Minha Mãe
Nunca validei esse Ditado;
Quem tem dois tem um,
Quem tem um tem nada.
Minha mãe é única,tenho Tudo!
Me libertei no dia que descobri quem eu sou
Sou um grito da minha mãe
Um dos muitos que ela gerou
Sou a dor do amor sem pudor
Eu sou o que sou
Livre, Livro e Leve levante levando cor
''Fui iniciado por uma empregadinha doméstica. Tinha o mesmo nome de minha mãe: Irene. Freud explica.''
Minha mãe sempre citou, “Nunca deseje o mal aos seus inimigos", mas como não desejar isso? Não há como amar quem te aflige moralmente e fisicamente...
Quem sou eu?
Sou a soma de tudo que vivi.
Sou um pouquinho da minha mãe, do meu pai, dos meus avós, irmãos, tios, sobrinhos e primos.
Eu sou os amigos que conquistei.
Sou os livros que li.
Sou um pouquinho de todos.
Sou os lugares que por aí andei.
Sou muito dos alunos que ensinei.
Sou muito das pessoas que conquistei.
Sou os valores que aprendi
Sou o amor de Deus que habita em mim
Sou as histórias que vivi
Sou um pouco das crianças que ensinei
Sou um pouco das crianças com as quais aprendi
Sou Pedagoga por amar a profissão
Sou uma eterna aprendiz
Se minha Mãe nada mais tivesse feito por mim, já seria credora do meu respeito e do meu amor, apenas por ter me dado a vida.
"A felicidade não é deste mundo".
Passei a vida ouvindo de minha mãe, que ouvia da minha avó, que eu as vezes também ouvia dizer, que a felicidade não é deste mundo.
Claro que ela não é, a felicidade não pertence a mundo algum, não adianta olharmos pro passado e ficarmos tentando reviver algo de feliz que vivemos um dia, não adianta pensarmos no futuro suspirando com os momentos felizes que poderemos ter, aguardando, esperando algum motivo pra que isso aconteça.
A felicidade é um estado de espírito, de Alma, de SER feliz, é como o Amor;
ahhh... Acho que estou amando!
Não! O amor não pode ser escolhido simplesmente, um dia se está amando e daqui alguns dias, meses, querendo talvez matar a pessoa (brincadeirinha).
Para Amar com verdade, sem a poluição do véo simplesmente humano, é preciso chegar ao estado de SER o amor (o amor incondicional), se não, será somente atração, sexo, tesão, costume, aceitação, compatibilidades, comodismo, posse, interesses, baixa autoestima, ou em algumas situações, carência mesmo.
Não que não exista, mas está cada vez mais difícil de se chegar a este estado, nos tornamos incompreendidos, incompreensíveis, incompletos e fragmentados.
Como somos capazes de amarmos outros Seres, como nossos filhos por exemplo, incondicionalmente, e não conseguimos a extensão deste estado?
Então com a felicidade é a mesma coisa, sei das inconstâncias que nos habitam, como somos influenciados pelo externo, mas ser feliz, insisto que é um estado de SER.
Para sermos realmente felizes, precisamos manter essa chama acesa em nosso íntimo, pois assim o exterior terá um poder muito pequeno em nosso mundo interior.
Ninguém e nada rouba a nossa felicidade, nós que ainda não aprendemos a domar o nosso EU egóico, assim sofremos tombos que demoramos para nos levantar, porque depositamos todas as nossas esperanças de felicidade em uma situação, um acontecimento, ou um outro alguém, e quando nada disso vem... Não construimos o nosso mundinho interior de felicidade, não estruturamos nossas paredes internas.
Então compreendi da frase que passei a vida toda ouvindo "A felicidade não é deste mundo", que não estamos aqui só para sofrermos e nos resignarmos com nossos karmas, carmas, em fim, não podemos passar a existência esperando pelo amanhã, pela "morte" pra semos felizes sei lá onde, para então pensarmos em encontrar a tal felicidade, o tal amor, precisamos realmente entender este estado de SER.
Compreendi também a frustração das pessoas qdo se deparam com alguém que alcançou este estado de graça, sua frustração é ainda maior (rsrs), vem aquela outra frase de questionamento, misturado com a inveja:
"Não entendo, como consegue estar sempre sorrindo, tão feliz? Ou se dopa de remédios, ou não tem problema nenhum na vida (rsrs)".
Existe sim, o estado de felicidade plena, mas a nossa limitada consciência não é capaz de alcançar, ainda são muito poucos, raríssimo, os que tiveram a capacidade de tal feito.
E então quando toda a teoria se consolidar em nossas mentes, trabalhar as crenças limitantes precisará ser o próximo passo.
Acredito que a única coisa que nos resta, é admitirmos que estas crenças ainda dominam todos os nossos sentidos, e ditam o nosso caminhar, e que somos os únicos culpados por nossas mazelas.
Tudo é ressonância e vibração, então quem sabe, daqui a alguns séculos este estado de Nirvana será realmente alcançado por todos nós.
