Nao Chega aos meus Pes
"Sou a soma dos meus tantos 'eus'... desde os mais amáveis aos mais arredios. Sou um infinito de loucuras que me levam aos céus e aos meus labirintos sombrios. Sou o meu bem, desejando ser também o de alguém. Sou o meu mal, e nunca o serei para além...".
Me encontrava solitaria
ou melhor, acompanhada
com meus pensamentos atormentada
e alimentando dentro de mim, uma forca contraria
Fui assim disfarcando
um sorriso ali, um outro aqui
aconchegando-me num canto com vergonha de pedir
pra alguem gastar seu tempo, me escutando
Peguei minha mochila e viajei
busquei novas pessoas, outros amores
experimentei os diversos sabores
a minha propria tela, eu pintei
Entao nao queira me prender
porque um passaro numa gaiola
so vai se entristecer
Sou assim intensa, assim equivocada
Tudo o que eu preciso
'e conquistar e ser conquistada
Senhor és me aqui a tua presença.
Olha por mim, guia todos os meus passos.
Faz o que poderes por esta tua filha.
Sabes que hoje não me apetece falar,
não tenho coragem para te dizer obrigado,
tu sabes que há dias que não me apetece dizer nada,
nem sequer rezar.
Rezar para quê, pergunto eu?
Tenho medo que não me ouças
tu sabes que sou fraca
sabes que sou alguém
que tu conheces e amas.
Aumentai a minha pouca fé.
Foto-Grafia
"Hoje ao ver o meu mural de fotos, e ao notar que nele só haviam fotos dos meus verdadeiros amores. Pude perceber a importância que um fotografia tem. Elas são palavras não verbalizadas. Palavras ilustradas atravéz de sorrisos, e que ficam guardadas pelo resto da vida. E ao olhar para cada foto-grafia, eu relembro os momentos vividos. É como um texto que você escreveu e depois de anos voltou a ler. E fica com o desejo imensurável de reviver aqueles momentos de novo e de novo. A foto-grafia é isso, momentos gravados em papel, e não precisamente em palavras. Mas, que ao olhar cada uma delas você consegue enxergar um texto, embalando a emoção que foi vivida naquele momento."
Senhor.
Que eu esteja sempre de pé...
quando os meus familiares e amigos..
afastarem-se de mim e
me deixarem só.
Quando a maldade e
a mentira me cobrirem.
Quando a minha desilusão..
e o meu nervorsimo!
dominarem-me que fique de pé.
Na hora da minha morte..
que eu tenha força..
para ficar sempre de pé
junto a ti meu Pai.
Um dia sonhei que minha alma estava aflita, e tive que escalar meus maiores medos e nadei em minhas próprias lágrimas, para não me afogar nos problemas diarios desta vida
Dias ruins
Agora nem reclamo mais de meus momentos ruins... são os que mais me ajudaram a vencer até o tempo exato...
Faço então separação entre meus dias legais e meus dias chatos.
Nos dias bons gastei meu tempo em farra, ócio e momentos que julguei ser feliz só porque sorri... Já em meus dias maus, refleti, pensei, mudei, corrigi, lutei, cresci e vivi!
Eu creio que os sonhos de Deus com certeza são maiores que os meus, e sua vontade é "boa, agradável e perfeita"...
IRONIA
Dia abafado, o calor faz-me suar pelas têmporas e sentir meu corpo e meus braços úmidos, como se pequenas gotículas de água o cobrissem. Não há Sol, está nublado, mas a claridade ainda assim machuca meus olhos que acordaram há menos de duas horas e tanto, por isso estou de óculos escuros e com os vidros do carro abertos. O trânsito não está muito barulhento. Paro naquela esquina, no farol. Na padaria de esquina há um mendigo quase deitado, recostado sobre a parede branca, um velho imundo, barba grande que está brigando com seu chinelo rosa. No meio da discussão recosta a cabeça na parede e fecha os olhos, que estavam há todo tempo estavam semiabertos. Não sei se é a bebedeira, a ressaca ou o peso da vida.
Neste exato momento, ao seu lado, pela porta da padaria desce aquela velha senhora na pequena rampinha, amparada pela sua neta. Elegante batom vermelho nos lábios, blusa branca de mangas longas, uma calça meio social, sapatos baixos, colar de ouro no pescoço e alguns anéis do mesmo metal nas mãos. Exibe com orgulho sua cabeça totalmente careca e carrega em um dos braços uma sacolinha.
A sacolinha cai e a latinha de Coca-Cola sai rolando pela rampinha, acompanhada pelo grito de surpresa da senhora e parando despretensiosamente no meio da calçada, entre a velhinha e o mendigo. Este, abre bem o olho até que fique novamente semicerrado e fixa-se na latinha. A senhora também e, com ajuda da neta acelera o passo para pegá-la. O mendigo se inclina cambaleante em direção a sacolinha também, mas não tem muita força, nem velocidade para alcança-las. Neste exato momento os olhares se cruzam, velhinha e mendigo. Ficam assim por alguns segundos. Segundos que parecem eternos. Olhos cansados, velhos, que já viram e passaram muita coisa em todos esses anos, mas, os olhares, não são de afronta, são de mútuo respeito.
A neta daquela senhora pega o saquinho e a latinha e guia o braço da velha para o sentido oposto ao do mendigo. Os olhares se descruzam e perdem a atenção. Um com saúde e sem dinheiro, o outro com dinheiro e sem saúde. Cada um segue sua vida, no sentido oposto. O momento é ordinário, o dia é comum; mas cada um segue o seu rumo, pensando que daria de tudo na vida para ter, em apenas um momento, o que o outro tem.
Volta logo pra mim, amor meu, se jogue em meus braços e me refaça. Dê-me a vida novamente. Beije-me! Abraça-me! Usa-me! Espante de mim tamanha solidão.
