Na Mira do Vampiro
Mira o horizonte com olhar terno, passeia nas ondas calmas de sua imaginação vasculhando teu passado,e com o brilho do olhar ofuscado pelas lágrimas das lembranças, verás verdadeiramente quem tu és. Paulo guerra.
Olhar distante
Errante
Talvez a buscar erros
Ora ou distantes
Mira um lado que vaga a chorar
A contrastar com outro que ri
Que se diz
Um dia amante, ou quem sabe amado
Olhar de saudade
Sem vaidade
A avançar os dias
Olhar que tem idade.
SINGULAR
“Manter a porta fechada não adianta nada quando um olhar certeiro mira o seu através da janela. Quando o sorriso de alguém fica se repetindo na sua cabeça e a coordenação motora não te ajuda a fechar a porta. O flerte e o interesse acontecem o tempo inteiro, mas nem sempre isso é devolvido... Ah a reciprocidade daquele momento de paz, quando te olho nos olhos e não penso mais nada. Eu disse outra vez que eu não queria ninguém, eu disse outra vez que não estava aberta a me relacionar. Criei independência, liberdade e tenho meu espaço. Mas ele pode ficar, ele é singular.”
Acabo de avistar a lua
Toda cheia...inteirinha
Hoje não está de pecuinha
Está na mira minha
Quanto da vizinha...
mel - ((*_*))
Amor não é guerra para que se atire para todos os lados. Amor é duelo. Mira-se no alvo, define-se a estratégia, para atingir com um tiro certeiro um só coração.
Alvo na mira
Pressão no dedo
Zero absoluto correndo pela fronte
Escarcalhada no sorriso da fonte
Perigo no olhar do calcado
A vida como película passa pela mente
O fim é um novo começo ao mesmo passo
Um Desapego a esse plano
O suor corre espelhado
Forte temor na batida do seu imo
Palavras não faladas são arrependidas
Indulgencia perante ações passadas
Encômio no que se passou e não se lembra mais
Para quem restar o fecho de esperança a sobrar
Nos olhos onde reluz o olhar
Corra criança, se esconda
Cresça e um dia leve sua nação
Ao que sempre idealizou.
Mira na espreita soldado
Ergue a cabeça olha ao seu lado
Adejando ou em seus velhos rasantes
De momento em momento, a cada instante
Faúlha em baixo e no topo
Deixando um espaço dimensional infindo
Campos astrais se atraindo e confluindo
Numa dança macabra, de eletricidade
Gerando corisco luminares com intensidade
Para segunda parte do préstito
Hora de brilhar, trilhas de luzes do ar
Alvejando com meteoritos vijo
Alagando tudo, imergindo o que existe
Acalmar as correntes elevar o coexiste
Porfiar na ideia da torrente baixar
Para em cima a luz fosco fulva, estar lampejar.
Pombos de rua não aprendem, querem só diversão, escolhem lá de cima a quem adubar a cabeça, mira invejável. É mais um jogo lúdico.
MIRA DO MUNDO
Me atiro a rosa da vida
com mãos dóceis distraídas
dando palma a sua vinda
com a vida assim vivida
sem adeus apara partida.
Velejarei mundo a fora
com remos fieis do sonho
estarei na minha hora
com tudo que sou agora
em plano que ti proponho.
Me atiro em rosa petalada
no passo firme do mundo
e as passadas nas estrada
são fieis a quase nada
em tic-tac do segundo.
Antonio Montes
Dependendo de onde se mira,
acerta no cravo ou na ferradura.
O cavalo alado vai em busca da rosa
já o asno condicionado está
na realidade espinhosa e dura.
La noire, assim seja o despido céus.
Com sorte de nenhuma mágoa
Que surge sobre os desatentos mirantes
O lampejar dos astros é perdurável.
La noire, que enfeitiça quem te olha.
Com teus infinitos vigilantes
Que no teu intimo orbitam.
Perpetuam por olhares extasiados
La noire, faz da noite, tua arte.
Ter um alvo não siginifica acerto certeiro
Não adianta ter um alvo sem mira precisa
Sem munição pra uma troca necessária ..
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