Nao Alimentar Esperancas
É preciso saber qual de nossos bichos alimentar...
Osculos e amplexos,Marcial
CERTOS CONFLITOS INTERIORES
Marcial Salaverry
Com plena e total certeza, algo que é preciso saber entender e administrar é o fato de nossa alma sempre estar em conflito consigo mesma, por causa de nossas proprias duvidas e incertezas. Ora estamos sorridentes e felizes, quando as coisas nos correm bem, ou quando estamos amando. Ora estamos tristes, angustiados, quando algo não vai bem, quando brigamos com nosso amor. Ora ficamos tomados da mais profunda ira, quando somos vítimas de alguma injustiça, ou quando vemos cenas como essas que nos são proporcionadas pelo noticiário da televisão, ou jornais, ou seja, derramamento de óleo no mar, filhos assassinando pais, pais violentando e assassinando filhos, estupros, e toda uma gama de atrocidades que são "especialidade da casa" do bicho homem, sempre deixando-se levar pelo seu lado pior e egoista, que só sabe ver a maldade do mundo.
Li uma mensagem atribuída a "um chefe indígena", que fala bem sobre esse conflito, literalmente, "colocando o dedo na ferida". Vejam só:
"Dentro de nós existem dois cachorros. Um deles, é mau... cruel. E o outro é bonzinho... dócil. Estão sempre brigando... E vence sempre aquele que eu alimentar mais..."
Dessa mensagem, é fácil deduzir-se que está em nosso livre arbítrio determinar qual o instinto que irá predominar em nossos sentimentos, uma vez que se alimentarmos mais o cachorro bonzinho, ele vencerá a luta com o outro, e em nosso interior predominarão os bons sentimentos, teremos muito mais capacidade para amar do que para odiar, sempre considerando que é muito mais gratificante para nosso interior termos apenas bons sentimentos. Claro, como a perfeição inexiste, sempre teremos nossos momentos de revolta, de ira mesmo contra certas injustiças, contra certas atitudes mesquinhas, contra certas maldades que existem por aí. Mas são apenas momentos ocasionais, quando o cachorro bonzinho não se alimenta direito.
Contudo, quando o cachorro maldoso recebe ração dupla, ou toma algumas vitaminas, vemos a maldade predominar, e as consequências são tristes e trágicas. Não preciso nada dizer, pois o noticiário jornalístico se encarrega de mostrar tudo que se faz de maldade por este mundo afora.
Aliás, é interessante notar que a base do noticiário são sempre as tragédias... Por vezes, parece que televisão, ou jornal está pingando sangue. Como se não bastasse, alguns sites também adoram "pingar" essas notícias, já fartamente noticiadas pela imprensa comum. Certo que essas coisas acontecem e devem ser noticiadas. Penso apenas que se poderia dar igual ênfase às coisas boas que acontecem... Ou será que só existe maldade neste mundo? Não se fazem mais pesquisas científicas? Não se descobre mais nenhuma cura? Claro que sim, apenas isso não dá IBOPE...
Importante mesmo, é cada qual procurar fazer sua parte, tratando de alimentar melhor o "seu" cachorro bonzinho, para que ele consiga, pelo menos equilibrar a briga, aliás, não deixa de ser gozado, essa de brigar para ser bom, chega a parecer mais coisa demente, do que de mente, mas até que faz sentido isso, o fato de que para sermos pessoas boas e equilibradas, temos que brigar, certamente temos que brigar contra a revolta que por vezes cresce em nosso interior contra certos fatos que assistimos, assim como temos que brigar contra nossa vontade de reagir a certas provocações, temos ainda que brigar contra as artimanhas do cachorro mau, que vai buscar no fundo de nossa alma, aquele instinto meio selvagem que todos temos em nosso interior, e precisamos sufocar.
Enfim, o caminho para a maldade parece mais fácil e confortável, e realmente o é, pois para conseguirmos as coisas, nos bastará destruir o que outros fizeram, passar por cima de escrúpulos. Pouco teremos que construir, e é mais fácil destruir do que construir.
Contudo, apesar de dar mais trabalho, é muito mais gratificante cuidar bem do cachorro bonzinho, eis que além de nos trazer um certo bem estar interior, certamente atrairemos muito mais simpatia, cuidando bem do cachorro bonzinho, um simpático e nobre hursky siberiano, mesmo que esteja um pouco arranhado pelas garras do outro, um soturno pitbull...
Esperando que possamos alimentar convenientemente nosso Hursky, desejo a todos uma bela ração chegando com UM LINDO DIA, e com nosso Hursky bem alimentado, com uma farta porção de PAZ, AMIZADE E AMOR...
É tempo de viver sem perder a fé, sem recuar ou desistir, tempo de renovação, alimentar o coração de amor e paz. Ser feliz com o que tem e agradecer pelo que ainda estar por vir. Tempo de colher esperança e acreditar num amanhã rico em delicadezas e dias fartos de muitas bênçãos. Que Deus seja sempre o alvo, o caminho e a melhor escolha... Amém!
Elogiar é alimentar a alma do outro com positividade.
Elogio sincero é alimentar a sua alma de bondade.
Divino
Que aprendas a alimentar tua alma
Com a certeza de evoluir
A cada final do dia.
A sabedoria é uma grandeza
Feita de pequenos grãos;
É preciso se ter humildade genuína
Lapidada no peito para saber reverenciar
O instante quântico com extrema gratidão;
Pois, se há algo divino, é o momento.
Já venci muitas barreiras nesta vida
Aprendi chorar, sorrir, falar, andar e me alimentar
Aprendi andar de bicicleta, desenhar e colorir
Aprendi várias brincadeiras e jogos
Aprendi ler, escrever, somar, subtrair e dividir
Aprendi a tabuada...
