Não Acredita em Conto de Fadas

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Já fazia algum tempo que ele a observava de longe, seu jeito, seus modos, tudo nela o agradava perfeitamente e ele sentia a sua retribuição, mesmo que discreta. Decidiu naquele dia que revelaria seu sentimento pra ela, descobriu onde ela morava, e durante a tarde preparou-se com zelo, passou um excelente perfume e desceu a floricultura, comprou as flores que mais achou parecida com ela, ele estava ansioso, mas não tinha dúvida. Havia orado e pedido a Deus guiasse sua decisão por longos dias e cá estava ele.
Tocou a campanhia e esperou que ela abrisse a porta, foram os 5 segundos mais longos de sua vida.
“Agora Deus me dê forças” - sussurrou ele, quando ouviu a doce voz dela dizendo: “Pois não?” Ele meio que trêmulo parou um segundo e disse: “- Bem, já faz algum tempo que venho te observando, eu havia guardado meu coração, para uma moça que pudesse merecê-lo de verdade, eu bem… não sei como dizer… bem… acho que essa moça é você.” Ele entregou as flores nas mãos dela, e a viu baixar a cabeça e não pronunciar nenhuma palavra.
Por um momento ele sentiu raiva de si mesmo, como fora tolo! Fazer tudo aquilo, vir a casa dela e dizer que lhe dava seu coração? e agora ela nem o tratara com um mínimo de dignidade, podia dizer apenas que não tinha interesse nele, e ele iria embora, mas fazê-lo de palhaço, isso não!
Ele deu um passo para traz o suficiente para ver ela levantar o rosto e perceber que uma lágrima escorria dos seus olhos. Ela correu ao seu encontro, o abraçou e disse:
“- Eu fiz uma oração e pedi a Deus que se você fosse dEle pra mim, que você viesse até aqui na minha casa com as minhas flores preferidas, rosas brancas, e aqui está você, hoje, com rosas brancas!

Inserida por bellitta

O gato rajado e a mulher de cabelos dourados

Ela tinha os cabelos dourados e longos mais lindos que eu já havia visto em toda minha vida, seus olhos eram castanho-escuros. Seu rosto era meio arredondado e seus cabelos traziam certa paz. Uma espécie de segurança e quietude. Algo que realmente me confortava e só que as pessoas que estivessem em paz conseguissem sentir. Seus olhos, pelo contrário, demonstravam tristeza e solitude. Seu rosto era bastante fofo. Katharine era o seu nome. Soltou um suspiro com ar de tristeza. Passou a me olhar sem dizer sequer uma palavra. Depois perguntou como eu estava.
- Você está bem?
- Estou com você Katharine – disse a ela – então estou mais do que bem.
Bem, isso era um incomum uma vez que nossos diálogos eram ricos em risadas e não apenas sobre “- Você está bem?”
Abriu a bolsa, removeu uma pequena fotografia e tirou algumas notas fiscais e as colocou sobre a cama. Tinham aproximadamente dez ou vinte notas fiscais, todas esparramadas ali em cima.
Ela voltou a se sentar.
- Você se lembra destas fotos? – disse ela – são as nossas primeiras fotografias juntos. Olha como sorriamos e olha só como a câmera capturou bem seu sorriso doce enquanto eu te falava a raças de gatos.
Ela continuava a segurar a foto em suas mãos já tremulas e suadas. O que você quer dizer com isso Katharine? Perguntei.
E ela inclinou-se com a cabeça diante a cabeceira da cama e começou a soltar pequeninos soluços. Como se as lágrimas quisessem fluir. – Você me ama – perguntou Katharine – o quanto você me ama? – Muito – respondi – eu te amo muito.
Ela passou então a chorar, ela me agarrou e começou a limpar suas lágrimas em minha camisa.
- Kevin – disse ela – eu quero terminar o namoro.
- Por quais motivos? – Perguntei.
Tivemos então ininterruptos minutos de tristeza e dor. Olhares imaculados e sem sentido. As vezes tais minutos em silêncio, nos trazem tamanha dor, angústia que nem sequer nos esforçamos para ver, mas por outras vezes é bom – digo – eles nos ensinam a ouvir, aprender e analisar o que está por vir.
- Não damos mais certo – disse ela se levantando – pode me abraçar pela última vez?
E então me levantei e em prantos fui em sua direção, Katharine que agora guardava as coisas de volta na bolsa, dobrava a foto e colocava entre meus travesseiros. Puxei-a então pelos braços e num movimento brusco ela se virou. Beijei-a.
Eu te amo – disse a ela – meu coração sempre estará de portas abertas a você. O meu braço era longo e apertado e acabei por soltá-la.
- Perdão – disse ela – mais não damos mais certo. Você é meio louco.
- O que eu fiz? – Perguntei.
- Eu não quero falar sobre isso – respondeu – mais seu amor é obsessivo. Não quero mais viver esse triangulo amoroso entre euforias, alegrias e tristezas e com você eu já senti dores demais.
- Egoísta - respondi – e meus sentimentos e o tempo de nada valem?
Virou-se num brusco movimento e saltou para a porta do quarto, passou pela sala e correu até seu carro.
- EGOÍSTA – gritei novamente – EGOÍSTA!
- Kevin – disse ela – você esta me matando verbalmente há cinco meses. Você é obsessivo. Você não entende? Seu amor. Seu amor mata.
- Cinco minutos – disse a ela – se você me ama espere.
Katharine desligou o carro e me esperou. Saltei sobre o portão em longos passos, passei correndo pela sala e fui direto ao meu quarto, abri a última gaveta e tirei um revólver e uma bala. Voltei ao carro.
- Aqui está – gritei – aqui está, atira em mim, atira. Se você se for eu me mato. Atire!
Katharine passou a chorar mais uma vez, deu partida e eu joguei a arma sobre sua janela. Ela se foi. Não houve vestígios de volta. Voltei pela sala e fui até a cozinha, abri uma garrafa de vinho de cinco litros e comecei a beber. Já bêbado dei um salto pro meu carro e saí. Cheguei a casa de Katharine.
- SAIA JÁ – gritei – EU VOU ME MATAR. ESTOU MORRENDO, ME AJUDE.
Katharine abriu as portas e entrei. Sentei-me no sofá e passei a chorar e vomitar líquido vermelho. Era o vinho descendo.
- Espere. – Disse ela.
Esperei. Katharine voltou com o meu revólver engatilhado, apontou-o sobre mim.
- Ah Deus. – Disse a ela.
Ela se sentou tirando o revólver que estivera apontando em mim e o apontou sobre suas têmporas e se foi. O amor se foi e há tantas maneiras das coisas saírem erradas.

