Metafísica
"A feiúra é uma evidência metafísica identificável no espasmo de repugnância instintiva que gera em quem a contempla".
A linguagem metafísica e dualista de (luz/sombra, ciência/opinião, essência/aparência), podemos afirmar que somosprisioneirosde 'máquinas tiranas'.
Há correntesque nos retém como os hábitos retrógrados e nocivos (os vícios, opostos da virtude) que, se não impede, ao menos dificulta o acesso ao conhecimento. Aquelas também são nossos pseudoprazeres, a rotina e ilusão de realidade, resultado da simulação neurointerativa (redes sociais).
É natural que acreditemos nelas como sendo a própria realidade - quando na verdade não são.
Se você está sonhando e não percebe, como pode saber que tudo aquilo não é realidade?
Vivemos experiências sensíveis pela metafísica, conseguimos compreender a essência do ser e existir. Apaixonante conhecer , intenso por dar uma dimensão mais ampla de toda a existência.
Virtude é a força que transcede a massa corpórea que é a metafísica do empirismo através do santuário que estará no meio dela.
A explicação para à existência é metafísica, no empirismo jamais encontraremos respostas para nossa origem. As respostas estão além da ciência ou qualquer pensamento que já tenha sido gerado pela mente do homem. Tudo que temos são interpretações sobre o que é real.
Se existir um cosmo,ele está aqui manifestado. Procuramos respostas, cada explicador traduz suas visões utilizando a imaginação, força criadora que antecede a informação.
A mente humana pode sondar toda a realidade do céu a terra.
Da onde vem o pensamento? Deus?
FORA A METAFÍSICA
Nenhuma ideia metafísica
coaduna com a razão,
se o homem é filho de Deus
por que tal contradição?
Eu queria ser humilde
Ter a mente de Platão
Para crer noutra tolice
que se chama encarnação.
Morre o homem, fica a sombra
como chama imperecível
onde continua vivo
num espaço invisível.
Só que ninguém pode lhe ver
já não fala e nada pensa
nem por obra de outra crença
poderá nos socorrer.
Que ideia metafísica
coaduna com a razão,
se o homem é filho de Deus
por que tal contradição?
Deus não morre, nunca sofre
lá do alto, da amplidão
contempla o homem errante
em busca de salvação.
Uns ainda querem o céu
brilhante de ilusão
fazem guerras pra provar
se apegam à discussão,
Persistindo indefinido
um combate sem noção
para onde vai o homem
depois que voltar ao chão.?
Nenhuma ideia metafísica
coaduna com a razão,
se o homem é filho de Deus
por que tal contradição?
Talvez Pessoa está certo
quando rejeita esta crença
já sabemos como ele
que este mito é uma ofensa.
A Estética poderia tranquilamente ser chamada de Metafísica, pois, ela estuda entre outras coisas a perfeição, a harmonia, o equilíbrio e a beleza.
A Teoria das Cores
Vamos de metafísica à Schopenhauer (Arthur,1788/1860). A obra principal, O mundo como vontade e representação (1818). Produto da maligna Vontade, deu e bateu no sistema metafísico ateu e ético. Juntou o idealismo transcendental de Kant, com conceitos budistas na filosofia alemã.
É o filósofo do pessimismo! Idealismo, oposto ao materialismo resultado do método dialético. Achava: O amor é meta de vida para procriação e gerar mais infelizes; O impulso é tão forte que supera o medo da morte nos amantes obcecados pelo desejo! Um lorde acariciou seu cão acorrentado e teve o braço arrancado, disse: Que todos que deixam seus cães acorrentados sofram o mesmo; A Vontade é a essência do ser Humano no mundo cósmico! A renúncia total da Vontade resulta no Nirvana. Sobraram cinco amigos. O isolamento social do sábio é diferente do anacoreta que o faz por motivo prático, não morrer do vírus. A consciência é a mera superfície de nossa mente, da qual, como da terra, não conhecemos o interior, mas apenas a crosta.
A cura nunca será imediata.
A doença é uma metodologia metafísica - da existência - para induzir a introspecção aos seus acometidos, no intuito de torná-los cientes dos viés de uma vida plena.
Qual o sentido da vida?
