Nao Chega aos meus Pes
Meus pés sempre estarão nas estrelas, meu coração em um por de sol. Minhas mãos sempre estarão por perto preocupadas em semear sonhos disfarçados de sementes.
Os meus maiores sonhos são muito simples e é isso que me faz manter os pés no chão e a alma leve e em plena satisfação... Não me apego a coisas materiais, mas fico totalmente presa à olhos que me dão atenção e à corações que são abrigos para que a minha simplicidade faça morada...
Enquanto meus pés e minhas mãos tocarem o solo da terra e tudo que nela possa existir, lembrarei que sou somente pó, e que ao mesmo retornarei algum dia, e assim sendo não sou melhor ou pior que ninguém, nem mais ou menos que ninguém, pois a mortalidade é a prova do quão frágil somos.
ÊXTASE !
Carinhosamente a areia vestia meus pés, as águas vestiram meu corpo, caminhei livre, desprovidas dos clichês sociais, abraçada a liberdade, o vento me acompanhava surrando ao ouvido, faz-me arrepiar, o sol que assistia ciumento, logo afastou as cortinas de nuvens, veio me iluminar...
Sorrir
quando tudo parecer escurecer
e desandar
Sorrir
quando meus meus pés estiverem
exaustos de recomeçar
Sorrir
quando quando a paz
demorar de me abraçar
Sorrir
quando o vazio insistir
em meu peito residir
Sorrir
quando a maldade do mundo
tentar me ferir
Sorrir
quando a tristeza persistir em
minha alma morar
Sorrir
quando um amor demorar
pra chegar
Sorrir
Quando alguém me fizer
chorar
Sorrir
Quando os espinhos
da vida insistirem me desflorar ...
Sorrir
Porque só assim ...
Todo o mal que chegar até aqui
conseguirei derrubar.
"Caminho com meus pés firme no chão, jamais andando na contra mão, rumo a tranquilidade e o destino a felicidade".
ALUCINAÇÃO À BEIRA-MAR
Um medo de morrer meus pés esfriava.
Noite alta. Ante o telúrico recorte,
Na diuturna discórdia, a equórea coorte
Atordoadoramente ribombava!
Eu, ególatra céptico, cismava
Em meu destino!... O vento estava forte
E aquela matemática da Morte
Com os seus números negros, me assombrava!
Mas a alga usufrutuária dos oceanos
E os malacopterígios subraquianos
Que um castigo de espécie emudeceu,
No eterno horror das convulsões marítimas,
Pareciam também corpos de vítimas
Condenadas à Morte, assim como eu!
Eu costumava manter meus pés no chão
Onde me abraçava com a estabilidade
Onde o controle era inesgotável
E a minha postura era admirável
Mas veio você
Com esse sorriso escultural
Com a lábia doce
E um carisma descomunal
Com seu talento de utilizar as palavras para me alegrar
Sua voz atraía meus pensamentos
Eu aprendi a precisar de você
E eu perdi meu chão
Pois descobri que ele não me pertencia
Eu queria voar, saltar e dançar
Queria estar onde os deuses estavam
Eu queria estar com você
Oração em versos:
Os meus pés, fracos e trôpegos
e ainda assim obstinados,
Relutam em seguir por teu caminho.
A mais ínfima pedra,
o mais inofensivo espinho,
Tornam-se obstáculos intransponíveis
Para um ser, como eu,
por natureza mesquinho.
Fazer a tua vontade,
Obedecer aos teus preceitos,
É este o anseio de minh'alma!
Dai-me, tão somente, eu te peço
Capacidade para assim me determinar,
Vence o meu "Eu" em mim
Para que prostrado possa te adorar!
Caminhar por sobre doces ilusões,
Mostra-se tão atrativo e acalentador,
Para mim, posto que sou pecador!
Mas tu já admoestasses acerca deste caminho:
A porta larga que à eterna perdição conduz
daqueles que não se apropriaram da obra
redentiva de meu Jesus!
Eterno sofrimento;
Eterna dor...
A criatura para sempre distante de seu Criador,
Perecendo na inextinguível justiça de seu furor!
Longe de tua graça, apartado do teu amor...
Livra-me deste destino, Ó Senhor!
Imputa a mim a justiça do teu filho;
Encobre a minha transgressão;
Com o sangue vertido de Cristo
Purifica o meu coração!
Me curvo perante o teu altar,
Para humildemente suplicar,
De misericórdia e graça eu careço,
e mesmo sabendo que tais dádivas eu não mereço;
A ti eu clamo, meu Deus,
Pois seu que tu ouves o clamor dos teus!
E ainda outra vez ei de te suplicar Senhor,
Pois repouso na certeza que aos teus eleitos
Tu salvas por amor!
Amém. (J. P.)
Sou navegante das nuvens
Alados são meus pés
Sobrevivente do fel e das duras feridas
Re-nasço em qualquer horizonte
e me faço estrela.
Inda que minh'alma
ande por vezes tão fugidia
e dos caminhos sem direção ...
Meu coração insiste em sair do chão .
Sempre teimo em dizer Sim
quando o mundo me diz Não .
Senhor minha luz esta fraca...
Me dá forças para brilhar.
TU és lampada para os meus pés, Ilumina meu caminhar.
Letras Em Versos de Edna
Olho novamente para a estrada
Meus pés anseiam pelo caminhar
Olho novamente para as nuvens
Meus sonhos criam asas outra vez
Olho novamente para o crepúsculo
Sinto o entusiasmo empolgante do meu impulso direção ao horizonte
A chama da minha vela se transforma em água no paraíso,meus pês seguem a musica sobre o mar de estrelas.
Preciso colocar meus pés no chão
Há uma guerra entre razão e emoção
Antigo conflito que assola os mortais
E que deixa inquieto o coração
Mas existe uma paz
Que excede todo entendimento
Ela vem de um Deus que faz
Acalmar qualquer pensamento
Quero apenas um verso breve
É pedir muito gotas de poesia?
Então levanto meus pés
Toco tua boca
E já não escrevo nada.
Faço amor com as estrelas
enquanto por ti sou beijada.
Elisa Salles
(09/02/2018
Somos como pássaros livres para voar
Sinto meus pés tocarem o chão
Um momento uma razão
Sentimento preso dentro do coração
Onde a vida nos leva não voltaremos ao passado
Do passado lembranças
Do presente um momento
Do futuro a inserteza se amanhã estaremos aqui para relembrar mais uma capítulo vivido
Viver é saber que a vida é bela
Sentir é amar chorar sorrir correr e libertar daquilo que nos prende a vida passadas