Ninguém pode nos ensinar como nos tornamos felizes, nem minha avó, nem minha mãe, pois cada uma também terá que buscar seu estado de SER, sozinhas, vovó já em outro plano.
Pois bem, trabalhemos cada dia mais para que nossa felicidade se torne um estado de constância, de consciência, e então nada externo terá tanto poder de nos desestabilizar.
Talvez ela esteja mesmo nas coisas simples que ainda o nosso mundo interior não é capazes de enxergar!
Minha mãe me ensinou que a coisa mais nobre a se fazer era encontrar uma necessidade e atendê-la. Encontrar uma dor e curá-la.
Toda a noite, eu visito a casa da minha mãe
Eu falo baixinho:
- Mãe, eu estou aqui! Sou seu filho, prometo que vou cuidar de você! Eu te amo muito...
Sou um anjo que não tenho cor
"POEMA PARA MINHA MÂE"
Tu,
Mãezinha,
Em minha vida,
Só humildade,
Nossa mâe,
Mais qué bondade,
Seu amor,
Tudo superou,
Nessa terra,
Se fez rainha,
Os seus 5 filhos,
Abençoou,
Deles,
Nunca largou,
Seu suor derramou,
Sua vida aqui,
Reinou,
De sua capacidade,
Nunca duvidou,
Em Deus,
Sempre acreditou,
Caminhou,
E não desistiu,
Trabalhou no roçado,
Na enxada pegou,
Cultivou hortas,
Colheu,
Viveu,
Coração maternal,
Genial,
Mãe querida
Dona de nosso coração,
Tanta saudade,
Doi aqui,
Pura realidade,
De sua presença,
Só trago diamantes,
E com esses versos,
Expresso aqui,
A minha verdade,
Te amo além da eternidade,
E te faço agora isso,
Pra vc saber que és uma,
Mãe de verdade....
Autor:José Ricardo
É tudo sobre a minha mãe. Vocês caçaram a minha mãe, ofenderam sua dignidade em público. Ela passou mal por isso. Pois é...Mas, hoje é dia de perdoar, não é?
OS OLHOS DE MINHA MÃE
Eram duas pérolas cravadas em um triste rosto.
Havia algo marcado, a beleza e o desgosto.
De dentro da água salgado, saltou-se a ostra
à maresia, e suas partes separadas, banhou-se
no sêmen d’areia molhada.
E seu ventre carregou-se de encanto ou desencanto,
a cada vez que amanhecia, por tantos e tantos dias,
ouvindo a noite gemer para cobrir seu sofrer.
Aflito o grito da alma, de uma alma sem calma...
E aqueles olhos? Nunca lhes vira tão de perto!
Nem sabia dos desertos que seu mundo oferecia,
mas em seu rosto, desenhadas, duas pérolas, sim, havia!
Oxum
Você és o encanto em minha vida
Oxum, minha mãe
Só tu sabes das angústias vividas
Eu lhe sinto
Toda vez que me canso
Toda vez que tropeço
Toda vez que canto, Yabá
Toda às vezes que rezo
E você me escuta
Pois, sinto seu perfume
Doce como tu és
Sinto o seu toque
Seu abraço
Ouso até os seu idés
E quando repouso meu ori
Uma coisa grita em meu coração
"Não foi bom hoje
A vida é assim
Confia, filho em mim
E não desanima não".
Então eu levo fé
Levo, para todos os cantos
É que nasci do ventre de Oxum
E lá eu aprendi
O quanto amar é um encanto.
Sou filho de negra
Me respeite seu moço, minha mãe sempre chegou tarde em casa para garantir o almoço.
Feliz? Sempre me fez, por isso me tornei poeta e jiu-jiteiro de uma só vez. Houve um tempo em que pedia dinheiro para comprar bombons e hoje empresários almejam meus poemas que valem milhões. Preta, por você eu tenho amor, sou igual a você, batalhador!.
Obrigado mãe.❤️
Autor: M.Cauã❤️
Quando eu era criança a minha mãe cozinhava feijão e depois com uma colher de pau ela macerava o feijão porque era assim que o meu pai gostava.
Eu tbm comia.
Mas eu crescir e o meu paladar desenvolveu o meu gosto.
Gosto de feijão em grãos.
Respeito quem não gosta assim
Respeito até quem não gosta de feijão.
Isso é pessoal. É o gosto de cada um
Se tu não gosta de algo. Tipo uma roupa, cor de cabelo, etc. não use... certamente não ficará bem em você.
Mas o que tu tem haver com a vida dos outros?
Se tu não consegue estender as mãos para quem precisa que direito tu acha que tem para criticar?
Quem te deu esse direito? Foi ela.foi Deus?
Tu se acha superior e até santo por isso?
Eu tenho uma coisa pra te dizer..tu é um coitado infeliz.
Porque de tudo que te faz se sentir melhor que outro alguém, vc não tem.. é pobre porém
O Amor vc não tem.
