Mortos
Não sejamos quase mortos. Voltemos à vida e sejamos nossa sorte. Riamos felizes com quem nos importe, mas façamos...
A conseqüência do esforço nosso, será, para outros, nossa sorte...
Desde que nascemos, já estamos mortos.
O fim já está lá, antes mesmo de tudo começar.
Se viver é continuar aprendendo
o fim é quando aprendemos tudo que existe.
Para só então, conhecer o fim, e descubrir tudo sobre ele.
Este é o significado da morte.
Mas nós não deveríamos saber de tal coisa.
Pois aqueles que não conseguem transcender a morte
não deveriam aprender nada
Nas horas que são mortas nos sentimos tão igualmente mortos e impassíveis, dependentes de um todo que move o universo para um lugar onde não sabemos onde vai dar...nesse exato instante, de um momento inapropriado de vida, quero apenas mergulhar numa piscina de vinho tinto, reverenciar Baco e entorpecida...adormecer...
Vale mesmo a pena se importar com tudo isso? Quero dizer, quando estamos mortos as fórmulas matemáticas não servem de nada, pra falar a verdade, nem quando estamos vivos.
Céticos, leigos ,cegos, carentes, mortos vivos, frios , homeopáticos, fracos, solitários, pródigos, perdulários, mercenários, e até motoristas de caminhões frustrados ou idosos de 20 anos exilados na própria rabugice opcional , acreditam que poesia ,não passa de um gesto "bonitinho". Pobres criaturas.Não há nada mais racional que a poesia .Poesia é paixão. E nós humanos, somos ebulidos de paixão.Não somos? Embora gestos bonitinhos também façam parte de nós, exteorizar sentimentos puros ou sujos é a forma mais sensata e eterna de mostrar que 1+1 e a ciência exata do ver pra crer , não passa de uma maneira absorta e covarde de temer a vida,de temer o amor ,de se esconder da poesia .
Bertrand Russel disse :" temer o amor é temer a vida,e os que temem a vida já estão meio mortos."
Aonde se incide a ironia? Como você dormiu por tanto tempo ? Eu deveria parar com as interrogações? Eu deveria me invejar da sua desventura .... ?
Por hoje, já deu.
HETEROGÊNEA PARTILHA
Alicerces que nada dizem.
Sombrios, frios e mortos
Cenário cotidiano,
Metrópole de investimentos.
Aglomerados de madeira e pedra,
Brusca floresta petrificada.
Edificações de contraste inerte
Presa na monotonia.
Encobrindo divisas humanas,
Esperam substituição de figuração
Arquitetura moderna, arrojada.
Na arrogância de representar.
Compõem a paisagem da cidade,
Amontoados de um mesmo afim.
Préstimo indispensável
Que o tempo desgasta.
São compostos de concreto e carne,
Respondendo à necessidade humana.
Um teto, um habitat,
Heterogênea partilha.
Solte a voz...grite!!! solte a voz!!!
Imortais, mortos mortais imortais mórbidos mortais imortais.
Louco sou pela vida como a vida louca é viver sobrevivendo...
Estatico eufórico foligo interrupto, sou ruas vielas becos favelas velas?
Não, vida!Não finjo viver, nem finjo viver o que não vivo, apenas vivo.
Consumado é o consumismo mortos imortais zumbis mortos vivos do capitalismo!
Interne-me... seus vermes, pois as tuas vistas soy louco, e os digo: Sim o sou!!!
O louco pela vida antes da morte certa, sou louco pela liberdade e ei de morrer por ela
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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