Moradores de Rua
O carrinho de pastel, a rua fina,
o mercado pequeno, a padaria da esquina,
não são dos mesmos donos,
assim como não sou mais aquele garoto.
Faz tanto tempo, que nem sei como ainda sei voltar.
A fachada, a praça, o ponto de ônibus,
os vizinhos ainda são os mesmos,
assim como essa sensação de tristeza, saudade e amor
que se mistura dentro de mim quando estou aqui,
e eu resumo como um grande vazio.
Mas não é vazio, é o contrário,
pois minha cabeça lembra e pensa
em tanta coisa ao mesmo tempo
que não consigo organizar
sequer um pensamento.
Eles fingem não me reconhecer,
da mesma forma que eu fingi
não sentir falta de estar aqui.
Ninguém viu, talvez poucas saibam,
mas queria tanto ter ficado.
Já não sei quem você é, e nem quem eu fui,
só sei que chegamos muito perto de sermos um.
É uma das partes mais importantes de mim.
Por isso que ainda me pego tantas vezes
me lembrando de você mesmo depois de tanto tempo.
Não se sinta incomodado, só porque você riu do sujeito que caiu na rua ou derramou comida na roupa. Todos os dias tem gente rindo de você por coisas também simples... Ou nem tanto!
Uma lágrima caíra quando a moça passou naquela rua com um tapete de folhas caídas no chão.A moça chorara pois essa era a mesma rua lhe dava felicidade.Dava.Era o que mais a entristecia,pois está no tempo passado.Aquela era a rua que ela conheceu seu grande amor,que agora,é o tormento de sua vida.A moça foi usada.Usada como curativo para tapar as feridas antigas daquele homem,e depois que ele estava forte novamente,a deixou aos prantos,machucada e sangrando.Já não era a primeira vez que isso acontece com essa moça.Não sei como ela não se cansa disto;de se apaixonar,sofrer,e ser deixada pra trás.Talvez seja porque ela é fraca demais para ter ódio em seu coração.Então,a moça olha e segue em frente,passa por aquela rua sem derrubar uma lágrima sequer,e promete para si mesma,que esquecerá o homem que só a usou,e que arrumará um que a faça feliz,e que não a use como curativo.Mais um sinal que a moça não tem ódio em sua essência; ela não busca por vingança,não procura fazer alguém de curativo para as antigas feridas dela,e sim busca a felicidade.
Tempos depois la estava ela. Novamente se apaixonando ,mas dessa vez,foi diferente. A moça finalmente encontrara o homem certo. Ele a fazia feliz,a tratava bem em vez de usa-la como curativo para as feridas antigas. Ela encontrara seu clone em versão masculina;um homem que tinha amor em vez de ódio no coração, que preferia se machucar à machucar os outros. ‘Sempre há alguém que vai vir e nos salvar’, ela sempre dizia, e de tanto esperar, veio. Depois de saber da história desse moça que tanto apanhou do amor, passo a acreditar nele, pois quem diria, que essa mesma moça estaria com um sorriso no rosto agora, e dizendo ’ eu aceito’
Os olhos do mendigo da rua mostram as lágrimas do sol abatido de uma vida em coragem de esperança, querer ser alguém e viver em liberdade, mas, não a liberdade na rua e sim à libertação dela.
Eu to andando contra o vento.
Eu to remando contra o mar.
Eu sou mais um na rua.
Querendo te encontrar.
Eu já perdí noção de tudo.
Sei que agora tanto faz.
E é por isso que a saudade.
Tem suas iniciais.
As pessoas passam nessa rua,
Passam elas e seu sorrisos,
Seus olhos passam pelo vazio,
Mas não sabem oque passo eu...
Passa eu e a Solidão,
Passamos juntas na desilusão,
E passam as pessoas pela rua,
Passam elas e seus temores,
Sei que passam, mas não sei suas dores...
Nem sabem elas as que passo eu,
Passando eu assim essa tristeza,
Passeando pela rua,
Pra passar minha angústia,
Que vai passando em passos lentos
Sabe aquela sensação boa de quando a gente sai na rua e todas as pessoas comentam o quanto você está bonito? Pois é amigão, nem eu!
Ele não é muito bonito mas dá para o gasto. Dá para andar de mãos dadas na rua, dar beijo na boca e chamar de meu amor.
A rua estava tao quieta que eu podia ouvir perfeitamente a minha propria respiracao.
Talves seja a noite que traga esta sensacao de que tudo esta paz.
Uma quietude falsa, pulsando nas minhas veias.
O chao ainda molhado pela garoa, faz barulho ao ser pisado pelo meu salto.
Nao sei que lugar e este, mas sei bem onde estou indo.
Estou parada em frente a porta, a mao na macaneta,
nem precisaria abrir para saber quem esta la.
Quando a folha de vidro se abra estamos separados por quatro passos.
Esta distancia nao existe com seus olhos nos meus
posso sentir o cheiro da sua pele e o calor do seu abraco.
Nao consigo me mexer, nao consigo pensar com seu rosto colado ao meu,
nao consigo respirar com sua mao na minha nuca...
trimmmmmmmmmm
Nao , nao, nao de novo nao....
Maldito despertador!
Ao chegar na encruzilhada da minha rua, ouço gritos dentro de mim como se fossem belos e apertados sentimentos, mas há a vida a as histórias, há fé, a luta e esperança, lá dentro escuto passáros, pessoas, toda a vida pronunciando o amor. Ao ver a Lua linda e explosiva na sua minguante estrada arrepio-me três milhoes de vezes quase a desmaiar meu corpo físico, vejo um filme a passar, histórias e romances. E quando estou perto de minha porta ouço um timbre ecoando e vociferando que aí vem que aí vem. Tempos em que evoluiremos, parte participando ativamente da construção de nós mesmos, plante com a fé e colha com a gratidão.
