Morre Passaro
A inflamação do cântico do pássaro sabiá, é mais convencente do que a reunião dos homens bonitos com motivo errado.
A arte é um pássaro a voar pela imensidão sem fim, tendo como motivação única o simples e natural ato de voar.
canto em qualquer canto a felicidade
de um amor que sequer ama de verdade
como um pássaro a voar em liberdade
a última lágrima tortura a alma
e hoje só resta a tal da saudade.
O pássaro preto assobia de per si com sua garganta gregoriana a regência do cântico das aves, à traição do sol desfacelado em sombras pois já se avista o cume da Catedral, Catedral de Pássaros, a Catedral dos Pássaros, aves de asas cadenciadas.
Não seja estúpido a ponto de pensar que aquele pássaro que você condenou à prisão perpétua em uma gaiola sem qualquer crime, canta de felicidades, pois o canto dele é de angústia e desesperança.
Tenha em mente que o pássaro que você mantém confinado em uma gaiola não canta nunca, apenas grita de angústia e desespero. No entanto, os imbecis não conseguirão compreender essa linguagem, apenas os bons de coração ouvem este grito.
Não vejo nada mais cruel e sem sentido que tirar a liberdade de um pássaro que nasceu com o dom de voar para jogá-lo em uma gaiola triste e cruel para vê-lo chorar de tristeza pelo resto de sua vida em nome de um egoismo estupido!
Há um pássaro negro empoeirado na minha janela eu ouço ele chamando...
O sol queima com seus olhos flamejantes ele lê a minha alma
Espero o dia ruí... a tarde baunilha aveludada, apresado o laranjado alimenta dela derretendo o breu do céu
A noite cai de alturas impossíveis...
Os corvos voar com a escuridão... e sussurram nós te daremos Assas (liberdade)
Planta nas minhas asas sementes de uma ideia você tocará as mãos de dele...
Sobre uma manta feita de sombras tecidas sob o véu da noite
Queria voar ate o paraíso e planar
Estes anjos transformaram minhas asas em cera... com a asas tecidas pela escuridão; as asas que foram quebradas por que não deixei eles entrar...
Sinto o gosto de metal na boca o cheiro de maça verde e a relva do campo
O sol nascer sem eu querê...
Escondo minha face sobre facetas neutras as sombras ainda é minha compassar predileta
Por muito tempo havia segredos em minha mente, a escuridão cambaleando nebulosos fantasmas ate parece o medos da infância
A pressão em alta não consigo me afastar
O mar libera ondas negras lágrimas de dragão eu tinha asas que não conseguiam voar
lágrimas congeladas senti-las paredes se movendo estou sendo arrastado para longe onde o tempo ainda não existe
By Charlanes Oliveira Santos
Suspiro profundo e olho pro céu e aí observo o pássaro que parece ser cúmplice dessa minha introspecção e parece dizer-me que as vezes no silêncio também se vive...
E o tempo corre e a vida lança voo como se fosse um pássaro ferido tentando acompanhar esse ritmo ofegante e acelerado desse tempo perdido...
Nenhum pássaro do mundo,
Onde quer que nasça
Ergue voo sem antes
Laborar sua carcaça
Inda que não seja hoje
Amanhã é o dia da graça.
Versos do meu irmão
Samuel Dantas @soulsirius
Um pássaro me ensinou que cantar em cativeiro pode parecer bonito, mas é lindo voar e cantar em liberdade, apesar dos perigos.