Inserida por Kevinrs

REFLETIR Joao P. Da Silva
A história a se relatar aqui é sobre um casal. Um fato que pode ocorrer com qualquer pessoa, em seu casamento ou relacionamento sério.
Bom, dois jovens, (casal de namorados) viviam muito felizes, com aquela pespectiva de que um amava o outro verdadeiramente. Mas é aquela percepção no qual qualquer pessoa pode ter, a inconfiança. Eles viviam em liberdade, pois, seus pais apoiaram seu relacionamento sério, a mãe dela gostava muito dele e o admirava, por ser um rapaz de confiança e trabalhador. Mas a questão não estava somente aí, pois eles de vez em quando brigavam, como é comum nos relacionamentos...
Certo dia eles estavam saindo da escola e combinaram de sair, para dar um passeio, e começou assim:
- Então nos encontramos ás 7:30 tá? beijinhos - disse a Megan
- Ta bom amor, ás 7:30 estou na praça te esperando - disse o João.
Entao... O João esperou e esperou, e de repente passou uma velha amiga de escola e decidiu ficar ali conversando... Ele porém desconcentrado que estava esperando a Megan, não percebeu que sua amiga estava dando em cima dele.
- Quanto tempo João - disse sua amiga chamada Mary.
- Verdade Mary. Como você está? - disse o João alegremente.
- Estou ótima! mas e aí está namorando? - disse ela com interesse moral.
- Sim estou! e você? - disse o joão.
- Eu... não... não estou.
- Então ta bom! Até mais! - disse o joão despachando-a pois a Megan estava prestes a chegar.
- Ah! mas num vai dar nem um abraço na sua velha amiga? - disse a Mary.
- Ta bom , um abraço... - disse o joão, (tímido)
De repente a Mary aproveitou o abraço e beijou o João. A Megan porém chegou na suposta hora! E ela vendo aquilo disse:
- Não pode ser! - com um semblante triste e descepsionante...
Ela saiu correndo, o João se abstou da Mary e correu atrás da Megan; o João porém no caminho, chorando, pensando e se culpando disse:
- Não, eu não posso ir, eu a traí... Não mereço seu perdão, não sei o que faço!!!
A Megan chegando em sua casa, foi falar com sua mãe.
- Mãe, ele me traiu, eu cheguei na praça e ele estava se beijando com outra! - disse a Megan chorando e soluçando.
- O que?! Meu Deus! minha filha não pode ser, pelo que eu o conheço não foi a intenção dele. - disse sua mãe com autoridade.
- Mas mãe, se ele me amasse ele nao faria isso!
- Minha filha perdoe-o, pois, igual ele você pode não encontrar mais! com ele eu me senti segura, ele cuidava de você, ele te ajudava nos momentos difíceis no qual eu que sou sua mãe, nao pude te ajudar.
- Mas mãe, porque ele não veio pedir perdão? Ele deveria ta nos meus pés agora, ta vendo! ele nao se arrependeu...
- Filha, ele não veio justamente por passar pela sua cabeça de que não merece seu perdão. Vá atrás dele e perdoe-o mesmo se ele não aceitar.
- Ta bom mãe, farei isso!
- Vai minha filha, vai com Deus!
A Megan então saiu andando e chorando... De repente seu coração ia batendo cada vez mais forte, e ela ia apressando os passos, e apressava, e apressava, e começou a correr... Chegando numa pista local onde vai direto pra casa do João, ela via uma multidão de pessoas... Na sua curiosidade ela foi ver o que havia acontecido... Para sua aflição e tormento quem estava no chão sangrando muito porém ainda vivo era o João. Ele quando vinha se culpando um caminhão se chocou com ele pois ele ultrapassou o sinal e foi atropelado violentamente.
A Megan desperada dizia:
- Nãooooo!!! Não!!! Não!!! Meu amor!!! não me deixe por favor, amor não me deixe não!!!
O João com sua voz muito baixa disse:
- Eu Te amo - e naquela hora morreu...
A Megan não saiu de cima do seu corpo, chorando, lamentando, se culpando, inacreditando perdeu seu único amor...
Essa é uma história comovente sobre um relacionamento, por isso, reflita muito antes de pedir um simples perdão, perdoe mesmo que você não tenha sido o culpado do erro... Perdoe de coração e verás a perfeição de um relacionamento...
fim

Inserida por JoaoPeter

cafés da manhã

A ressaca do acordar traz a sede de satisfação e de calor para quebrar o gelo solitário da manhã.
Seus instintos imediatistas a levam ao empoeirado boteco da esquina.
Copo barato, que na noite passada serviu de alguns goles, na tentativa de tirar o amargo do peito com o amargo da cerveja, mas a trava da garganta não se tira com álcool, apenas se disfarça por alguns instantes, peito pede sangue, boca pede saliva e o corpo pede outro corpo... esquece, hoje é o dia seguinte, outro propósito, outra história.
Enquanto a boca mastiga um pão seco com manteiga, quase um tira gosto, o café lhe sacia de calor e ânimo suplicado por cada célula.
Naqueles poucos segundos entre um gole e outro, sua mente pede mais, a vontade grita, pensamentos balbuciam seus demônios, mas entre flashes de consciência eu estou por lá, aliás sempre estive.
Não lembra mais de mim? acho que mudei desde que nos conhecemos… ou foi você que me mudou? sei que em algum momento eu servi pravocê.
Amanhã talvez de novo… uma pergunta inquieta minha já embaçada mente. o que você me fez de mim?
Eu sou o copo quase vazio de café frio que você deixou em cima da mesa, esquecido até que alguém me lave por dentro e por fora, me renove, se eu não quebrar nas mãos descuidadas de qualquer um que me manipule posso servi outra boca, não escolho muito, mas só espero quero que venha com sede, pra que me seque e me sugue por completo, melhor do que largado pela metade ficando morno com o resto de mim que ninguém quer.

