Musica Velha
ME DESCULPE, NÃO SEI MENTIR.
Não tente recuperar uma velha amizade, se houve motivo para recuperar é porque ela nunca existiu.
BOM DIA
A velha casa Já passava das quatro horas da tarde, o sol ainda invadia as janelas. Na varanda a mesma rede bordada a mão balançava com o vento. Sem pressa. Não houve lágrimas. Já não havia. Apenas o peso da dor transparecendo nas olheiras.
As horas findavam. Não havia cor na noite. Existia apenas as lembranças e o indescritível sentimento de solidão. Tudo era doce e bonito. Agora era frio e vazio. Anda sem alívio pelas ruas onde cresceu. Desejou ser um terrível pesadelo, mas não era. Era simplesmente, o peso de suas escolhas. Era uma vontade intensa de se fazer feliz e nunca ser sozinho, sem ver as consequências. Sem ver as perdas.
Esperou o dia raiar e voltou para a velha casa. As velhas lembranças, a velha rede. Fechou os olhos antes de abrir a porta e desejou encontrar um sorriso ao chegar, um abraço apertado, brinquedos pelo chão, doces na geladeira enferrujada... Mas não. Tudo que viu foi o porta retrato quebrado na parede, as cartas amareladas na gaveta, as manchas da traição nos lençois e um gosto amargo de suas mentiras. E agora, também haviam as lágrimas do tempo.
PERDÃO
Eduardo B. Penteado
Não posso ver-te, sob pena de uma velha dor
A dor que tua redoma em mim provoca
Inatingível!
Caminhei muito e para longe
Somente para encontrar-te na direção oposta
Ah, como eu jurei...
Jurei nunca mais dedicar a ti minha poesia
Jurei que nunca te amei
Jurei...
Oi.
Sei que andas linda
E quiseras não ter-me feito sofrer
Segurei tua mão ontem, e lembrei que és...
Algo escapou da mais profunda masmorra
E foge rumo à superfície
Os portões explodem, e o Algo avança
Por que insistes em ficar tão perto de mim?
Inatingível, é o que és...
Dona de uma crueldade indômita e bela
Melhor nem mencionar teus olhos, pois...
Pedi-te para não me encarares e desobedeceste
Por quê?
Pediste perdão.
Aqui tens Algo parecido.
Ou não...
Ano novo, vida "velha", mas com alma nova.
Tenho neste perfil mais de 600 amigos,
mts se foram e outros retornaram,
pq amigo q eh amigo nunca se esquece da gente....
sempre dao um jeitinho de voltar.
Tive pessoas q chamei de amigo, mas amizade nao era reciproca
e se foram da msm foram q entraram.
Conheci pessoas q sem me conhecer falavam de mim
e hj sao meus melhores amigos.
Conheci tb pessoas q achavam q m conheciam e
se foram por falar coisas inexistentes ao meu respeito.
Conheci pessoas invejosas, egoistas, plagiadoras e sem almas.
Aprendi que quem te faz chorar ou te deixa p baixo nao te merece.
Uns querem saber meu nome, conhecer meu rosto e
outros poucos se importam cm isso.
Cada pessoinha linda q esta aqui tem um tikim do meu coraçao
(tao fragil, tao tolo, mas tao amado).
Cada pessoinha q aqui esta, leva um tantao do meu carinho
e admiraçao.....
À vcs amorezinhos, meu mt obrigado, obrigado pelos anos q se foram
e pelo ano q esta por vir....
Amo vocês
Casa majestosa e velha...
Melodia em silêncio provocada pelo vento
Folhas de todas as cores espalhadas pelo chão
Despertam qualquer lamento naquela casa velha
Escura e mal-acabada, outrora fora uma casa charmosa
Agora não tem cor, paredes gastas, descascadas
Apagadas pelo tempo, distante, sozinha, vazia
Já sem dono ou talvez tenha sombra de quem
Foi bela e amada, agora é escura, triste nesta noite
Chuvosa, sem meio, sem fim, destruída sem ilusões!
Velas acesas no castiçal de prata velha,
lamparinas antigas de azeite a arder..
incenso misturado com óleo, numa taça
de cinzas que geram muitas vezes o tormento.
