Meu Olhar
Deixa que o meu olhar persiga-te
Deixa a minha alma encontrar-te
Deixa que as tuas asas ensinem-me
A força que enfrentas o vento
Por mais forte que seja
A paz que deslisas a espuma do mar
E voa
Voa o mais que puderes
Vai para o infinito
Vive da ilusão
So não voltes para a realidade
Pois vai desilusão
Por isso voa
E no teu voar que eu me inspiro
Nas tuas asas que me solto
A tua força que me prende
Voa
Voa bem alta
E não olhes para trás
" Em minhas mãos as tuas mãos eu tenho ,
Em meu olhar o teu olhar eu guardo ,
Buscar o amor do teu amor eu venho,
Pois tua vida em minha vida , eu trago.
O dever de um HOMEM de verdade ao meu olhar, e está junto da mulher, tanto em momentos bons quanto ruins, e ser aquele homem que chega em casa, e ir ajudar a limpar a casa, fazer comida, e se tiver filho ajudar a cuida, a dar educação, e não vê uma mulher como escrava, não só esposa mas, namoradas também, merecem ser tratadas com amor e carinho, não devo fica nem a frente e nem atrás de uma mulher e sim do lado segurando a mão, e olhar nós olhos e dizer sempre serei aquilo que vc deseja e muito mais, olhar como igual, esse é um pouco do meu pensamento de como um verdadeiro homem deve ser!
Por que me olha com esses olhos?
São os únicos que eu tenho.
Meu olhar incomoda...com eles entretenho
Posso até silenciar-me sobre meu amor.
Mas ao escrever desnudo-me em palavras.
Observe meu olhar.
Seguem uma só direção.
Porque em ti, e por amor.
Sou tua.
(Goretti Mello)
Viagem no tempo
Que disfarce mais pitoresco
ver você neste traje
Se esconde do meu olhar
Sua face tão doce
Me parece um Zorro
Com seu ar de Dom Juan
Me percorre com olhar
Pronto a me atacar
O medo me congela
Vontade de correr
Desejo de ficar
Sei que são diversas vontades
Que me espelha a alma
Quero você neste instante
Mesmo que medo me congele!
Shirlei Miriam de Souza
Meu olhar de sessentão espraiado em lembranças, esbarra num agora como se resgatado de ontens por mim já vividos, atopetados de poejos e hortelãs perdidos entre margaridas e ervas outras que ao toque da brisa nômade que penteia a gramínea, aromatiza o ambiente com perfumes vários, presença sutil da Natureza materializada nessas plantas companheiras, que enfeitam e purificam a aridez desse meu desemprego.
Os topetudos tico-ticos sonorisam o ar com suas vozes afinadas. Do alto do pé de mangas, joões-de-barro observam a algazarra dos canários-do-mato furtando água do bebedouro dos beija-flores, enquanto sanhaços me apontam a arvore que tem frutos maduros.
Meu quintal, meu colo de mãe, neutro território de paz aonde me refugio dessa guerra do ganha-pão sem meios, pois o sistema torpedeia meus cabelos prateados e as rugas da experiência e em sua estupidez não percebe a bandeira branca levantada pelas minhas idéias, meus sentimentos e meus ideais.
Meu quintal, sagrado pedacinho de chão que me acolhe, como acolhe as arvores que aqui plantei, em uma época de recursos largos e ilusões maiores. Aqui nessa trincheira, nesse diminuto pedaço de planeta, fiz de cada centímetro um mundo onde co-habito com os pássaros já ditos, com as borboletas, minhocas, joaninhas e outros mais, sábios seres que fingem acreditar que sou o senhor entre eles. Este é o meu lugar! Meu quintal, não quinta, meu sítio, não pelas dimensões, mas porque por aqui me sitio olhar quando não no passado, perdido nas distancias que do varandão me permito espiar, alongando vistas por sobre os morros, lá para aquelas bandas, de onde nuvens parecem vir brincar de mímica, fazendo formas para que eu tente adivinhar com meus netos, o que são.