Inserida por Danillospindola

Carlos Albertofilho Collier
Ontem às 10:32 • Recife • Editado •
John Walker era um jovem senhor que morava num bairro da periferia da cidade
Alcoólatra inveterado fazia um tratamento para se livrar do vício, porém
Já tinha varias passagens em clínicas de recuperação mais sempre tinha recaídas
Certo dia foi ao shopping da cidade tentar desparecer , porém lá chegando ficou entediado com tanto barulho e movimento
Tinha olhado todas as lojas mais não se interessava por nada até que viu uma loja de brinquedos onde as crianças sabiam exatamente o que queriam, porém os pais tentavam tirar sua atenção de seus objetivos. É difícil sabermos exatamente o que queremos, ter um sentido exato para o querer porém para uma criança é fácil e isto chamou a atenção de John.
Viu então uma caixa de madeira pintada de vermelho e amarelo. Parecia feita artesanalmente coberta de papel vitrificado.
Ao chegar em casa, pois a caixa que comprara, em cima da estante na sala e se acomodou enfrente a televisão
Havia cochilado quando a campainha tocou.
Era EzÍo ,amigo que conhecera quando ali foi morar e que tinha lhe apresentado a toda a galera do lugar e lhe familiarizado com o pedaço
Aí John alguma novidade perguntou
Não Ezío sem novidades .Chego a me sentir irritado com tanta rotina tudo é sempre muito igual nada parece acontecer ; as vezes acho que o tempo não passa.
Que é isto John É uma caixa ! , bonita É um presente para sua mulher
Não amigo! É só uma caixa a pus aí até descobrir uma utilidade para ela
Acho que serviria para guardar algo dentro dela não Ezío
Claro respondeu Sim, sim é bonita e tem personalidade
O que você guardaria aí amigo
poxa! pergunta difícil de responder. não tenho dinheiro, nem joias . Na verdade não tenho quase nada para guardar.
John olhou a caixa e retrucou. Eu guardaria meu pensamento para que ficasse bem confortável como quando em nosso quarto deitamos no travesseiro e dormimos.
Na manhã seguinte John voltou a se interessar pela caixa
Pensou o que na verdade guardaria ali. Todos nos temos algo na caixa as vezes nossas experiências, nossos sonhos e realizações dependendo do que temos na caixa encontramos as resposta do que procuramos
John resolveu que ali guardaria tudo que lhe acontecesse no seu dia a dia Com quem conversara , quem conheceu, algum lugar interessante que foi ou um acontecimento e assim foi por vários anos.
Durante muito tempo ele foi enchendo o caixa sempre com algo marcante que lhe acontecera ou quem conhecia Parecia uma viagem ao encontro de algo que procurava.
era como um jogo, um quebra cabeça, um brinquedo de criança que inventara.
Logo saiu para comprar cigarros no mercadinho que abria bem cedo e onde os papudinhos madrugavam para tomarem o primeiro trago quando um senhor lhe pediu cinco centavos completar uma cana
Senhor o senhor podia me emprestar cinco centavos para eu tomar um aperitivo
Pois não respondeu John que compreendia bem o problema daquele homem e lhe deu dois reais
Sempre que John passava por ali aquele senhor lhe cumprimentava e nunca mais lhe pedira nada até que um dia ele lhe disse
Senhor o senhor é um homem de DEUS pois certa vez lhe pedi uns centavos para beber e o senhor não me jugou e me deu até mais
John sabia por que tinha agido daquela forma pois estava lutando para vencer o seu vício e se apegava ao bíblia e a DEUS para ter forças e lembrou um versículo da bíblia: Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu?
então o homem lhe pediu para leva-lo ao medico pois sentia muitas dores na perna quando bebia e não conseguia quase andar.
John lembrou que sentiu certa vez a mesma coisa e que voltara pra casa já de manha após ter passado a noite bebendo com a mesma dor
Foi logo a casa de seu vizinho que trabalhava em um hospital próximo mais o moço disse que conhecia Demorou e não ia fazer nada pois ele era um alcoólatra, um morador de rua e nada podia fazer
Esta bem retrucou John eu mesmo irei marcar o medico para ele pois quem quer verdadeiramente ajudar a alguém ,ajuda independente das circunstancias e seguiu ao hospital
Na fila de marcação de consulta disse ao atendente
Moço sou pastor da Igreja Irmãos em Cristo e quero marcar uma consulta para uma ovelhinha nossa desgarrada e relatou o problema
O atendente disse logo que iria marcar de imediato
Normalmente seria necessário os documentos, endereço e nome da mãe do paciente mais logo ele marcou a consulta
Demorou de tam agradecido começou a frequentar a igreja com John
Era segunda feira John continuava a lutar contra o vício Chegara a passar um mês sem beber mais sempre acontecia algo que o levava a voltar a beber as vezes perdia a esperança e na ressaca da embriagues se via vencido na vontade e nas forças e clamava a DEUS e lhe pedia pelo livramento
Nesta luta constante e sem trégua seguia sua vida com um único propósito vencer aquela prisão
No caminho que percorria ia pensando no eu problema e nos dos outros. Pensava que o que mais impedia uma pessoa de ajudar outra era o preconceito. Alguém ao seu lado via os cigarros em seu bouço e dizia
Há eu deixei de fumar de uma vez. Disse mim mesmo de hoje em diante não fumo mais e pronto
Parecia à John que ele dizia “é você é assim porque quer, não tenho nada com isto”
lembrou de Demorou , da sua atitude e pedia a DEUS, que colocasse alguém em sua vida que lhe compreendesse e lhe ajudasse de verdade