Olho da janela a solidão da rua, os carros, as pessoas, tudo parece está parado, mas na verdade o meu pensamento foi quem parou, parou num tempo incerto do nosso amor e esta nostalgia que me sufoca nada mais é que a ânsia de te encontrar. sei que estás longe, em um lugar onde jamais poderei encontrá-lo e é exatamente esta distância que torna esta noite tão vazia e neste vazio me encontro eu e a solidão, enquanto lá fora o mundo vivi, eu aqui apenas revivo os desencontros dessa paixão
Onde te perdi, ou melhor, onde não conseguir te ganhar ? Em qual rua, em que lugar, em qual momento deixei de ser especial pra você ? É insuportavel conviver com tua frieza, tua indiferença, com o teu num tou nem ai...já que não tem jeito, não tem volta, já que o beco não tem saida, ja que não tem como fazer o retorno, vou fugir, vou me esconder em um lugar onde ninguém possa vê a minha tristeza, onde ninguém possa ver a minha desilusão, a minha amargura, a minha saudade...
Comigo levo apenas a certeza de que o que foi não pode mais ser. Ah, Levo comigo também o som vazio da tua voz, a indiferença do teu olhar e todas canções que ouvir.
Certa vez estava passando pela rua, quando vi um moço. Tinha quase certeza que não aconteceria como das outras vezes, tinha convicção que tinha guardado meu coração num bolso. Aproximei-me e começamos a conversar. Pode parecer estranho, mas foi esse mesmo moço que roubou meu coração. Com seu jeito de menino de me conquistar, seu charme. Foi me conquistando de pouco a pouco, mas, naquele momento eu não acreditava que isso poderia acontecer. Mas aconteceu. E como naquela velha e chicle história: “Não podemos mandar no nosso coração, minha filha. O que tiver de ser, será!”. Dias se passaram e aquele amor continuava em mim, mesmo eu nunca mais o vendo. Meu coração foi ficando sem esperanças de ver aquele moço novamente, era como se ele não passasse de um sonho, que nunca mais poderia sonhar novamente. Anos se passaram e por mais inacreditável que seja aquele amor continuava em mim. Tinha tanta vontade de olhar no olhar daquele moço de novo e dizer, sem medo da resposta dele: “Meu coração pus num bolso, mas apareceu um moço que tirou ele dali. Não! Isso não é engraçado um coração, assim, roubado bate muito acelerado... Devolve moço” Mas esse dia nunca chegou. Os anos foram passando, e como todo amor chegaria uma hora que eu teria quase certeza que teria acabado. Cresci, amadureci! Agora aqui existe uma mulher, que acha que seu coração está novamente no bolso. Sem saber que aquele mesmo moço, nunca irá lhe devolver.
O sono desaparece como quando se andas pela rua escura e a esquina chega.
E essa solidão me assombra mais sei que nunca estou só.
Qual o porquê de me sentir assim?
E a vontade? Os Sonhos?
Minha certeza foi embora junto com você, porque a levou?
Se não precisas dela encontrarás outra ou melhor já encontrou!
Tantos planos eu fiz com um amor que se perdia em rua vazia e se encontravam contando passos quando ninguém me amava;
Mas tenho certeza que quando acabar a luz eu te abraçarei dando lhe certeza do quanto o meu amor cobre seu coração de verdades sinceras;
Sorria feliz por que esse amor que te socorre é sua força e seu porto seguro e ninguém além de mim te contemplaria;
Retrospecto
Em seus braços ainda me aconchegava,
Quieto como uma rua à noite;
E os pensamentos em você, eu me lembro,
Foram as folhas verdes em uma câmara escura,
Foram as nuvens escuras no céu sem lua.
Amor, foi passageiro,
Invasivo, remoto, e raro,
Como um pássaro no ar
E, como o pássaro, que não deixa traço
No céu do seu rosto.
Em sua estupidez eu encontrei
O doce silêncio depois de um doce som.
Tudo sobre você era luz
Que ofusca o cair da noite;
Desejo que o sol não nasça,
Alegria do dia não comece ainda,
Com árvore sussurrando para árvore,
Sem vento, calmamente.
Sabedoria dormia dentro de seus pensamentos,
E o longo sofrimento estava lá,
E, no fluir de seu vestido,
Ternura sem discernimento.
E quando você pensou, pareceu-me,
Infinitamente, como um mar,
Sobre o mundo que você conhece,
Sua vasta inconsciência foi acionada… .
O paraíso sem onda ou maré!
Silêncio, em que todas as músicas já morreram!
Livro sagrado, onde todos os corações ainda estão!
Onde o amor fosse desmaiar e parar!
O infinito profundo eu nunca soube,
Gostaria de voltar, voltar para você;
Encontrá-la, como uma estrela no céu,
Ajoelho-me por você, e nem uma palavra;
Coloco minha cabeça, e nada digo,
É que eu deveria dormir, e eu deveria dormir!
Brilha tanto, que a noite, o sol se disfarça de lua,
Para continuar iluminando a nossa rua.
Para manter junto o pensamento da minha vida e sua.
Só Deus sabe o quanto eu precisei
engolir o choro,
o sentimento,
a dor,
para poder sair na rua e tentar
sorrir lá fora.
