidão, medo e dor, jamais escreverás um doce poema de amor”.
Estou passando pelo deserto
Sozinho no sol quente
Sinto que do mundo estou perto
Mas não vejo nada a minha frente
Meus inimigos se lembram
Acham que fui derrotado
Que no deserto da vida
Eu morri desidratado
Mas eu estou aqui
Superando os perigos
Diante dos obstáculos
Eu continuo vivo
Pros que acham que morri
Não sabem de um bocado
O sol que era meu inimigo
Hoje é meu maior aliado.
Prisão sem grade.
Hoje me vejo presa,
Presa em um dilema,
Não sei se posso fingir,
Não sei se posso sentir,
Só sei que é muito ruim,
Fazer parte desse sistema.
Sistema que me corrói,
Sistema que fere a alma,
Sistema que me maltrata,
Que quase me infarta,
De ficar trancado em casa,
E precisar manter a calma.
Calma para não chorar,
Calma para fingir estar zem,
Calma para aplainar o coração,
Para que o esforço não seja em vão,
Calma para que tudo passe,
E a mente retorne bem.
Calma pra manter o foco,
Calma pra paz reinar,
Prós cadeados destravarem,
Para as feridas curarem,
Pra essa prisão sumir,
E a liberdade aclamar.
MÃE
Todos os dias ela me diz sem palavras que ama, não ouço, mas vejo e sinto.
Ela, só ela que diz, dá um jeito de me ver feliz.
Todo dia ela diz.
O que seria de mim?
Apenas ela me ama; todos os dias assim!
Quero dizer que a amo, sem reservas para que todos saibam, mas quando a olho ela sabe que a amo, desnecessárias são as palavras.
Pois só ela me conhece, só ela sente o que digo em silêncio, apenas ela compreende.
E assim, é ela e eu, Sentimento, esse amor, nossos olhares, compreensão, sem necessidade das palavras, da voz.
Todos os dias é assim, um amor em olhar, olhares como outdoor de um amor que não se diz.
Mas para reforçar, digo: Te amo mãe!
...vejo..ouço...triste constato
piu
que a poesia não nasceu para este mundo nem eu que não entendo como se pode lançar aos céu estrondosos fogos comemorativos quando sabemos que acabamos de ultrapassar os cem mil mortos pela pandemia e mesmo assim comemorações são feitas claro que não com a poesia pois ela deste mundo não é nem eu nem comungo com tal desfaçatez que a poesia deste mundo não é mesmo por isto nem pontuação fornecerá...MAS É CLARO QUE É ZERO
Estou à cega, traçando o seu caminho sem direção, não vejo perdão, mas não tenho inocência solto no desejo em aflição;
Ah! Esse vento,
pena que não posso ver,
Mas vejo as janelas bater.
E o cheiro dela aqui dentro,
que não consigo esquecer.
Por favor! Volta a chover,
assim não vou sofrer.
Que eu possa fazer,
Numa chaleira bem quente.
Só pra me aquecer,
tomando meu café.
Até o sol nascer.
Discursar/Discurso ler, por falar sem tal, saber não ter…
Quando vejo um político, a um tal ler;
Com uma enorme pena dele fico;
Pelo dele dizer, parecer rico;
Mas dele, em tal não ter, qualquer saber!
Pobre de quem usa: o dicionário;
Mas se esquece de tal, e o tal vem ler;
Quando algo, de si devia dizer;
Para vermos se em si; há esperto ou otário.
Pois tendo sido por nós escolhido;
Pra nos representar em toda a parte;
Tinha que ter dizer, sem o tal ler!...
Pra que o povo em ele pudesse ver;
Que o tal dizer não vem daquela parte;
Pra a nós mandar, mas com eFe, poder.
Com humor;
Durmo tão pouco e por isso penso demais, sou de perto quero ir longe, vejo o que não posso ver, imagino apenas para tentar saber, não chego onde quero ir.
É noite
Está muito escuro
Quase não enxergo
Vejo somente com a luz do meu coração
Vejo a lua, ela está prateada
É lua cheia
Inspiração dos amantes, vampiros e poetas
Já consigo ver a força do sol empurrando a noite
E pequenos riscos da cor do fogo se esforçando para brilhar
E ele chega majestoso, com toda sua luz
Irradiando e acendendo a vida
Das flores, dos animais e homens
A folha perfeita é levada pelo vento
E o poeta escreve uma bela poesia
A nuvem passa tranquilizando
E amenizando
A vida e a flora
Com seus lindos fios de seda
O poeta tece a mais doce poesia
Para sua musa.
Sou vigiada
Olhos espreito me seguem
Mas não o vejo, só sinto
Ando na rua
Sinto sua respiração
Fico alucinada, transpiro
Tenho medo!!!!
Corro entre os becos do meu cérebro
Tropeço, caio
Vejo as estrelas
Estrelas que me guiam
Por hoje consegui voltar
Mas sinto que sou vigiada
INSPIRAÇÃO
A vejo como a estrela
avistada no céu.
Ela não está lá,
só sua luz, seu passado.
Nós poetas,
não estamos no tempo dela,
e sim, a traduzimos em nosso tempo.
O momento avistado.