Assim passava os longos dias e John ia acumulando coisas para colocar na caixa
Certo dia de repente viu na calçada um aglomerado de pessoas em volta de um menino
se aproximou e viu que era um menino que morava na rua e provavelmente cheirava cola
falou sem pensar em voz alta e firme policia militar o menino esta comigo e pegou na mão do menino
as pessoas meio que assustadas começaram a irem embora deixando o menino com John
é menino ! tu ia se metendo numa fria né ! vai e vê se não volta a cair pois desta vez te ajudei mais na próxima não vai aparecer um doido como eu dizendo ser da policia militar sem ser e te livrar.
O menino saiu correndo e foi embora
John relatou o acontecido a um amigo advogado e lhe questionou se agira certo ou não e o seu amigo falou que sim pois ele livrara um incapaz e isto é permitido por lei
As vezes John lembrava do passado achava que não tinha sido tão culpado assim por ter se tornado alcoólatra. Lembrava de seus pais e que eles tinham lhe dado o primeiro gole de bebida
Lembrava de sua mãe e dos cigarros que ela ganhava dos padres franceses que lhe davam de presente Eram lembranças agradáveis porem hoje percebia onde tudo começou
Com DEUS mantinha um relacionamento sincero e pedia pela sua misericórdia pois pedia por uma nova chance

Costumava sempre colher ou roubar uma rosa de um jardim para oferecer a JESUS. Certo dia andando pelas ruas da cidade sentiu no coração um desejo forte, algo que lhe pedia para dar uma rosa a ELE. Meu DEUS disse ele que vontade de dar a vós mais aqui senhor onde vai haver uma rosa pois não tem jardins nem tenho dinheiro para comprar e orou declamando o versículo “quem não dar o que gosta não tem direito a desejar” e olhando no mesmo instante viu um pé de rosas na calcada de uma livraria e lá havia uma rosa e a tirou escondido e dirigiu-se a escola de músicos onde iria encontrar um amigo. La chegando na recepção viu a cruz na parede e disse Senhora de a ELE e entregou lhe a rosa.
Esta era a expectativa dele que por um milagre ele deixasse de beber
Era tarde e já havia passado muito tempo que tinha iniciado seu tratamento para parar com sua dependência e que havia comprado a caixa
Nesta tarde encontrou um homem passeando pela causada e que balançou um arbusto para ver as flores caírem, pois citou santa Terezinha costumava fazer isto
O homem lhe disse que na sua casa havia muitas rosas mais teria que pagar a alguém para pular o muro e colher as rosas ele que brincando falou que pularia o muro sem cobrar nada e colheria as rosas para jesus o homem prostrou-se e começou a chora. com as mãos em seu obro lhe falou pra ele se acalmar pois era DEUS que permitia aquilo. Não devemos questionar a razão das coisas. qual o sentido das coisas
sei que existem mais não tem nenhum significado
buscar entender o que não tem sguinificado
melhor aceitar como são.
o sentido oculto das coisas
é mais estranho do que todas as estranhezas
e do que os sonhos de todos os poetas
e os pensamentos de todos os filósofos,
que as coisas sejam realmente o que parecem ser
e não haja nada que compreender.
pois a razão de todas as coisa esta naquele que cremos
Ali John percebeu que estava no caminho certo
Certa vez John resolveu voltar ao passado
E reencontrar seus amigos que outrora compartilhava com ele a bebida mais não era tarefa fácil pois tinha que pular um muro tinha que atravessar para o outro lado era como mudar de universo e de realidade
De repente foi despertado pelo som escurecedor de uma buzina e percebeu que estava no antigo bairro onde morara
La encontrou o pessoal no bar de Aurino onde a cantoria dos pássaros enchia o lugar de musicalidade
Alegre pelo reencontro contavam as novidades e tudo que acontecia depois que ele se mudou
Seus amigos pareciam bem mesmo que ainda que de uma forma estranha ao seu entendimento parecia verdadeiros etes com uma cor quase que azulada de tão brancos.
Um senhor lhe perguntou se ele tinha alguns lençóis para dar pois estava precisando
John lhe falou que ia pedir a sua filha e lhe traria e assim.voltasse
Sua filha porém dissimulou dizendo que ia conseguir
Porém lembrou que na mudança havia ficado um guarda roupas e uma cama box e resolveu levar ao sr. Mauricio e assim deu lhe os objetos
Após alguns dias voltou lá novamente para se certificar que estava tudo onde deixara e percebeu que já não estava lá perguntando lhe disseram que seu Mauricio deveria estar na casa ao lado
John dirigiu-se para lá e ao entrar encontrou uma senhora idosa deitada na cama sem lençóis e percebeu que era a mãe de seu Mauricio
Voltou logo para casa e continuou a colocar na caixa suas experiências
John percebia que DEUS caminhava com ele este tempo todo e levava o de um lugar para outro com o objetivo de lhe levar a um porto seguro. sempre sonhamos com algo que desejamos e nos surpreendemos quando DEUS nos proporciona algo muito maior
aos poucos John ia montando o quebra cabeça. neste dia ele novamente caíra e bebeu já meio tonto lhe deu uma revolta e uma irritação quase sem pensar atravessou a rua vindo um carro que quase lhe atropelara já no outro lado na esquina uma avenida assustado viu uma criancinha de mais ou menos dois anos andando trôpega pela avenida rápido John a pós nos braços pondo-se a chorar neste mesmo momento um carro fez a curva que dava para a avenida onde a criança andava. sua mãe logo correu e pegou a criança nos braços
a parti deste dia John resolveu que nunca mais iria beber
Certo dia John acorda sentindo-se muito bem era uma sensação de bem estar tamanha ao senti a brisa leve da manhã que lhe fazia percebe que o dia era dourado com os raios do sol bateu lhe então uma sensação de autoconfiança e seu ego disparou de alegria sentindo-se seguro pra ora a DEUS e clamou obrigado por me liberta ; estou livre como um pássaro que voa no céu , estou livre pra dizer que sois o meu DEUS e estou seguro que nunca mais beberei bebida alcoólatra
Não sabia bem porque se sentia assim. Talvez, pensou por ser véspera de natal e o espirito natalino nesta época invade os corações das pessoas
O dia passou rapidamente , e logo estavam todos reunidos na sala de estar para festejar e para a ceia de natal
Disse a se mesmo o que darei a cada um de sua família os quais amava muito neste dia algo que não se compra algo vindo do coração então lembrou-se da caixa onde anotara e guardara todas as sus experiências foi ao seu quarto e a apanhou e dirigiu-se a saa. John disse que tinha um jogo e queria compartilhar com todos mostrou a caixa e falou que tinha se tornado, aquele simples objeto, em um divertido jogo que guardara as sua memorias, e tudo que aconteceu até aquele dia na sua busca incansável de seu objetivo
Falou que ali tinha guardado muitas coisas que foram importantes mais agora iria em vez de guardar tirar da caixa o que era importante para todos que amava
As crianças iam logo pegando seus presentes e abrindo o embrulho para ver o que ganhavam
E John abriu sua caixa e tirou a liberdade

