Nao Controlamos o que Sentimos
Quase sempre, quando estamos bloqueados em alguma área de nossa vida, é porque assim nos sentimos mais seguros. Talvez não sejamos felizes, mas ao menos sabemos o que somos – pessoas infelizes. Muito do medo de nossa criatividade tem a ver com o medo do desconhecido.
,"Só imortalizamos aquilo que enxergamos com a alma, que sentimos na pele, que amamos com o coração e que vivemos na consciência sagrada que habita em nós."
As vezes é dificel expressar com palavras o que sentimos, mais quando há magia entre duas almas conectadas basta um olhar apaixonado para decifrar o mais puro dos sentimentos.
Saudades?
A gente sente. Ah sim, sentimos.
Somos seres humanos.
Sentimentos.
O homem é um ser sensível.
Pode ter um "casco de tartaruga" cobrindo-o,
Mas ainda é frágil.
Estar só, é realmente muito
doloroso. Porém, por muitas
vezes, nos sentimos só, mesmo
estando ao lado de alguém!
"Como adultos, nós temos muitas inibições quanto a chorar. Nós sentimos que é uma expressão de fraqueza, ou feminilidade ou infantilidade. A pessoa que tem medo de chorar está com medo do prazer. Isto porque a pessoa que tem medo de chorar se mantém conjuntamente rígida para não chorar; ou seja, a pessoa rígida está tão com medo do prazer quanto está com medo de chorar. Em uma situação de prazer ela vai ficar ansiosa. (…) Sua ansiedade nada mais é do que o conflito entre seu desejo de se soltar e seu medo de se soltar. Este conflito surgirá sempre que o prazer é forte o suficiente para ameaçar a sua rigidez.
Desde que a rigidez se desenvolve como um meio para bloquear as sensações dolorosas, a liberação de rigidez ou a restauração da mobilidade natural do corpo vai trazer essas sensações dolorosas à tona. Em algum lugar em seu inconsciente o indivíduo neurótico está ciente de que o prazer pode evocar os fantasmas reprimidas do passado. Pode ser que tal situação seja responsável pelo ditado "Não há prazer sem dor."
- Alexander Lowen, A Voz do Corpo -
Sentimos saudades de momentos da vida e momentos de pessoas.
Nessa vida somos capazes de amar apenas uma vez, tudo o que sentimos depois do primeiro amor, nada mais é de que uma leve brisa em meio a tempestade.
Para onde vão nossos silêncios quando deixamos de dizer o que sentimos? Para onde vai a nossa dor quando tentamos ignorá-la? Para onde vão nossas tristezas quando escondemos até de nós mesmos?
Escrever é esquecer...
É transbordar,
transmitir o que sentimos
em páginas vazias...
Fazer daquilo que era vazio,
agora,
preenchido.
Vivemos numa época em que fazemos tudo de maneira mecânica. Talvez, por isso mesmo, sentimos necessidade de frequentes manutenções.
Temos uma única vida, preciosa. Devemos nos ocupar com ela, zelar por ela. Quando sentimos a necessidade de cuidar de outras vidas, Deus nos dá filhos.
Nem sempre estamos bem, as vezes estamos tão triste, que sentimos ate vontade de chorar.
Nem sempre somos bons, as vezes somos tão maus, que quando mergulhando em nós mesmo, sentimos vontade de vomitar.
Nem sempre somos nós mesmo, as vezes usamos mascara, para nossas imperfeições camuflar.
E todos somos assim, ate mesmo sem motivos para assim ficar.
Temos a tentação para perder tempo com pormenores para explicar o amor que sentimos. Para que perder tempo? Não há nada que possa medir o amor que sentimos. Eu digo amo-te e pronto, é o máximo, não é fácil? A maneira de medir o amor que sentimos é na confiança que fazemos um no outro, ora, se eu digo amo-te é o máximo... certo?
Ódio, deboche e palavrinhas ofensivas só sentimos ou proferimos por (e para)quem está acima de nós, quando somos o peixe pequeno esperando a conclusão da história do outro. História que se findará ou não de qualquer forma, independente das mutilações alheias.
A vida tem significados maiores quando somos úteis e nos sentimos mais ativos socialmente. Por isso nos tornamos pessoas melhores.
Na autoacusação há uma espécie de volúpia. Acusando-nos, sentimos que ninguém mais tem o direito de nos censurar. É a confissão que nos absolve, não o sacerdote.
(O retrato de Dorian Gray)
