Mulher poema Ventre
Seremos velhinhos alegres e simpáticos
De cabelos ralos, ventre protuberante, rosto enrugado,
Aparelho no ouvido, coluna torta, olhar cansado
E sorriremos felizes e satisfeitos, orgulhosos do dever cumprido
Pois deixamos filhos melhores para o nosso mundo
Que deixarão um mundo melhor para seus filhos.
Não importa o que ela seja,
tu és fruto de seu ventre,
te carregou até o último minuto,
pra te receber com toda nobreza,
com um sorriso estampado no rosto,
e os olhos brilhando mais que um estrela,
é a mãe que Deus te deu.
Interpreto a felicidade dessa forma...
Felicidade é como um filho que a gente
carrega no ventre ... Ao passo que nos
cuidamos , cuidamos também dele...
Cativamos coisas boas só pra ele sentir o
bem que nos proporciona também...
Fechamos os olhos para a magoa só pra
não passar a dor pra ele também... E assim
caminhamos na vida... Juntando coisas
boas para compartilhar sorrisos ... Os dias
vão passando... Os meses vão passando... E
tudo só vai acrescentando mais ... O amor
vai ficando tão grande que ja não cabe
mais só no coração , nem na barriguinha
da gente , daí chega a hora tão esperada ,
a FELICIDADE nasce , e é bem assim mesmo
que a gente senti , como se algo muito
puro e superior a qualquer outro
sentimento nascesse da gente , e somente
Deus pode medir e calcular o tamanho de
tanta felicidade nascendo da gente !
Ser feliz nada mais é que , subtrair as
tristezas e multiplicar as alegrias , deixar
sempre o que é bom, os momentos bons
ganharem destaque na sua vida para que
assim a tristeza passe rápido e
despercebida , sorrir é sempre o melhor
remédio pra tudo , e mesmo que o sorriso
seja tímido e meio choroso ele ainda
carrega vestígios de felicidade , e graças a
Deus felicidade é algo contagiante e todo
mundo gosta !
EDUARDO - 03/02/2014
Hoje mais um aniversário seu... e meu...
porque há 37 anos, do meu ventre Deus a mim entregou você...
Mais um novo desafio, seu e meu...
Neste seu escasso vocabulário que ainda é tão precário,
mesmo que eu entenda por um fio...
sempre fica algo por dizer... você pra mim e eu pra você...
Mil vezes eu poderia lhe dizer: Parabéns!
E mil vezes você me olharia com seu olhar incógnito que tanto tento decifrar...
Muitas coisas eu já declarei sobre você meu grande pequeno!
Porém tem uma que eu nunca disse, mas sempre me perguntei:
Como seria a minha, a nossa vida ( minha, de seu pai e de seus irmãos) sem você?
Que rumo nossas vidas teriam tomado?
Sei que é inútil perguntar isto a mim mesma,
porque Deus não planeja dois caminhos para nós...
nem tão pouco nos coloca juntos por acaso...
Estamos unidos para amar-lhe e auxiliar-lhe na sua evolução e na nossa também...
E hoje, por tudo que temos vivido juntos, você, seu pai, seus irmãos e eu, posso dizer com toda convicção:
Você é o melhor de todos, pois dentro de sua incapacidade de ser igual a nós,
existe a pureza e a inocência que só aos anjos é permitido preservar...
mãe mel - ((*_*))
Ela me ouvia cantar
No meu confortável ventre
Meus sentimentos nobres
Vejo seus pequeninos pés crescerem
Mas nada é tao perfeito
Quando ela acredita em mim
Seus olhos brilham e eu acredito no seu passo
Eu tenho caminhado por caminhos de pedras
Passado por muitas provas
Mas nada é tao perfeito
Quando ela acredita em mim
Vejo seus pés correndo nas areias
E minhas mãos a guiarem seus pequenos dedos
Tenho colhido rosas com espinhos
Vendo pássaros a voar
E pessoas livres sem amor
Mas nada é tão perfeito
Quando ela acredita em mim
Dedico este poema para minhas filhas!
Mãe..