Inserida por Charlot

O romance perfeito

Tentar achar o romance perfeito, a pessoa certa, difícil missão, pra quem tenta enganar o coração, romance perfeito não existe não, mais existe aquele te faz flutuar, aquele que te faz descobrir a vida, que te carrega nos cheiros, nos detalhes, é aquela moça, perdida de paixão pelo rapaz, deseja encontros , deseja ser chamada de madrugada, deseja ser amada, ser carregada para uma cabana, quer ser beijada na alma, espera pelo amado, na estradinha, na matinha, na cabana vazia, na cabana abandonada, acende a lareira, prepara os ingredientes, se torna contente, esta segura, nas mãos do seu protetor, do seu amor, busca burlar o tempo, para que este nao lhe roube seu amor, se amam, se desejam, descobrem na cabana o cobertor, o banho quente, o mundo para dando lugar ao contente, o cheiro de sabonete, desperta saudade, bem querer, desperta romance perfeito.

Inserida por ALEXANDRESEBIN

Em um final de semana, o pai e sua filha estavam muito cansados porque foram em muitos lugares, como parques e etc.. Então já bem tarde, chegaram em casa, e o pai mandou sua filha ir dormir, porque no dia seguinte teria aula.
O tempo se passou e o pai ficou ate de madrugada resolvendo negócios de seu trabalho, perto das 3 horas da manha, ele escuta sua filha gritando do quarto chamando-o, chegando la viu sua filha na cama, com lagrimas escorrendo em seus olhos e olheiras em sua face, como se tivesse passado noites acordada, então ela resmunga, "á algo de baixo da minha cama" então o pai fala, "calma minha filha, não á nada de baixo de sua cama, mas o papai vai verificar!", então quando ele se abaixa, ele ve sua filha de baixo da cama agarrada com seu ursinho e diz, "papai, á algo em cima da minha cama"...

Perfil do Autor: https://www.facebook.com/carlos.gabriel.9250?fref=ts

Inserida por Marcospederssetti

Mônica e Cebolinha costumavam fazer piquenique numa pequena caverna em um lindo bosque, próximo de onde moravam.
A caverna oferecia abrigo e lá comiam os diferentes pratos que Mônica preparava com muito bom gosto e Cebolinha adorava tudo que ela fazia.
Mônica num destes piqueniques, observando Cebolinha devorar as gostosuras com satisfação, perguntou:
— Cebolinha, entre tantos e diferentes pratos que preparei pra comermos nesta caverna, me conte, qual deles mais gosta?
— Se está culiosa eu conto:
— Não adolo plato algum.
— Adolo Platão.

Inserida por LeandroPantera

Lição de um cão putrefato
Certo dia a caminhar e pensar minha'mada,
Conjecturando se o amor me abatera pela beleza.
Não foi por serdes bela, esta foi minha certeza,
Após estudar um cão putrefato na estrada.

Parei à estudar aquela coisa torta.
Outrora criatura, agora poço de verme.
Transmutaram em piscina a antiga epiderme.
A vida surgindo da vida já morta.

É estado da mente a beleza encantada.
Muito aprendi em pouca caminhada.
Aprendi a lição e nisto sou grato.

Não sei se por justiça natural ou ironia,
Mas sei que tua beleza, querida, algum dia
Será semelhante à do cão putrefato.