Aprendi interpretar. Tudo tem uma história, de onde vem e para onde vai
Aprendi a sonhar
Aprendi cozinhar, lavar e passar... Mais ou menos, mais ou menos
Aprendi dirigir, trabalhar e morar sozinho
Aprendi conversar, me importar e deixar pra lá
Aprendi como entender pessoas, situações e fenômenos
Aprendi a ganhar e a perder
Aprendi amar e odiar
Aprendi como se aprende
Porque agora, não aprenderia a ser feliz com tudo que já tenho?
O sucesso eventual do populismo depende de alimentar-se do fracasso e da miséria persistente de muitos.
O homem e a ovelha - Victor Bhering Drummond
Parei pra alimentar a ovelha,
Cheias de silêncios, curiosidades e lãs
No frio que nos cercava
Na imensidão que nos admirava
Sabíamos que nada além do cheiro
Do Mato, da água correndo lá longe
Poderiam ser expectadores mais
Verdadeiros para aquele cumplicidade
Estabelecida entre o homem e o pobre animal indefeso.
A única coisa que nos separava era a capacidade dos meus versos de tocar seus pelegos. Entendi-me gente e ela na sua doce inconsciência de não se entender ovelha, permanecia ali tocada apenas pelo prazer de um objeto falante ser um instrumento para suas necessidades. E nesta conexão, percebi que só precisava deles: da simplicidade, daquele momento e da literatura escrita naquelas folhas ao chão.
(Colônia Olsen, maio de 2017)
De que se alimentar, de carne, de peixe ou do Pão?
Há aproximadamente 2000 anos, Jesus fez seu sacrifício vicário por nós, i.e., um sacrifício de substituição às penalidades que deveriam ser impostas a nós, cobradas de nós, os verdadeiros pecadores ou infratores, não da lei dos homens, precisa ou especificamente, mas da lei de Deus.
Com este sacrifício, ele pagou a nossa dívida, cobriu a nossa culpa, assumindo-a como se fosse sua própria. Assumiu os nossos pecados, não só de uns poucos, mas de toda a humanidade.
Este é o verdadeiro significado de se recordar daquele dia fatídico, uma sexta-feira. Contudo, hoje é principalmente lembrada pelo fato de não se dever comer carne a fim de que o cristão possa experimentar na própria “carne” uma pequena parcela do sofrimento de Cristo - Uma forma de penitência pessoal pela qual o cristão deve deixar, por exemplo, de comer um bacalhau para comer uma sardinha que é mais barata, como forma de tirar este prazer, não necessariamente da carne, ou seja, não se abster apenas de carne, mas de qualquer outro alimento que proporcione o prazer do apetite que se revela pela manifestação de uma carnalidade no sentido de dependência dos prazeres da carne.
Assim, por exemplo, como a carne seria mais cara que 1 sardinha, seria preferível comer 1 sardinha a comer um belo churrasco que envolveria mais gasto e mais opulência; ademais, seria preferível comer um churrasco a comer uma bacalhoada, pois o bacalhau é ainda mais caro que a carne.
Portanto, entende-se que a questão da penitência envolve a questão da opulência: quanto menos caro for o alimento, mais sentido terá a penitência.
Esta é uma explicação para o motivo de se comer peixe não apenas na sexta-feira santa, mas durante todo período da quaresma, segundo consta no Código de Direito Canônico da Igreja Católica.
Sendo assim, se um cristão deseja de fato fazer penitência durante este período chamado quaresma, ele deve se abster de alimentos caros que refletem opulência, devendo comer comidas bem baratas como ovos, sardinhas, legumes, verduras, ou quaisquer alimentos que não revelem abastança, mas simplicidade, e que seja suficiente para satisfazer as devidas necessidades.
Entretanto, segundo os princípios de Cristo, a verdadeira abstinência do cristão recai sobre a sua disposição em satisfazer a vontade de Deus, ou seja, matar a carne, não a carne alimento, mas a “carne da carnalidade” que afasta o cristão de Deus.
Pergunta-se, portanto: o fato de não comer carne na sexta-feira santa é suficiente para o cristão chegar diante de Deus e dizer a ele que está livre de pecados porque deixou de comer carne? Quantos se sentam à mesa neste dia, comem peixe em vez de carne, mas estão com o coração repleto de carnalidade, de modo que a carne que ele deixa de comer está entranhada em seu coração?
É como diz Jesus: o que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca porque procede do coração (Mt 15:17-20).
Logo, parece haver uma contradição no deixar de comer carne na sexta-feira “santa”.
É como também advertiu o apóstolo Paulo com relação à ceia do Senhor, que cada um examine o seu coração (1 Co 11:28) e, assim, possa detectar se há em si algum caminho mau (Sl 139:24) que porventura possa vir a afastá-lo de Deus, e então possa se corrigir mediante uma autorreflexão que conduz a uma autodescoberta em que reconhece as próprias falhas e busca se corrigir diante de Deus.
Esta é a essência da sexta-feira chamada santa, pois na verdade ela passa a expressar um espírito de santidade quando se busca colocar em prática o que Jesus buscou transmitir à humanidade cristã, ao povo cristão.
Feliz autoanálise através da “lembrança” da morte de Cristo que significa a morte de pecados.
Feliz Páscoa, que relembra a libertação da escravidão do povo de Deus não apenas a que se deu no Êxodo, mas, principalmente, a que se deu uma vez por todas pelo sacrifício vicário de Cristo e pela sua ressurreição que reflete a libertação definitiva do seu povo das amarras do mundo.
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O ato de chorar por artistas famosos é em vão, mas o ato de chorar na presença de Deus é alimentar a Alma
Amar incondicionalmente é alimentar a própria alma, sem se entregar a paixões desenfreadas, conflitos e sonhos impossíveis.
