Minha Alma tem o Peso
VENHO ME BANHAR
Nas tuas lágrimas venho me banhar,
Sentir molhar dentro de mim a alma
pura e serena, procuro em ti matar
essa distância que se tornou saudade
pela salubre tristeza que em teus olhos caem
e vão deslizando profundamente
pelas curvas perfeitas de seu rosto
até sentir através do teu abraço
o coração pulsar mas forte.
INCORPORA
O toque da alma aquece o espirito
Desperta em meu peito um calor profundo
Sobre o aroma doce e perfumado do vento Entrelaçando a vida...
Rochas perfuradas em aguas profundas
são lágrimas de amor
o salubre desejo ecoa dentro de mim
ao som da tua voz serena melodia d'onde vejo o olhar
Incorpora minha alma incorpora...
SINTO
Sinto uma imensa tristeza na alma
Uma ferida grande em meu coração
Um espírito fraco carregando o peso do mundo...
Lágrimas apenas caem do meu rosto
Pois a escuridão toma conta de mim
Sem motivos sem fim.
ADRENALINA
Acelera meu coração
Teu abraço invadi a alma
Sentires em meu corpo sentires
Tensões e desejos
Magia envolvente, quente
O calor do amor em nós
Melodia que define uma nota
Perfeita emoção.
SEJA AMOR E A CURA
Seja amor o tempo e a própria cura,
Remédio pra alma
Silêncio que acalma
A dor da amargura...
Seja melodia em poemas de rima,
músicas que encanta e anima.
Seja a parada e o sucesso
O verso e reverso.
Seja a tranquilidade em sua mente
Seja paixão em um amor envolvente
Seja abraço em um só abrigo,
Seja você e quem estiver contigo...
Seja o bem lutando contra o mal
Seja forte em golpe fatal
Seja vida vivendo sobre a vida.
Seja ....
São nos abraços sinceros que encontramos o conforto, para acalmar a alma e recarregar as baterias nos dias de tempestade.
A vida nos ensina diversas coisas diferentes,umas para o bem que traz paz e descanso a nossa alma,e outras para o mal que traz preocupação é desconforto.
Recomeçar de repente
Assim, sempre ausente
Indo em frente
Querendo estar com a alma reluzente
Como fogo ardente
Mas se apaga com o vento
Eu não entendo
E me lamento
Ainda que eu soubesse a arte de fazer o certo
Eu me desconcerto
Não acerto
Pois não há o certo
Eu não me entrego
Mas me nego
Isso tá no ego
Tá na rua, no céu infinito do teu espelho
Assim que eu me vejo
Esclareço, me intrometo
Eu me perco
Como um percevejo
Em uma roupa que foi tua
Hoje, nua como a lua
Fúlgida lá de cima
Meio doente, abaixo do cansaço
Não acima, é um descaso
Mesmo assim, não te largo
Não insista
É como um ímã atrapalhado
Com ideias divergentes
Confusão interminável
Remetente dessa gente
Que não sente, não entende
Como é amar de verdade o próximo
Acaba por tornar-se tóxico
É um negócio dos primórdios
Da "humanidade valente"
Nesta velocidade recorrente
Desta claridade inconsequente
Há tanta coisa boa
Que me faz pensar à toa
Mas desmancha na escuridão
E nesta escuridão eu prefiro estar agora
Pra esquecer do mal que está lá fora
Tô ficando assim, meio diferente
Meio lúcido da cabeça
Concordância proposital
Pra cair logo na real
Sempre avessa a alma indiferente
Intermitente é o sol do céu à frente
Era seu o que era só
Não deu, doeu e escondeu
O brilho do holofote
Manchado assim de sorte
Que viveu na morte
E morreu nesta vida
Ainda que seja querida
O caminho não era o norte
Chame do que quiser
Logo, se não vier
Desistência é o nome
E isto consome
Pois não alimenta a fome
Do coração
A confusão que une a mente
A minha e a tua, funde
Não mente, assume, sente
A solidão do coração que prefere insistir
Não é querer punir
É querer unir
A rosa com o espinho
Sem querer carinho
Sem ir de carona neste caminho
Trago a verdade à tona
Nesta vida introspectiva
Sempre criando expectativa
Numa tentativa
Completamente inútil
Foi sutil, foi fútil
Foi meio incerto
Num penhasco que eu pulo
Vejo tudo a céu aberto
Eu relevo, eu revelo
Que eu surto
Mas não me entrego
Eu luto sem estar de luto
E concluo
Que a vida é incerteza
Que te faz preencher o vazio num copo de cerveja
Ela almeja e deseja
Ela beija
Num sopro de primavera
O coração acelera
E se desespera
Nesta dose certa
De loucura que não cura
Fuja!