A ciência propõe duas explicações para essa dúvida metafísica. A primeira, mais tradicional, é: o sentido (objetivo) da vida é se reproduzir, ou seja, ter filhos. Ponto. Isso vale tanto para nós como para o sabiá, o cordeiro patagônico ou o bicho-da-seda. Pelo menos é o que diz a tese do biólogo britânico Richard Dawkins.
Segunda: O cérebro humano possui um mecanismo chamado sistema de recompensa. São grupos de neurônios situados em certas regiões, como o septo – que fica bem no centro do cérebro. Toda vez que fazemos algo física ou mentalmente agradável, qualquer coisa mesmo, esses neurônios causam a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. As demais áreas do cérebro são inundadas pela dopamina – inclusive aquelas que manejam o autocontrole e as emoções. Você sente prazer. E tem vontade de sentir de novo. E de novo. E de novo… O sistema de recompensa tem uma influência gigantesca sobre nossas ações e decisões. Sempre que você se sente bem, ou mal, é esse sistema que está fazendo isso acontecer. E ele nem sempre nos guia no caminho de gerar descendentes – você deve conhecer gente que não tem filhos, nem quer ter, e está muito bem assim. Porque existe uma segunda explicação para o sentido da vida. Em vez de espalhar genes, o objetivo pode ser contentar o sistema de recompensa. Traduzindo: ser feliz.
* Não consigo olhar para o ser humano como um marionete movido por pulsões meramente biológicas.
Sempre acho que somos mais que isso. Que há algo na cartola no Universo para nos surpreender.
EXCETO POESIA
Compara a poesia à tudo!
À filosofia
À psicologia
À teologia
À metafisica
E até à ginecologia
( leio muito disso por aqui)
Só não a compara à razão.
Poesia foge à qualquer tipo de razão
Tira os passarinhos dos versos
As borboletas dos jardins
O sol ou a ausência dele na janela da moçoila
e logo não haverá nada.
Não poderá haver nada
Ou melhor,
poderá haver tudo,
exceto
poesia.
A METAFÍSICA DA FÊNIX
Sobre o mito da fênix, mito que não é grego originalmente, antes fora, como tudo de que os gregos se dizem autores, tem Roma como coautora. Contudo, se cavarmos mais fundo, encontraremos as suas cinzas no oriente, como mito cristão do renascimento espiritual, mito reinventado e adaptado do Egito, como o mito do cordeiro, ambos trazidos ao ocidente por Platão, segundo nos conta Voltaire.
Um mito tosco, que tenta explicar um ato de superação humana. Não pode ser possível que alguma coisa saia voando das suas próprias cinzas. O fogo sempre foi e será o símbolo perfeito e real de destruição, nada pode surgir do fogo com vida.
Todavia, creio que este mito tem muito a ver com a crença numa metafisica universal, a da sobrevivência da alma após a morte. Não nos serve como uma filosofia de vida, resta contudo entender a sua real aplicação.
Para mim tem efeito contrário, das cinzas nada pode surgir, nem mesmo como simples simbologia, é decadente e arcaica esta preposição para se superar, falo sobre o espírito humano, não se faz necessário chegar ao clímax da decadência para se reerguer, podemos reagir para outro estado de espírito e de consciência, do ponto em que nos encontramos, sem ter que descer ao fundo do poço da existência...
A fênix, todavia nos serve como modelo de ato de coragem, pelo fato de ter força moral para mergulhar no abismo, no fogo simbólico, onde intenta buscar algo novo, ou nova vida, outra chance de existência, que no seu caso é a inexistência das cinzas...
Prefiro acreditar que uma força metafísica rege o meu destino. Não sei se eu mesmo teria capacidade para fazer isso.
MITO, CIÊNCIA OU METAFÍSICA?!
Não sei se me alenta.
O mito, a ciência ou metafísica!
Meu coração em agruras
Minha “razão” em profundo silêncio
Grita incessantemente à resposta do ser...
Confunde-me a razão!
Bolina-me a prenoção!
A inércia do amor fantasia as paixões
E a prolatada existência da razão, sabedoria ou ser...
Materializa-se em uma real utopia.
E nesse emaranhado de ilações e meros devaneios
Morro a cada dia
Neste vazio de respostas e contradições que nem a ciência positivista
Explica-nos... Enfim nada temos ou sabemos
Meras substâncias à fertilização do terreno
Em recompensa ao pouco ou nada que somos.
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