Um filho você carrega no ventre nove meses...
Não, não, um filho só nove meses?
apenas nove meses...não..
mas um coração para o resto da vida...
..
contundentes, as águas vivas elevam
o pendor até ao ventre
da abrupta escarpa;
esta penetra por elas adentro
até onde a transparência
rasga
o lugar da decisão.
ali, a pupila se dilata
e o bulício da sombra se transforma
em luz
saindo, por fim, da bruma,
qual visão do espírito
que se mostra do incorruptível tempo
do esquecimento.
regressa-se
finalmente
do lugar da espuma.
in "O Retorno ao Princípio"
Execução
Queria mastigar meu ventre
Coibi-lo de gerar (e gerir)
O metabolismo de meus vocábulos
Queria arrastá-los desfigurados
Em praça pudica
Pública
Alastrados
Devastados
No cumprimento de minha tão solene e solícita pena
Em plena agonia que ojeriza minha cria extrema
E minha quarentena!
Queria esganar-te e não escrever-te um poema!
Queria entranhar-te o corpo estranho
Que irriga - que irrita – o teu olho castanho!
Mas é de fato uma pena
A pena verteu-se em meu lema
Há pena não mais que eu a tema
Apenas não mais que poemas!
Amo os meus filhos
Gosto das cicatrizes do meu ventre
Da grandeza do meu útero que concebeu vidas de amor.
senhores somos senhoras sois
bendito fruto do nosso ventre
bem aventurado nossas almas
perdida na escuridão
sobre o relento de nossos corações
apreço de qualquer sentimento,
trevas apenas a luz que glorifica,
todos sentidos do amor e a perfeição
seja sempre feito tua vontade
além nesta vida que assim seja para sempre
o eterno amor fértil e senil apenas em teu coração.
o ventre do tua alma é nossos desejos,
intercalados na vértebra da morte,
imemorável o desejo de amar,
entre as noites frias tua alma clama,
meu amor que está na eternidade...
o espírito envaide se com frio da solitude.
por celso roberto nadilo
Em um ventre assustado, bate um coração.
Minúsculo ser, nas entranhas de um organismo ...
A magnifica transformação da vida, um verdadeiro espetáculo!!!
Um corpo se deforma, e se torna a mais sublime arte.
A sensibilidade à flor da pele,
Modificações estruturais em dois corpos simultaneamente...
Momentos de sonhos, planos e projetos...
Do nascimento, a plenitude divina !!!
De um mero "eu" uma nova vida !!!
Vidas estas, entregue á Deus !!!
"-A este Criador, que provê todas as coisas, cuide de nós !!!"
Um bebê, um menino, um homem.
De caráter íntegro, Amável, Bondoso...
Assim é a plenitude da vida !!!
Quando assim, a permitimos existir !!!
Perguntei pra minha mãe: Dá pra voltar pro seu ventre? e ela singelamente olhou-me nos olhos e disse:
NÃO!
Mas dá para parar de viver inventadas inverdades verdadeiras que não são suas... e inventar as suas!
COLO UTERINO DAS LETRAS 🌻
A minha poesia nasce num sorriso
No colo uterino do meu ventre
Onde tento aliviar as dores
Através das palavras, letras sentidas
Das lágrimas que vou limpando
Nas folhas que vou escrevendo
De ti, de mim, de nós em sintonia
Harmonia entre as palavras mesmo
Sem rimar, numa vontade de escrever
Pétalas do tempo entre as folhas cansadas
Silêncio silencioso no desassossego nosso
Poesia nua que nos beija a alma ferozmente
Num afago vindo dos teus lábios em saudade
Nas sussurras palavras que escrevo em firmamento
E a minha alma escava as palavras nas fragas
Por entre o loureiro em flor, ouvia-se o uivo do lobo solitário
Pela serra de giestas que o vento balançava com carinho
Pois o meu coração sentia a solidão imposta pela lua
Que se avistava lá em cima no monte das saudades
Que sentia a minha alma onde escavava as palavras nas fragas
No colo uterino de sorrisos na sentida poesia
Singular.