É o conselho dela
Pra ver a felicidade
Sentir a mocidade
Daquela idade novamente
Sem falsidade
Isto é recorrente
Daquele olhar ausente
Mente e não sente
Apedrejado numa plenitude
Amar é uma virtude
De poucos
Que pertence aos loucos
Eu não ouço
Tu dizeres que assume
É uma personalidade variante
É estonteante
Como nunca antes
Era anti e agora é a favor
A metamorfose do frio para o calor
Intensifica a dor daquele amor
Que transmitia calafrio
Se não ouviu
Agora, já sumiu
A antiguidade da memória daquele disquete
Não sou do tipo que repete
Mas se mete, inverte
E tenta mudar o clima
Vejo bem de cima
Acima de toda essa neblina
Posso dizer que é inebriante
Como uma estrela brilhante
Engolida num momento
Por um buraco negro
E neste relento
Eu não despenco na tristeza
Porque, veja
A vida é incerteza
Mesmo assim, siga em frente e leia
Vença e clareia
Pois hoje a tempestade é cruel
Mas o sol sempre nasce lá no céu
E você renasce na clareza
Eu só tenho a certeza
De que isto não é poesia
Mas eu faria com leveza
Pois pertence ao sonho de um dia
Onde contemplava tua beleza
Da mesma forma que todos os dias alimentamos o corpo, deveríamos alimentar também a alma, seja com uma taça de vinho, uma poesia, uma música, um filme, uma conversa agradável com um amigo ou qualquer outra coisa que ascenda a emoção e eleve a nossa alma.
Quando nos entregamos de coração e Alma
À Deus, temos a plena convicção de que a encomenda não desviará de seu caminho e a certeza de que chegará salva e segura ao destino certo. O Céu!
FRIO
Eu tô um frio
e o mundo tá um gelo,
que calafrio na alma
entro em desespero,
o coração congelou,
por falta de amor.
O calor que eu sentia
desapareceu
e o culpado disso tudo
sou eu, sou eu.....
CERTA VEZ
Certa vez eu dissera a mim mesmo que a poesia acalmava a alma. O resultado? Caí no abismo.
Trago a alma aninhada na esperança!
Se assim não fosse como ultrapassaria o tempo da espera,
o tempo de enfrentar a ausência, o tempo de querer estar perto
e ter que estar longe; o tempo de não causar sofrimento
e o tempo de compreender que para tudo há um tempo.
Cika Parolin
registro 12608 BN
Armazene todo lixo que você quiser na sua alma, as gavetas dela lhes pertence. Mas quando sobrar um tempo para limpá-las, só coloca pra fora as ferramentas que for úteis, não as que deixam cicatrizes.
VESTE-ME O CORPO🌺
Veste-me o corpo, a alma
Para ocultar todas as minhas cicatrizes
Vestido azul, borboletas em saudade
Memórias, pretéritos de mim
Pedra presa no mar, ausência de ti
Alastra-se numa escultura solitária
Entrega-se aos olhos que não vêem
Ao coração que nada sente
A boca sem sorrisos
Aos lábios que já não beijam
Mar revolto na minha escuridão
Veste-me a alma para não ficar despida
Veste-me com amor o meu corpo de ti
Rosas vermelhas despidas de mim
Pedras molhadas no sentimento de nós
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