Rosa bela do jardim mágico, invejosa e triste
incendeia a paixão do tempo esquecido, perdido
quando a alma precisa de um momento de amor.
O passado passa, o futuro acontece no tempo que
existe, das tristezas que esquece, castelos floridos
sorrisos colhidos, amor de encantar que florescem.
Acaricio o doce, afago com a vida e embriago-me
solidão trancada de velhos cadeados enferrujados
palavras escritas num pergaminho de um caminhante
que deixa lembranças, do caminho tantas vezes percorrido.!!!
Sou arquiteto de casa velha,
sou um tom que não interessa,
sou melodia muchada,
poesia falsificada,
moro na rua não visitada,
onde almas são lavadas,
e a minha é abandonada.
Ontem olhando para uma velha embarcação atracada na Beira-Mar, fiquei a pensar, quantas viagens esse navio já fez, quanto alimento ele já proporcionou, quantos mares já cruzou...
E hoje está atracado, abandonado, pois não tem mais serventia.
Porém ele ainda esta dentro do mar...
Curitiba não tem rima;
Porto Alegre tem aquela velha história que agente costumava se lembrar na beira daquele rio que parece um mar, aquele lugar... Era só tu e aquela guria que sabia que não queria voltar para aquela cidade cinza,,, que não tem rima...
Ela sonhava com a Redenção
Velha Infância
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim...
Você é assim...
Você é assim...
-"Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor"
Casa de madeira
No alto dos Montes de Minas
Nas terras de Joaquim Dalélio
Uma velha casinha de madeira:
- Cruzada nas árvores
- Telhado amarelo
- Vistas para cachoeira d’alça d’água.
Ao redor da casa - mata virgem-
E uns pés de goiaba de morcego
Cerca feita de mourões e arame farpado
Com dentes grandes e ferrugem dourada.
Por Todo lado
Mourões de cerca dormente
- (daqueles de “trem”) -
Protegendo a casa dos sonhos de muita gente.
Mas, não protegendo de gente!
Protegendo de bicho:
- Onça do tipo Pintada.
Uns pés de fruta
Na porta da cozinha,
Um pé de rosa cor de rosa
Na porta da sala e
Outro de “Ora-pro-nóbis”
A dar de esmola na cerca dourada.
Vida tranquila
Vivida devagarzinho no
Sossego da serra de Minas!
Um pito de fumo de rolo
No papel de milho e
Um trago de cachaça
Feita no alambique daqui
Com cana cavalo colhida no quintal,
Doce igual mel!
.
Um pedaço de queijo branco
Com cafezinho (novo):
-Adoçado com garapa!
Humm...
Vida sossegada
Do tipo dessas que se vive
- (enquanto se sonha) -
Nas terras de Minas.
Eu achava que tinha te esquecido.
Passava por ti sem perceber.
Até sonhar contigo
e a velha paixão renascer.
Tudo o que vai volta,
mas pensei que comigo fosse ser diferente.
Você está de namorada nova
e eu estou sozinha, carente.
Errar uma vez é normal,
permanecer no erro é burrice.
A vida é feita de escolhas,
mas isso ninguém me disse...
Não me disseram que caminho seguir.
Não recebi conselhos sobre o que fazer.
A vida é muito mais do que apenas sorrir.
Nem todo mundo sabe viver.
Se eu não mereci o seu carinho
você não deve se importar.
Viva sua vida, siga seu caminho,
você não pode vacilar.
Toc, toc, alguém bate na porta.
Deve ser a felicidade procurando por você.
Abra logo sem demora,
pois 'cê fez por merecer.
É, melancolia, o sentimento frio e doce como os solitárias e frias tardes de outono, é velha companheira de longas noites mal dormidas, onde a reflexão e o aprendizado vem me fazer visitas repentinas e continuas, é como um doce que dói de tão doce que é.
E ela insiste em bater na minha porta me propondo ver além do que eu vejo, é como olhar pro céu estrelado, do gramado do campo ele parece muito maior e muito mais brilhante do que eu geralmente vejo aqui da janela do meu quarto, e me sentindo preso pelas paredes, sinto falta das pequenas coisas que um dia eu mesmo abandonei.