Que não me deixa
Desde o ventre de minha mãe
Que está em todos os momentos
Felizes ou tristes, sempre comigo
Muitas vezes nostálgico
Não é capaz de me acoimar
Não é capaz de fugir às dificuldades
Pode me fazer sorrir
Pode sentir minha dor
E chora em mim sempre que choro
Em particular é nossa conversa
Não nos cabe nenhum oculto
E quem de mim sabe tudo
E quando alguém disse: "Ser ou não ser"
Em si não estaria,
Diríamos nós "Somos ou não somos"
Pois não somos capazes da discórdia
Não sendo jamais um eu e você
Mas um eterno eu, comigo mesmo
Sendo meus todos os sorrisos
Assim como todas as lágrimas
Vivemos o tempo em todos os tempos
Presente, passado e futuro
Todos muitas vezes em um único iminente
Onde muitas vezes não é dor saber a verdade
Mas descobrir que estávamos vivendo uma mentira
E o que é mentira! se não a verdade mais sentida
Onde a pele sobre meu corpo
É o mapa de uma vida
Muito em singular vivida.
José Henrique
"...Andas em mim quando te percorro.
Para superar o instante, ir-me em ti além,
no ventre do tempo, me lavro em teu peito..."
Carlos Daniel Dojja
Fragmento Poema Semente Recolhida
A vida é uma guerra
Romance engole pressa
Sonhos mastigados pela história
De uma ventre seca e ansiosa
Alguém quebrou o vaso
Antes das rosas murcharem
O líquido das órbitas
Alimentam o amor
A vida é uma guerra
Insônia infantil
Bate-me na alma
Dos dedos depreende
Palavras da terra molhada
Palavras do conforto
Palavras de aceitação
Palavras que abraçam
Palavras que empurram
Palavras que não choram
Palavras que são falidas
Palavras de migalhas
A vida é uma guerra
Estamos num campo
De palavras minadas
A música explode
Rasga a esperança
Rompe os olhos
Mãe, mãe mãe
A vida é uma guerra
Mas eu sou a vitória
Eu sou triunfo
Eu sou a mãe no campo
da batalha
Sou a mãe no ringue do boxing
A vida é uma guerra
As rosas sangram-nos nas palavras
As espingardas de chocolates
As lasanhas envolta do meu ego
A vida é uma guerra
As folhas permanecem verde
Verde de uma esperança murcha
Verde que não cheira a vermelho.
Estou numa guerra com a vida
Experiências com as mãos desfeitas
Agarram os meus ombros
Recuso, recuso e recuso
Acreditar que o amor o fere
Recuso, recuso acreditar
Em tudo que não faz-me sorrir
A vida é uma guerra
De emoções, de medo
De deixar de amar
A vida é uma guerra
E eu sou a Glória
Filha de Vitória.
Queria ser ferreiro das palavras.
Usar a forja com o poder do ventre.
Parir contorcionismos poéticos.
Mas falta vento...
Falta vento...
Quando nasci
saí do ventre de minha mãe
para o colo de Obaluaê.
E desde então
nunca soube o que era a falta
pois nunca nada me faltou
e a falta nunca me fez;
Obaluaê me completou
me embalou
me protegeu
me amou.
E o amor de Obaluaê
foi o mais puro e verdadeiro
que nessa vida pude sentir.
Ele é meu pai.
Ele é meu caminho.
Ele é dono de mim.
Com pipoca e com dendê
ele me cuidou,
nada nunca me pegou.
Uns dizem temê-lo,
eu não!
Eu digo amá-lo.
Silêncio!
O Rei está entre nós.
Atotô!
Ingratidão
Um choro no ventre surgia
Buscando a primeira carência
Na busca pela sobrevivência
No âmago ainda sorria;
Um grito de dor aparece
O segundo choro então veio
Alimentado com leite do seio
O sustento ele agradece
Vival'ma que mudou planos
Agora virou tirano
Alentando uma grande dor,
A mãe buscando no seio
A carência que dele não veio
Derribando o imo d'amor.
Missias
Out/30/20