Inserida por demariojr

Um caso real da literatura brasileira

Seguindo a sua rotina, a de sempre ir ao supermercado no final da tarde, para fazer compras para o jantar, o Antônio não tinha muita pressa, vivia sossegado. Era metódico e organizado, sempre saia na mesma hora de casa, seguia seu ritual diário. Entrava em seu carro, um 4x4 esportivo, dava a partida, ligava o som, para ouvir as notícias do final do dia, seu carro não era exatamente um carro de playboy, mas era um carro bonito e possante, que chamava a atenção das pessoas, pelo seu tamanho e potência.
Eram seis e meia da tarde, ou da noite para alguns, o fato é que era noite para o Antônio, pois em sua região o sol se punha mais cedo. Neste dia, porém, em que relato os fatos ocorridos, fatos dignos de atenção do leitor desta coluna, o Antônio achava que seria apenas mais um dia como os demais, que iria ao mercado, voltaria em paz e segurança, e que faria sua costumeira comidinha caseira para agradar a sua esposa. Antônio era jornalista aposentado, na verdade vivia de renda, tinha lá um pouco de dinheiro aplicado, dinheiro que recebera por uma aposentadoria voluntária, que o governo brasileiro havia promovido e incentivado antigos servidores federais a se aposentar antes da hora.
Antônio estava na melhor fase de sua vida, tinha casado já seus dois filhos, vivia com esposa a sua terceira lua de mel. Era um casal ainda jovem para os padrões atuais, ambos com sessenta anos, fortes e saudáveis, tinha uma vida sexualmente ativa e muito satisfatória, não tinha muito com o que se preocupar, vida financeira equilibrada sem nenhuma grande causa para lutar, queriam apenas viver e aproveitar seus melhores dias.
Antônio, neste dia em questão, foi ao mercado, como sempre fez, comprou seus ingredientes para o jantar, verificou que havia chegado o seu vinho favorito, vinho que ele tomava sozinho, uma garrafa por semana, especialmente na hora de cozinhar. Conversou com a moça do caixa, falou da família e dos netos, incentivou a atendente do caixa a estudar, pois segundo ele, a vida tinha muito mais para oferecer do que um emprego simples de caixa de supermercado. A moça agradeceu, como sempre fazia, era solista, mas não tinha lá grandes chances de subir na vida, pensava o Antônio, que ela apesar de ouvir seus conselhos nunca deixaria de ser caixa, estava na verdade contente com seu trabalho.
Antônio pagou sua conta e se despediu de todos, entrou em seu carro e seguiu para sua casa, que ficava a duas quadras do supermercado. Antônio morava em um condomínio de classe média, tinha seus privilégios quanto ao luxo de morar bem, morava em numa cobertura, seu prédio tinha área de lazer e segurança 24 e horas por dia. A garagem era como sua sala, não tinha a menor chance de ser abordado por estranhos.
Mas para tudo na vida sempre há, como dizem os mais velhos, sua vez. E este dia era a vez do ineditismo acontecer com Antônio. Ao sair do carro, foi surpreendido por um homem bem vestido, que lhe apontou uma arma e disse:
-Entre no carro, vamos dar uma volta.
Antônio calmamente lhe respondeu:
-Não vou a lugar nenhum. Se quiser me roubar, me roube aqui mesmo, e se por acaso deseja me matar, faça aqui, pois não costumo andar com estranhos, muito menos na hora sagrada de fazer o jantar para minha esposa.
O homem bem vestido, que ainda não sabemos ser um ladrão comum, balançou a cabeça e disse:
-Mas você é mesmo louco, não está entendendo o que lhe digo, ou está tirando onda com a minha cara? Estou lhe dando uma ordem, entre no carro e dirija para fora da cidade.
Antônio olha para o lado, não vê ninguém, está sozinho, apenas ele e o ladrão, ou o lunático que desejava dar uma voltinha de carro com ele. Antônio pensou, que seria mais um pervertido, pois o homem bem vestido não tinha as características comuns de um assaltante. O homem vestia um terno preto, mas de boa qualidade, não era um segurança do prédio, Antônio conhecia todos os empregados do seu condomínio, e, para estar ali, e ter entrado pela portaria, só podia ser um morador, alguém que premeditou cuidadosamente o evento.
Antônio diz para seu algoz, ainda com aparente calma:
-Não sei o que o senhor pretende com esta história de andar comigo de carro, poderia ser mais claro? Seja direto, o que realmente deseja? Como o senhor se chama?
O Homem abaixou a arma, se encostou no carro e começou a chorar. Entre lamentos dizia:
-Sou um desgraçado, me desculpe. Estou com uma doença terminal, moro aqui já faz alguns anos, sou viúvo há muito anos, e tenho observado a sua vida tranquila, sua rotina diária. Já pude ver o quanto é feliz com sua esposa. Então por viver só e abandonado, sem filho e parente por perto, e ainda condenado à morte, resolvi fazer alguma coisa para chamar a sua atenção. Veja, eu falo a verdade, esta arma, por exemplo, é uma arma de brinquedo, comprei com este intuito, o de lhe causar algum sofrimento e angústia. Mas sua reação me deixou ainda mais confuso. Quem em sã consciência, neste mundo perigoso, agiria desta forma ao ser abordado com uma arma na cabeça?. Qual é o seu segredo, por que leva a vida desta maneira incomum?
Antônio riu do homem, que ainda chorava descontroladamente e disse:
-Não tenho nenhum segredo, meu amigo, só penso que a vida não é assim tão complicada, como parece para a maioria das pessoas, e quanto a morrer nesta altura da minha vida, não me diz nada, tanto faz, estou satisfeito com o que fiz e vivi até aqui.
-Mas me conte mais sobre sua vida e doença, quem sabe eu não posso lhe ajudar.
O Homem de terno preto, marchou em direção a uma lixeira e jogou a arma de plástico. Voltou em direção ao Antônio e disse:
-Me desculpe, eu sou um homem desgraçado, mas poderia me fazer um grande favor? Não conte sobre isso para ninguém, nem me entregue para a polícia. Eu não mereço tanta consideração assim, esqueça este meu vexame.
Antônio olhou com piedade para o homem, que agora já estava mais calmo e disse:
-Não se preocupe, será o nosso segredinho, e se ainda quiser dar um volta no meu carro, podemos ir. O homem riu desconcertado e disse:
-Não, muito obrigado, tenho que voltar para casa já está na hora de tomar os meus remédios.
Antônio pegou suas compras, acionou o alarme do seu carro, entrou no elevador e entrou em casa sorrindo, como quem tivera uma visão de algo inverossímil.

Inserida por EvandoCarmo

A Besta

Era domador de sua besta interior: não reagia às carícias do padastro bêbado, aos colegas o surrando na saída da escola, aos gritos do sargento no quartel, às reclamações da esposa, ao chefe, ao mundo. Por fim, encostou um cano prateado na têmpora esquerda. A besta voou como borboletas vermelhas.

