Metáfora
"Caminho é metáfora da mudança, do movimento e da metanoia existencial. Atalho é recurso dos perdidos, dos confusos, dos entrevados substancial."
Não podemos falar sem metáfora. Não conseguimos pensar sem metáfora. E nunca teríamos evoluído como seres humanos conscientes sem metáfora.
Sentada à mesa ao jantar, perfeita na metáfora dos gestos; pegando o suco, molhando os lábios, encanto abrupto nos calores honestos. Sei dessa vida o meu vagar, sinto-me amar e vou dizer: tenho prazer nos excessos dos seus ardentes hinos, sendo inteiramente felina nas horizontais de prazer.
Quem paga a conta? (metáfora)
Alguém especial passava e sentou na mesa contigo. Aquela compania agradável que não ia te deixar sozinho e do lado tinha outro alguém, que não se fazia presente mas podia apenas se sentir a presença e que entornava todas as cervejas que vinha sem se deixar algum resquício se quer do que estava acontecendo.
Para evitar que tu tivesse precavidamente o porre inevitável e natural da vida. A outra pessoa que estava ali contigo ficou sem graça e dizendo que não tomou nenhuma delas e muito menos entornado a bebida, foi embora já que não havia nada para acontecer, pois tu, se concentrava em o que ou porque estava a acontecer aquilo já que havia sentado ali para compartilhar algo com alguém.
Você continuou ali sentado esperando a cerveja que vinha sempre vazia e o seu copo seco tanto quanto vc se fazia naquele momento. Continuando sem entender nada absolutamente nada, ficava apenas uma (?) de "como seria", já sabendo que ia ser bom, simplesmente bom e nada mais do que isso ou no máximo apenas um porre que caso acontecesse se curaria depois no outro dia.
De resto ficava o lamento das risadas não dadas, das palavras não trocadas e desse momento necessário e receptivo, não visto, nem vivido, apenas a dúvida, nada mais. Você continua sentado perguntado "o que há de errado nisso" e olhando em sua volta, todo mundo ria, se divertia, sem nada de terrível naquilo que vc se cumpria a fazer.
O pior é que quem entornava escondido, num ato covarde, possessivo e egoísta, sem expor nenhum sentimento abrasivo ou brando, frio e calculista, na consciência de que estava fazendo o certo e havia evitado o tal mal necessário, na sua imaginação, terrível, mesmo vendo que vc continuando ali sentado, querendo, não se prontificava a reconhecer a o mal feito, reconhecer e desfazer-se, só calava como decerto e para vc apenas o prejuízo por ter se omitido e não reclamado aquilo tudo comedo de repreensão ou de ser taxado e visto como um embriagado depois de consumir, pois quem continuava sentado a mesa não era ninguém alem de vc."
O que Jesus fez com a água de transformá-la em vinho é a uma metáfora para nossas ações, que podemos transformar nossas atitudes do neutro para o bem.
Quando alguns pensadores se reúnem para beber, até mesmo a mais inocente metáfora pode se tornar motivo de discordância.
Sempre junto meus "caquinhos" à noite.
Uma metáfora usada por minha mãe: crianças, juntem seus caquinhos e vão todas dormir.
Ela queria dizer com isso, que tanto os pertences materiais, quanto as palavras e relações conturbadas durante o dia, entre nós, deveriam ser resolvidas antes de dormirmos...
Boa noite amigos! Bons sonhos!
mel - ((*_*))
Não há fim sem começo nem fogo sem calor, isto pode ser mais uma daquelas metáfora ou filosofias da vida que intencionam aconselhar e prevenir, e para muitos são sem sentido, porém, de alguma forma, ilustram um pouco da condição humana em relação às suas paixões, vaidades, convicções, devaneios e tantos outros aspectos que envolvem nossa trajetória. Às vezes uma palavra ou uma simples atitude podem ser decisivas para a construção de um futuro que traga em si expectativas para uma vida pautada em honestidades, e para tanto saber aceitar, compreender e conviver com a verdade e sua importância é imprescindível. Os efeitos e desdobramentos do que se esconde podem perdurar por muito tempo causando estragos constantes e, alguns até irreversíveis, sob a arrogância que prevalece sobre o bom senso justificando um egoísmo, às vezes, doentio que à satisfação de um provoca injustiças a tantos. A verdade quando escondida se apropria de algumas de nossas vontades e também nos escraviza, nos tornando cúmplices de nossas aflições e desesperos, e muitas vezes sem possibilidades de reação diante do que temos de fazer, pois ao negarmos ao outro o direito à verdade lhe retiramos um pouco do direito ao que é certo e justo, e assim nos transformamos em pessoas duras e impiedosas. Por isso não escolha o silêncio que ensurdece quando escondemos a verdade, pois ela aparece não porque tem perna curta, mas porque ganha vida própria e seliberta do nosso controle.