No cair da tarde calma, só perturbada pelo bando de quero-queros que gralham contrastando com a mudez compassiva das rolinhas que voltam ao ninho, em um restinho de mata que sobrou, o sabiá canta como a avisar que o palco da noite está pronto para o show dos vaga-lumes e para as luzes dos sonhos que eu ainda posso ter...
odair flores
o ângulo reto
do meu olhar
lhe atinge
e não te cruza.
é quando
inspiração
consigo
encontrar,
hipotemusa.
Desvio meu olhar para o céu enquanto ofereço a Deus minhas preces.
Mirando detalhadamente todas as cartas, uma a uma.
Suas figuras me observam enquanto adentram-se em meus pensamentos.
Sondo-as.
O calor invade meu corpo e sinto um liquido ácido escorrer na minha pele.
Os devaneios invadem todos os meus sentidos.
Oh...Alma! delata-me as cartas...
Meu ser esta nu, meu coração sorri.
Um emaranhado de lagrimas se forma em minha face.
Cansaço!
Meus olhos se fecham...
Sonho!
Na escuridão da noite a vejo.
Está linda!
Olha fixamente nos meus olhos.
Toca minha face, sorri abertamente.
Foi-se!
Você dizia amar tanto o brilho no meu olhar e o meu sorriso, mas creio que nunca notou que todos eles se faziam presente apenas ao seu lado.
Agora, o brilho se tornou esporádico e a risada limitada, com sua ida levou todo esse entusiasmo e o meu amor junto.
Com o tempo aprenderei a ver tudo com brilho nos olhos e a sorrir facilmente, e quem sabe algum dia alguém fará tudo isso voltar como se nunca tivessem desaparecido da minha vida igual à você.
Falo de meu olhar físico, quem me dera fosse um transplante de espírito, operado pela ação do meio, veria glória forte no errante.
Meu olhar já carrega as marcas de tudo que foi e o que ainda virá, já não traz mais leveza, o brilho dos olhos já não encantam, no entanto só peço que a alma não desbote, que os tons inspirem e que a alegria transborde, que tenha pureza, clareza, que a cor lhe seja viva até o fim. Que ela saiba carregar com delicadeza meu coração nos braços, que acalme meus medos, acalente meus pensamentos agitados, tire com cuidado os espinhos que machucam a fina camada que a protege. Que cultive a sabedoria de amar apesar de tudo, que saiba florir mesmo sem afeto. Que seja protetora e meiga e não me venha a escapar a vida, que eu me apaixone por mim a cada instante, que não me debruce em mágoas e me afogue em ressentimentos. Que em minha alma tenha uma constante melodia a embalar meus sonhos, que seja bondosa e não me deixe em nenhum momento esquecer os sentimentos, os carinhos , os momentos.
A essência e pureza do teu ser,
É tão nítido ao meu ver,
Que paralisa o meu olhar;
Tão encantador quanto as
Mais belas flores da primavera,
Que me fazem até suspirar.
"Meu olhar azul..."
O seu olhar azul como o céu
É claro como a água ao sol
E se o sol mudasse para mais belo,
Pensar com quem anda a sentir com quem olha.
-
Na cara dos meus sentimentos
Eu fico confuso, perturbado, querendo perceber
A mão leve e quente da sua brisa
O que eu quero é flores e mais flores assim como você...
-
Para minha graças tenho olhos para de ver
A paz que sinto quando te vejo,
Que bate nas costas e me aquece...
Duvidas tenho até da verdade
Mas confio em meu amor.
Aqueles olhos. Aqueles lindos olhos que me hipnotizavam cada eu que meu olhar encontrava com eles. Aqueles olhos que me convidavam a imaginar o que havia por trás de todo aqueles mistério. Aqueles olhos castanhos. Aqueles olhos.