A MANSÃO DE MEUS TRAUMAS
Olho para a mansão que eu construí.
Vejo a floresta encantada que destruí.
Muros tão alto que acho que é um castelo,
Cravos e pregos tão fixados em todo canto pelo martelo.
Tem lugares que não há teto, pois sonho daqui fugir.
As portas externas não trazem nada para dentro,
As portas internas não deixa nada daqui partir,
Mas tem lugares que não há teto, pois sonho daqui fugir.
Têm candelabros dourados que foram feitos de alianças.
Têm crucifixos nos cantos para as minhas esperanças.
Parede com hera porque a pintura sumiu.
Porta com cupim, pois a vida e mais importante que a madeira morta,
Mas tem lugares que não há teto, pois sonho daqui fugir.
Sou fantasma em minha mansão empoeirada.
Vejo sombras de um passado que não escolhi;
Escolha as quais eu nuca fiz.
Uma maldita genética que me acoita a todo instante.
Quebrei a mobília! Desliguei a televisão.
Choro nos cantos! Sonho com você.
Sonho em fugir pelo calabouço! Minha armadura enferrujou.
Minha espada quebrou! As paredes vão além da visão.
Mas tem lugares que não há teto, pois sonho daqui fugir.
Criei tantas passagens que a mansão virou um labirinto,
Com direito a criaturas mitológicas,
Que estraçalham a minha alma com fome de vida,
Querendo o meu sangue, pois ele ainda lembra-se de você.
Lembra-se do “você” que é bom.
Lembra-se do “você” que eu quero esquecer.
São mais que um “você”!
“Você” virou macha no assoalho,
Como macha na menarca na calcinha de renda,
Mas tem lugares que não há teto, pois sonho daqui fugir.
Na minha mansão há porões empoeirados,
Neles não há ratos e nem baratas,
Há o pior de tudo, há o silencio da solidão.
Há um sótão da escola velha e da escada de madeira.
Há o gordo louco babão que assombra os sonhos das crianças,
Mas tem lugares que não há teto, pois sonho daqui fugir.
Na mansão dos meus traumas às vezes acho caixas e enfeitadas;
São bibelôs ganhos na infância perdida,
É uma estória contada com sotaque perdido,
O fogão alimentado pela lenha que chispa,
Mas dos presentes que mais gosto esta você.
Você que é trauma pela minha sina, mas que me fez viver.
Você que está em toda a mansão dando a esperança de fugir
Pena que carrego o maldito genoma errado e choro,
Mas tem lugares que não há teto, pois sonho daqui fugir.
Andre Zanarella 25-01-2012
Sou assim como o céu, minha mente sem limites para voos, meus sonhos pairam no ar, desejos eu realizo, o tempo conspira a meu favor e me joga onde eu sempre quero, '' nos braços da vida''
Dou-me de presente aos meus amigos que me querem bem, dou o meu tempo a eles, para que frutos da amizade amadurecem para serem saboreados na satisfação da reciprocidade.
Vocês,meus amigos, foram, é, e sempre serão a melhor parte da minha história.O motivo do meu sorriso, do brilho dos meus olhos, da vontade de ser melhor. A sinceridade, a cumplicidade, o motivo das minhas incertezas, inseguranças, medos.E mais ainda, são a alegria do companherismo, o motivo de eu continuar tentando, o meu orgulho.
Vocês são meu vicio por final de semana, minha vontade de ir pra faculdade, de trabalhar, de ir no inglês, vocês são o meu tempo no msn, no skype, meus emails, a falta de credito no meu celular. São vocês que estão lado quando a tristeza aperta, quando as lágrimas teimam em sair dos meus olhos. Quando a vontade de fugir , quando o meu medo de escolher, de errar, de viver invade meu coração.Vocês sempre estão lá para sempre dizer aquelas frases q eu teimo em odiar.. "No final tudo da certo", "É assim mesmo..", "Relaxa.. vc vai conseguir".
São vocêss q me mimam.. que tampam meus ouvidos quando falam bobagens, q me mandam ficar quieta qndo estou falando demais, que aguentam minha TPM, que me pedem para falar quando o meu silencio incomoda, que me entendem sem eu falar nada, que fazem de tudo para descontrair qndo a timidez aperta e a vontade de se esconder debaixo da primeira coisa q eu tenho em vista, vocês, que me ajudam a escolher o que comer no restaurante, que me tiram o folego de tanto dar risada.
Também são vcs que compartilham comigo um gosto comum.. livros, musica, instrumentos, religião, alimentos, programação, computadores, poesia... vontade de viajar... ah, vcs sempre concordam, sabemos que talvez nem vai acontecer.. mais vcs concordam. E são vocês que me conhecem mais que a mim mesmo, e meus eu tendo meus erros, minhas falhas, minhas idiotices, meus delirios, que ocupam minha memória real.. virtual.. meu celular... minha pastas de fotos, minha caixinha de lembranças, minha caixa de entrada, meus sonhos.
E podem ter certeza, que assim como disse charlie chaplin :
"Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós"
Foi um pouquinho de cada um de vocês... que construiu cada fragmento da minha vida...cada lembrança da minha memória..
Sou meus heterônimos, um amontoado de seres desprezíveis e belos. Sou a criança que sorri e o velho que rabuja. Algumas partes de mim são alcoolizadas, outras são bem sensatas. Algumas partes de mim não sou eu, são partes. Se tiver que falar de mim, então cite todas elas.
QUE TE PODIAM SACIAR
Nem de perto nem de longe, juntando todos os meus sonhos vivi momentos assim, e te-la, sabendo que tu apreciavas em mim dotes que te podiam saciar, fizeram daqueles momentos, ... inesquecíveis.
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