Inserida por thiagoluz

NOITE CHUVOSA DE INVERNO

Era uma noite de tempestade. O vento forte, que balançava os postes e as árvores da Rua Roberto Konder, entrava parcialmente pela janela do quarto de Camila. A peça se localizava na lateral da casa da família Garcia, um imóvel humilde, de cor verde-floresta, que frequentemente recebia a visita de vizinhos tamanho era o carinho de seus anfitriões.
Camila conseguia sentir o frio do vento invernal. A garota de dezesseis anos, de cabelos castanhos e bem-cuidados, jeans rasgado e camisa xadrez, estava deitada em sua cama encarando o teto. A decisão que tomaria dali a dez minutos poderia mudar a sua vida. Ela achava que nem os seus pais, sentados no sofá da sala e conversando tranquilamente ao som do Fantástico, conseguiriam lhe ajudar.
- Se ao menos o Rodrigo estivesse aqui... Ele saberia o que dizer – suspirou Camila, desolada, lembrando-se do irmão mais velho que saíra para estudar fora no ano anterior.
Camila Garcia entrara em conflito pela seguinte razão: o seu caso amoroso esfriara nos últimos dias. A paixão inicial havia passado. O rapaz, que tanto alegara estar perdidamente apaixonado pela moça, mudara de uma maneira repentina, justificando que necessitava estudar para as provas finais. Camila sabia que estava mentindo.
Entretanto, não era isso que a estava tirando do sério. Era o maravilhoso sorriso de Larissa Santanna, uma garota de sua escola, de lindos cabelos loiros e olhos azuis, líder do grêmio estudantil, que estudava um ano acima do seu; era o carisma em pessoa. Saber que Larissa estaria na festa que estaria começando em dez minutos, no seu bairro, fazia sua cabeça girar e imaginar diversos universos possíveis se fizesse o que o seu coração estava mandando.
Camila, então, se decidiu. Tentaria a sorte nessa noite chuvosa de inverno. Vestiu sua melhor jaqueta, pegou seu guarda-chuva, despediu-se de seus pais e saiu pela porta rumo à felicidade.

Inserida por djulianojacques

— Shhh... — ele a silenciou com o dedo indicador. — Que todo amor seja leve, e todo mal seja breve — disse, acariciando sua face.
Ela fechou os olhos e sentiu aquele toque divino...
Um toque que a transportava para outro mundo...
Um mundo onde não havia dores...
Um mundo onde não havia câncer...
Um mundo onde todo amor era leve...
Um mundo onde todo mal era breve.

[Quote do conto]: Ouça o seu coração

Inserida por SimonePesci

Não era pra ser uma data especial. Sem falar que a palavra "especial" me soa muito clichê, uma palavra bonitinha que todos usam descaradamente pra acobertar o falso sentimento de compaixão e harmonia. E sem falar que naquele dia você estava mais bêbado que frequentador de boteco numa quinta. Você transparecia o vazio, a necessidade de ser feliz saía como odor da sua boca.
Naquele dia senti seu verdadeiro lado, aquele que você escondia. Sentia que tinha textura de carne podre. Você estava apodrecendo, se segurando a um sentido de vida manipulado. Você se enganou, não é assim que as coisas acontecem. Você não é um coitadinho sem meios de sobrevivência mais digno.
Migalhas,
Migalhas de você mesmo
Migalhas de medo inventado
Migalhas
Grito de socorro induzido por um passado que você se recusa a superar.
Não era uma data especial. Acredite. Aquilo foi um golpe da vida que lhe socou o estômago e você preferiu achar que o mesmo arrancou-lhe suas pernas.
Você corre em círculos
Círculos milimetricamente feito por você mesmo,
Desprezível,
Eu sei de seu drama, eu sei quem você é. Eu sei o que você quer.

"...Ah! não acredito! Então vamos comemorar. Mas primeiro dê-me um abraço"

Inserida por writerbook

Você me abraçava forte, bem forte mesmo querendo ter forças suficientes para segurar uma alma que se partia enquanto eu tentava não surtar. Você dizia que o dia seguinte estaria tudo bem do mesmo jeito que alguém não menos importante já dissera há meses atrás. Eu não conseguia sair do transe que meus olhos vidrados na escuridão da madrugada impôs. Sentia que meu espírito se esvaíra para algum lugar. Minha alma se partia e vazava constelações. Mundos que deixei de viver por estender a mão a um mendigo faminto; eu só queria acertar. Não me restara segredos a guardar. Não me restara loucuras a fazer. Não me restou nada além da dor inexplicável por não ter os pés no chão. Por não entender o motivo das estrelas não terem esmagado o mundo com o brilho feroz que destaca um céu que eu um dia toquei e me decepcionei ao sobreviver à queda. Que me julgue egoísta, mas não desejaria tamanhos pensamentos sem respostas a quem já sobrevive a dias difíceis...

Você me abraçava forte e me trouxe de volta quando sussurrou ao meu ouvido “Você foi forte, você ainda é. Eu sei que vai conseguir...”.

Deixe seu coração determinar sua ida.
O mundo é um labirinto semi-conhecido, só vire à direita se quiser.

Inserida por writerbook

Transtorno de domingo


Aos olhos de todos - as vísceras - completamente expostas. Expostas feito quadros, feito instalações contemporâneas nas ruas da periferia. Sacadas ao meio dia na frente de todos, na porta da padaria. E o corpo, sem identidade ou cor revirado às avessas, a revelia de sua vontade. Caído de ponta a cabeça na sarjeta, após tamanha tormenta.

De repente, um grande alvoroço! As sirenes do carro de resgate interrompem o silêncio local - chegam primeiro que a polícia - essa chega instantes depois com todo seu aparato.Mas já é tarde demais!

Todos observam calados, incrédulos com o ocorrido. Ninguém fala nada, ninguém vai embora. E como se ainda esperassem acontecer algo permanecem no local, velando o corpo. O sangue encarnado que escorre do corpo já roxo, segue pela guia da calçada em linha reta, na direção do esgoto.

Já se passam das sete da noite e o corpo permanece ali, no mesmo lugar! Só que agora coberto com uma manta de papelão improvisada, feita de caixas de óleo de soja, doadas pelo dono da padaria. Ninguém parece ter pressa de tirá-lo daquele lugar. Só o dono da padaria se preocupa com o corpo, pois já é hora de baixar as portas, de fechar o comércio e acabar com todo aquele grande transtorno de domingo.

