Namorar Liberdade
C I D A D E
O Sol amanheceu a cidade.
A Vida respirou Liberdade.
A noite fria e escura, morreu.
Passo pelas ruas e paços,
buscando um ombro amigo,
um abraço...
em olhares que o horizonte perdeu.
A Vida me empurra pela cidade,
navego neste mar de ansiedade
atrás do tempo...
atrás das horas...
Mãos que se apertam e não se tocam,
olhos que se veem e não se olham,
ombros lado a lado, em solidão!
Não sei quem morreu de verdade...
se a noite, ou o dia-cidade...
Se o ar que respiro é, assaz, Liberdade...
Se o Sol que ilumina estas ruas desertas
de amor, compaixão,
aqueceu, afinal, algum solitário...
coração.
Que eu tenha sempre esse apego pelas minhas vontades, meus princípios e minha liberdade. Para que eu nunca me torne apenas mais um.
Ter a liberdade para acordar todos os dias para fazer o que gosta ou lutar pelo que quer conquistar na vida não tem preço. Aliás, teve. Anos de dedicação foram pagos para construir a realidade de hoje que visa buscar uma melhor ainda no amanhã.
A mil jaguars dentro de mim, rugindo, cada um ansiando por alguma coisa: liberdade, mundo, silencio, tranquilidade, natureza, e pelo meu amor...
LIBERDADE DE ENGANO
Vai, quando um dia você voltar
Quem sabe ainda possa encontrar
O amor que aqui você deixou.
Quem sabe um dia tão longe
Sei lá, eu sei lá, pra onde você for
Não possa existir um outro amor
Como o que aqui você achou.
Vai, pode ir, oh meu amor
Sei que pra você foi tudo ufano,
Que esquecer não custa nada
Um sentimento de engano.
Vai, que pra partir têm liberdade,
Mas só que antes de você ir
Eu quero te pedir somente um beijo,
Somente um beijo de saudade.
Vai, que vou guardar essa paixão
Porque sei que um dia você vai voltar
E quem sabe o meu coração
Não tenha esquecido de te amar.
E só pra terminar, oh meu amor
Vou esconder por você a minha dor,
A dor que me fez passar
Para que ninguém possa encontrar
Quem por você se enganou!
"Se querem ser realmente livres, submetam-se a mim."
Da busca por liberdade de 3 tipos básicos de pessoas:
Dinheiristas, filosofistas e crentistas acabam-se por submeter-se em 3 situações diferentes para os seus "deuses".
Quero chegar no ponto que as palavras são polissêmicas e isso faz com que facilmente encontre-se contradições em textos que não foram rigorosamente escritos. O caso de não ser rigorosamente escrito não quer dizer que seja ruim, mas escrever passo a passo cada etapa de um longo e complexo pensamento/ideia creio que seja muitas vezes inviável, e em todas as vezes dispendioso.
A questão de ser dispendioso fica pior quando lembramos que as ideias são como nuvens passageiras, uma vem outra vai, e fazer um registro completo, gastando precioso tempo não é muitas (na maioria, provavelmente, das) vezes a melhor opção.
Além disso tentar elucidar uma ideia e expor aos outros acaba revelando traços muito característicos nossos, o que para algumas pessoas não é algo assim, tão desejável.
Gratidão não é prisão
Se for para ser grato que seja em liberdade.
Valorizando a história, o cuidado e a caridade.
Se seus sonhos te empurram para um caminho diferente, distante ou divergente.
Não justifique na gratidão o atraso do qual se ressente.
Um favor ou ajuda não precisa de recibo.
Não cobra juros ou ressarcimento, quando feito com afinco.
Se te algema em chantagens, já não dialoga com o carinho.
Tornamos a vida mais sem graça se penhoramos nossa felicidade por um amor sem brilho.
Que a gratidão siga com a gente, e sempre componha as nossas relações.
Contendo reciprocidade, ressonância e dedicação.
Sendo livre para escolher estar junto e não acorrentada em manipulações, carências, dívidas eternas e dourados grilhões.
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Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP:05/39656
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