Nao Chega aos meus Pes
Não temos medo de tentar, porque podemos falhar.
Temos medo de tentar e conseguir, e não saber o que fazer depois…
Não sou escritora ou poetisa, mas amo a essência resultante da junção das PALAVRAS com as CORES!
Flávia Abib
No isolamento, nunca me senti tão proximo, não dos que estão do meu lado, mas sim dos que estão aí.
Nunca vão ler esse poema, esse pensamento, mais somente de escrever, o pensamento se vai, e entra outro, queria eu, poder parar de pensar
Compreender o cenário politico atual... não é saber se é lado B ou A... mas onde a saúde se torna prioridade... meu próprio bem, não faz diferença se o de muitos ou de todos não se estiver sendo levado em conta... não existe economia sem pessoas, e não existe pessoas sem saúde... a desunião é fortalecer o inimigo.. o inimigo comum... simples pequeno e invisível que não se apresenta ... apenas nos tornamos vitimas... A Fé nos ensina o tamanho de nossa ignorância, digo não no sentido ruim... daquilo que não sei... mas no sentido bom daquilo que estou a apreender... sobre mim e aos meus próximos... até que ponto sou egoísta e até que ponto me torno um filantropo(amar a humanidade) ... Anderson
Me queira por perto
Não se solta de mim
Ninguém mais que eu
Quer o teu Bem
O mundo não quer te ver sorrir.
O que a maioria das pessoa não etende é que um pensamento tem uma frequência. Nós podemos medir um pensamento.
Menina e Moça
Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem coisas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, e* seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir asas de um anjo e tranças de uma huri
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento alucinado, fores
Cair-lhes aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar dos teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
LIBERDADE
Não encontramos a liberdade buscando-a. Quando a quisermos obter, basta investigarmos a verdade que ela surgirá, afinal a liberdade não é o término da nossa busca e sim, a magnitude da nossa pretensão.
«Toda a forma ou mecanismo mental tem a sua origem e participa da Grande Mente Cósmica… Não pode haver nada no Homem que não esteja na Divindade.»
«O que chamamos «Passado», «Presente» e «Futuro» não existe como entidades separadas, mas como partes de uma mesma coisa; e nem mesmo como partes reais, mas aparentes de acordo com o ponto de vista desde onde são contempladas. O Homem realmente espiritual não se identifica com estas aparências temporais; ele foi antes, é agora e será amanhã, até ao fim dos tempos.»
«Não devemos desprezar o Passado; devemos entender o Passado como as raízes do Presente. E esse Presente, por sua vez, deve ser o forte tronco que sustenta a ramagem do Futuro.»
"Procuremos o conhecimento não somente das coisas inerentes à matéria, mas das causas profundas que a movem."
Coisa muito dura é, ser incapaz de esconder para sempre, as artimanhas da própria natureza! Não?
28.03.2020 às 18:55 h