John Pablo de La Mancha
[AS ESCRITAS DO TEXTO URBANO - a Cidade como texto]
A aplicabilidade da metáfora da “escrita” à cidade pode incorporar, certamente, diversos sentidos. Existe por exemplo a escrita produzida pelo desenho das ruas, monumentos e habitações - em duas palavras: a escrita arquitetônica de uma cidade. Trata-se de uma escrita sincrônica, que nos fala daqueles que a habitam, e também de uma escrita diacrônica, que nos permite decifrar a “história” da cidade que é lida através dos seus ambientes e da sua materialidade. A cidade em permanente transformação, em muitos casos, vai dispondo e superpondo temporalidades, ao permitir que habitações mais antigas convivam com as mais modernas . Em outros casos, a cidade parece promover um desfile de sucessivas temporalidades, quando deslocamos nossa leitura através de bairros que vão passando de uma materialidade herdada de tempos antigos a uma materialidade mais moderna, nos bairros onde predominam as construções recentes.
É também importante notar que os próprios habitantes reelaboram a escrita de sua cidade permanentemente. Por vezes imperceptível na passagem de um dia a outro, este deslocamento da escrita urbana deixa-se registrar e entrever na longa duração. Os prédios que em uma época eram continentes da riqueza e símbolos do poder, podem passar nesta longa duração a continentes da pobreza e a símbolos da marginalidade. Os casarões do século XIX, que eram habitações de ricos, degeneram-se ou deterioram-se em cortiços, passando a abrigar dezenas de famílias mal acomodadas e a configurar espaço habitacionais marginalizados. Nesta passagem marcada pela deterioração do rico palacete em cortiço miserável, deprecia-se também a imagem externa do bairro e o seu valor imobiliário, de modo que o espaço que um dia configurou uma “área nobre” passa em tempos posteriores a configurar uma zona marginalizada do ponto de vista imobiliário.
Este ‘deslocamento social do espaço’ também acaba por se constituir em uma forma de escrita que pode ser decifrada. As motivações para este deslocamento podem ser lidas pelo historiador: a história da deterioração de um bairro pode revelar a mudança de um eixo econômico ou cultural, uma reorientação no tecido urbano que tornou periférico o que foi um dia central ou um ponto de passagem importante. Ou, ao contrário, pode ocorrer o inverso: um bairro antes periférico ou secundarizado no tecido funcional urbano torna-se, subitamente, valorizado pela construção de um centro cultural, pela instalação de uma fábrica, por uma mudança propícia no eixo viário, pela abertura de uma estação de metrô, ou por diversos fatos de redefinição urbana. .Enfim, de múltiplas maneiras o próprio espaço e a materialidade de uma cidade se convertem em narradores da sua história.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.42-43]
Lançando mão de uma metáfora, poderíamos imaginar um campo disciplinar associado ao universo das ciências sociais e humanas como um sistema solar no qual, - em torno da matriz disciplinar fixa - gravitam os grandes planetas paradigmáticos. Mas seria preciso imaginar que haveria também aqueles que habitam “ilhas espaciais” situadas entre dois planetas, e que tomam emprestadas características de dois ou mais mundos, e outros mais que preferem viver solitariamente em pequenos meteoros errantes. E há ainda os que não possuem pouso fixo, e que vivem em trânsito. De todo modo, seja para viver em um dos planetas paradigmáticos, ou entre eles ou nenhum deles, todos os habitantes deste universo metafórico estariam habituados a este “viver entre mundos”. Aqui, não seria possível fazer boa carreira sem falar certo número de idiomas teóricos, ou sem dominar uma “arte da tradução” que possibilite efetivamente a comunicação entre os pares e planetas teóricos.
[texto extraído de 'Teoria da História, volume 1: Conceitos e princípios fundamentais'. Petrópolis: Editora Vozes, 2011, p.180].
Eu??
Eu tento viver esta alquimia
As vezes sou metáfora
Sou a noite ou sou o dia.
Mas eu busco ser a razão
De encontrar Jesus um dia.
Judas é a metáfora da relação íntima cuja imoralidade implica no rompimento da certeza. Judas participou da ceia e depois traiu Jesus.
Na metáfora “A saudade mata”
Sempre existiu verdade
A verdade que ninguém suporta
A dor
O sofrimento
A dor
Saudade mata o interior de nossos sentimentos
O interior de nós mesmos
Nos deixa sofrendo pelo passado que não volta mais
Sofrendo pelo amor que ainda não se foi, mas o amado já...
Nos deixando sofrer por um replay que é impossível de reproduzir.
Noé, é a metáfora do homem que se revestiu da fé e convidou a todos a entrarem pela porta estreita.
A metáfora do cataclismo poético é não vivermos de maneira que vemos o mundo
Mas como o desenhamos;
E se a maçã for uma metáfora pra droga
Você ainda estaria no paraíso ou estaria fora?
Não saber o que vem depois é algo que me incomoda
Mas por outro lado eu também acho viver foda
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