⁠A FACE DO MEDO Noite fria, eu andava... Rômulo Bourbon

⁠A FACE DO MEDO Noite fria, eu andava
próximo do cemitério,
ouvi sussurros ao longe,
vinham de lá? Mistério! Cores da escuridão,
um arco-íris sombrio,
o revoar ... Frase de Rômulo Bourbon.

⁠A FACE DO MEDO

Noite fria, eu andava
próximo do cemitério,
ouvi sussurros ao longe,
vinham de lá? Mistério!

Cores da escuridão,
um arco-íris sombrio,
o revoar dos morcegos,
ouço passos, calafrio!

Sons invadem meus ouvidos,
há barulho de corrente,
coração acelerado,
o mal bem na minha frente!

Com rosto desfigurado,
e muito sangue nos dedos,
criatura demoníaca,
terrível face do medo!

Segurando motosserra,
a entidade funesta,
estava ao meu encalço,
fugi, entrei na floresta.

Escapei, pulei no lago,
o monstro tocou meu pé,
consegui desvencilhar,
subi morro, ao chalé.

Por trás da casa, a rua,
vi carros e seus faróis,
desci lá, dependurado,
num corda de lençóis.

De carona me salvei,
já não há o que temer,
hoje em dia eu só quero
esse dia esquecer.