VONTADE DE MINHA MÃE
Hoje amanheci com vontade de mãe. É, amanheci, feito pão esquecido no cesto da noite para o dia, um murcho, outro seco, sem saber o que seria feito deles.
Amanheci assim, precisando tomar meus remédios, mas sem ter que tomar a iniciativa. Querendo alguém que me lembrasse, aqui estão seu remédios, não se esqueça. Ou então, apenas um - dormiu bem?
Coloquei-me em pé e segui em direção à cozinha como faço todas as manhãs.
Ao atravessar a sala de jantar, me aproximei de um pote de cerâmica, colocado no aparador, diria até, estrategicamente, herança que trouxe lá da “nossa” casa, quando tudo foi dividido, por ocasião da morte de meu pai.
Parei e com as mãos em concha, deslisei-as em todo o seu contorno, como se dentro dele estivesse todas as lembranças concretas, desde o dia em que juntas, mamãe e eu, compramos aquela peça.
Na época era cara, de bom artesanato. Ela gostou tanto e eu também. Isso foi há muitos anos, nem sei quantos.
- Ah leva mãe, não precisa dizer ao pai quanto custou!
Voltamos rindo do feito, com todo cuidado para que não quebrasse e sobrevivesse aos sacolejos do ônibus, na sua volta, mais de quatrocentos quilômetros longe daqui.
Respirei fundo para afastar a lembrança, a vontade de mãe, e entrei na cozinha.
Fui logo passar um café. Adoro café de manhã. Acho o meu café muito bom. Só que eu queria que ela estivesse ali para experimentá-lo e dizer que meu café estava “sehr gut”.
- Nossa, filha, você aprendeu a fazer um café sehr gut!
Levantei a xícara acima de meus olhos e ocultamente ofereci a ela. Então, desci a xícara devagarinho, como num ritual sagrado e quando senti aquele cheiro quente bem próximo às minhas narinas, sorvi gole a gole em silêncio.
Nunca uma xícara de café me pareceu conter tanta vontade de mãe...
melanialudwig - 21/08/19
Hoje mostrei a minha mãe um perfil no Instagram. São diversas fotos de um jovem que aparece com frequência mostrando seu corpo nú, claro, imagens censuradas. O comentário de minha mãe foi o mesmo que provavelmente muitas e muitas pessoas de sua época fariam e fazem: “- é para se aparecer?” Imediatamente respondi que não e que a pessoa é artista.
Entendo minha mãe pensar dessa maneira, afinal, ela foi criada em outro tempo e acabou de dar partida em sua vida digital, ou seja, acabou de mergulhar em um mar onde as pessoas diferentes podem ser elas mesmas por através de todos os muros de preconceitos, ainda lhe custará um par de anos até que entenda que o mundo evoluiu. Por isso, não julguem a ela nem aos que ainda não entendem nosso progresso. É uma questão de tempo.
No momento que falei a ela que a pessoa das fotos é artista, também lhe disse: quando é uma modelo na playboy, não tem problema? E se fosse o ensaio sensual de uma bela mulher? Essas seriam aceitáveis?
Minha mãe parou para pensar, não me respondeu, mas percebi que se pôs a mudar de opinião.
Nem tudo é preconceito, às vezes é só desinformação e desatualização.
Somos cristãs e isso não anula o respeito que tenho por qualquer ser humano, independente de sua profissão, cor, sexualidade, religião ou estilo de vida. Aliás, não deveríamos ter que militar em favor das pessoas por elas serem diferentes de nós, a evolução mental deveria ser natural, já que não é, vamos mostrar EM AMOR a quem ainda não entendeu que ser diferente é bom.
Ah! O perfil que mostrei a minha mãe é do @jupi77er
Palavra do dia: Pão
Na minha infância a minha mãe fazia o pão em casa. Pão não! Eram fornadas de pães no forno à lenha.
Fazer pão era um ritual que começava de manhã, desde a troca de fermento de litro vindo da vizinha, da lenha seca, cuidadosamente colocada no forno.
Enquanto se preparava a massa, deixando crescer até aumentar de volume. Aí sovava novamente com os punhos, deixando crescer mais uma vez. Untava as formas com gordura ou manteiga (caseira). Enrolava em punhados a massa, sempre sovando bem no formato do pão. Deixava crescer novamente. Enquanto isso, lá fora o fogo queimando a lenha até formar um braseiro, que ia aquecendo todo o interior do forno. Quando os pães estavam bem crescidos, rastelava as brasas do forno e colocava várias formas lá dentro e tampava a boca do forno com uma folha da lata, escorada com um pau cumprido.
De vez em quando uma espiada para ver se estava ficando no ponto.
A festa era quando desenfornava e a gente podia dividir um pão quentinho na manteiga que derretia, geléia de goiaba, entre outras e comer junto a um café com leite. Todos numa mesa grande com bancos na cozinha aconchegante.
Era muito bom!
melanialudwig