Inserida por JotaW

Desregulado

Uma vez um mecânico de pessoas partiu para regular uma pessoa, cujo o defeito era desregulagem na peça coração, disseram ao mecânico que o coração dessa pessoa não conseguia acompanhar o ritmo normal das outras pessoas, que é esperar o tempo certo para amar, essa pessoa amava a qualquer tempo, sem distinções de imagem ou coisas normas de escolher o amor.
Então o mecânico, coça a cabeça e diz, esse defeito custará tempo para ser concertado, pois terá que trocar a peça toda, o coração dessa pessoa é de um lote antigo, esta fora de linha há muito tempo, a empresa fabricante desse note faliu, pois não havia clientes interessados para o coração que ama como se não houvesse amanhã, o amor esta démodé, os novos corações já vem com conexão direta com o celebro e aos olhos, são mais eficientes pois não possibilitam dizer que o amor é cego e natural. E então o concerto foi inevitável.

Inserida por lucaspetriconi

Um passado olvidado

Este é um fato verídico e sua narrativa advém de um homem com a mente senil, dotado de imaginação obsoleta. Não há em nenhum ponto de sua memória, resquícios das lembranças de sua juventude, no entanto evidencia o total desterro de suas recordações. A narração será, naturalmente lenta e compassada, pois com o passar dos anos o indivíduo extenua e perde toda a sua inerente diligência. O estranho neste enredo é que em nenhum momento lhe faltará decoro, pois o assunto em questão é peculiar e se afeiçoa a hombridade do narrador. Ao engajar o seu início, em momento algum deve ser interrompido, pois uma abrupta intervenção fará com que os corredores de sua mente se entrelaçam, pondo em risco a retidão de suas recordações. O motivo de todo esse desvelo é para com a integridade do palestrador, pois um pequeno vislumbre em sua atenção descarrilará a locomotiva dos trilhos de suas memórias, pois ministrar o seu relato é atribuir valores ao fenômeno imêmore de um passado olvidado.

Inserida por Paulo-Santana

Uma Aventura Chamada Livros

Desde de pequena algo nas palavras escritas me chamava atenção, minha mãe lia pra mim os contos de fadas, e eu entrava na história , hora como um personagem que lutava com os heróis , hora como um narrador distante observando toda aquela trama.

Fui crescendo e conhecendo novos autores novas histórias, novas aventuras cada uma mudava meu mundo e meu modo de ver a vida.Sou uma aventureira em busca de novos lugares que exijam a minha presença, busco nos livros os tesouros escondidos para distribuir para as pessoas.

Nessa minha jornada já vivi em varios séculos em varios lugares do mundo, já fui vampira, bruxa, dama, princesa, amazona e por ai cai, mas o mais importante é que fui a mim mesma pois muitas vezes um livro se torna um espelho de nossa alma.

Embarque em uma aventura sempre que puder, as palavras podem salvar as pessoas, levar conforto, entreter ou simplesmente contar uma história.

Livros são um manifesto da mágia nesse mundo, eles são os portais para um novo mundo.

Embarque em uma aventura!

Inserida por aruom_fenix

Meu Ernesto Azul...


Voltava eu daquelas paragens de Pirapora, dirigindo meu possante Gordini Delfini, carinhosamente tratado por Ernesto, já de cor não muito definida, trazia uns leves amassados em ambas as portas, umas ferrugens no piso, faltava-lhe o retrovisor esquerdo e o para-choque traseiro... nada demais!




Mas aquele Gordini era meu xodó, até carreto o “bravo Ernesto” fazia: meio metro de brita ou de areia pra ele não era nada. Só não se dava bem com subidas, em compensação, nas descidas, ninguém e nem nada o segurava. Um detalhe que não podia de esquecer, no momento de passar a marcha, tinha de ir da primeira pra terceira... em algum momento ou lugar, ele perdeu a segunda marcha, porém, uma certeza eu tinha: um dia, mesmo que não parecesse, sua já havia sido cor foi azul, mas, não um azul qualquer, um de respeito, admirável e solenemente azul. Bem, mas isso se deu em tempos que eu ainda não havia vindo ao mundo.




Dona Orsina, mãe de “Zé Goiaba”, me encomendou um carreto: levar 14 frangos até o sítio de João da Grelha. Em troca de “dois dedos” de pinga, Juvenal aceitou a incumbência de me ajudar nessa empreitada, mas, não deu muito certo, numa curva de chão batido, entre a porteira da Fazenda Craviola e a ponte do Manguezal, meu amigo Ernesto foi, literalmente, atropelado por um boi. Mas, não um boi qualquer! Foi um desses de grande porte, de passos firmes, grandes orelhas caídas, negro focinho, peitoral extenso, parecia ter sido “construído” de concreto e músculos, coberto por uma pele negra, com algumas manchas brancas e outras, em leves tons marrons, reluzentes. Estava selado o destino de Ernesto: faleceu ali, naquela curva e o boi, seguiu em frente... sequer olhou pra trás. Seguiu seu caminho, me deixando apenas com o que sobrou de meu companheiro, dores pelo corpo e vendo os frangos entrando no manguezal.




Pensei até em fazer o velório e o enterro de Ernesto, mas o Padre Policarpo me aconselhou a não fazer, segundo palavras dele, “seria uma sandice”, na hora, entendi sanduiche, e rebati: “Não sô padre, vô fazê é o enterramento do Ernesto, num é um lanche não”, e o Padre nem respondeu, virou as costas e saiu resmungando: “é cada uma que parecem duas...”.




Voltando àquela curva, onde jazia Ernesto, me deparei com Bento Carroceiro e, entre uma prosa e outra, contei a ele de meu luto e que não ia conseguir enterrar Ernesto. Foi quando Bento me disse: “mas ocê é bobo demais, sô! Hoje, ninguém enterra mais ninguém não, só toca fogo e pronto. Depois, pega as cinzas e joga no rio. Isso é que é coisa chique”.




Pensei, matutei e decidi seguir o conselho de Bento. Toquei fogo em Ernesto ali mesmo e fiquei olhando ele queimar. Chorei muito, doeu fazer aquilo, mas o que mais me intrigou foi o caminhão de feno de Tião Matadô passar ali exatamente na hora que Ernesto queimava. Senti cheiro de mato queimando e, logo que olhei pro fim da curva, vi que o feno que o caminhão de Tião Matadô levava, queimava e a chama já subia pra mais de 10 metros...

Inserida por mucio_bruck

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