Ela me lembra de uma história sobre um oceano dos sonhos, acredito que o nome seja All Blue, um mar que muda conforme você muda, acredito que seja impossivel de acha-lo, mas como um lobo que uiva para as estrelas porque sabe que nunca vai alcança-las, eu vou gritar a palavra que tenho como ultima esperança, para simplesmente ser feliz, eu vou gritar até os confins deste mundo insano uma unica palavra : DEUS.
Doce melancolia, companheira de longa data, sou grato a ti por me tornar assim, meio diferente, e me perdoe pois foi a maneira mais bonita que consegui me desenhar, enfim, no final eu me tornei resultado de minhas escolhas, mas tudo tem jeito, então com uma calma fria e calculista, me desenhei de maneira certa, e mesmo assim ainda ficou ruim, então decidi dar o meu desenho de presente para Aquele que alguns chamam de Rei dos reis e Senhor dos senhores, e Ele simplesmente escolheu de me amar.
Eu vejo a pele da terra
está velha e sem vida
eu não sei ver isso
sem chorar
sem sentir a dor que se faz sentir
hoje penso que só há um fim de mundo
é quando um homem decide que quer mais dinheiro
ele mata, desmata, queima, rouba, engana, faz sofrer
e sem alma consegue
extirpar do solo
a beleza da vida
a natureza!
A Velha Ponte
Hoje perto do mar lá estava
A solitária ponte a repousar
Em seu corpo a idade pesava,
Mas sobranceira estava a reinar.
O tempo, o sereno o ferrugem
Não poupam ponte que une terra,
Corroem o aço e ao fim urgem
Mostrando que a missão se encerra.
Foram tantas noites enluaradas,
Tantas estrelas brilharam suas vigas.
Tantas gaivotas e mil passaradas
Pousaram nos vértices da ponte amiga.
Carros que iam e voltavam nas pistas
No movimento rápido do vai e vem,
Passavam também pedestres e ciclistas
E algumas vezes, até carroça também.
O tempo passou e a velha senhora
Já não cumpre mais a sua missão,
Mas fica feliz do tempo de outrora
Que sobre o mar, uniu chão ao chão !
A velha ponte assim nos ensina,
A todos nós que envelhecemos,
Que quando a missão termina,
Resta lembrar, do bem que fizemos.
Edenice Fraga
Abraçar mais!
Já tomei um choque que sinceramente não sei como não morri. Se fosse hoje, mais velha, certamente teria um ataque cardíaco. Dizer "meus sentimentos" é bem-vindo, mas realmente no momento da dor não existem justificativas. As vezes sentar em silêncio ao lado poderá ser a melhor conversa. E dar um abraço. Ah... um abraço... tem poder de cura!
#bysissym
anestesiados
pela boa e velha
sociedade,
seguem remando
prum único fim,
a fuga da realidade.
recorrem às religiões,
ao consumismo,
recorrem aos salvadores
e às palestras de
empreendedorismo.
Risco a madrugada com meus poemas devora me nos quatros ciclos dos céus na velha história de queixas sobre a lua
Que no futuro falaram que bonito linda poesia e no anonimato eu como meus erros propositais...
Desvanecendo na primeira luz da alvorada sobre o gramado molhado de orvalho, o frio e prateado o gramado a luz do sol em reflexo vívido
As sombras dos buracos negros no espaço no empuxe da verdade nada disso minutos morrendo e a história que conto
sobre mim e nesta automação, ócio dourado que vir cérebro eletrônico, o músculo mecânico de sorriso fixo e frio
Sem coração só fluido e metal eles vem porque os humanos e tornou frio e criou sua imagem e semelhança ai de vós AI de vós porque o povo dirão Amém
Velha estação.
Velha estação,
Local de chegada e partida,
Valente conservas ainda
Pedaço da tua história,
Daqueles dias de glória
Resistes a força do tempo,
Tal qual foras um templo,
Que tantos destinos cruzou
Alguns tu trouxe de longe,
E outros pra longe levou,
Agora te resta o silêncio,
Tapera já sem serventia,
O cincerro que judiaria,
Nunca mais partida anunciou,
O trilho enferrujou,
O dormente apodreceu,
Só quem te conheceu,
Naqueles tempos dourado,
Consegue te ver no passado,
E o passado que o mundo perdeu...
Renato Jaguarão