Coleção pessoal de Dmartins08041999

Encontrados 10 pensamentos na coleção de Dmartins08041999

⁠A compaixão contradiz a lei da evolução, que é a lei da seleção. Conserva o que está maduro para o declínio, luta em prol dos deserdados e dos condenados pela vida; e, pela abundância dos fracassados de toda a espécie, que mantém vivos, confere à própria vida um aspecto sinistro e duvidoso.

⁠O que é bom? Tudo o que aumenta no homem o sentimento do poder, a vontade de poder, o próprio poder.
O que é mau? Tudo o que nasce da fraqueza. (...)
Os fracos e os fracassados devem perecer: primeiro princípio da nossa caridade. E há mesmo que ajudá-los a desaparecer!
O que é mais nocivo do que todos os vícios? A compaixão da ação por todos os fracassados e fracos: o Cristianismo...

Nenhuma mulher deve ser autorizada a ficar em casa para criar os filhos. A sociedade deveria ser totalmente diferente. As mulheres não deveriam ter essa escolha, precisamente porque, se houver essa escolha, muitas mulheres a farão. É uma forma de forçar as mulheres em uma determinada direção.

⁠Se qualquer coisa pode ser considerada arte, então a arte deixa de ter relevância.

Quando os europeus tomaram o nosso país, combatemo-los com as nossas lanças, mas eles derrotaram-nos porque tinham armas melhores. (…) Mas eis! O missionário chegou a tempo e colocou explosivos sob o colonialismo. A Bíblia está fazendo o que não poderíamos fazer com nossas lanças.

⁠Não há serventia nenhuma em tentar "enxergar o que está por trás" dos primeiros princípios. Se você perscrutasse tudo, então tudo seria transparente, mas um mundo totalmente transparente é um mundo invisível. "Perscrutar" todas as coisas é o mesmo que não enxergar nada.

⁠A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. Ela é o ópio do povo.
A supressão da religião enquanto felicidade ilusória do povo é a exigência da sua felicidade real.

Todavia, se em um momento de tumulto e no delírio ébrio produzido pelo espírito ardente destilado no alambique infernal que ferve hoje furiosamente na França, devêssemos descobrir nossa nudez, rejeitando aquela religião cristã que, até agora, tem sido nosso motivo de orgulho e nosso consolo, assim como uma grande fonte de civilização entre nós e muitas outras nações, ficaríamos apreensivos (sabedores de que a mente não suportará o vazio) de que alguma superstição grosseira, perniciosa e degradante devesse tomar seu lugar.

⁠Sabemos, para nosso orgulho, que o homem, por constituição, é um animal religioso; que o ateísmo é contrário não apenas à nossa razão, mas também aos nossos instintos, não podendo prevalecer por muito tempo.

⁠⁠Sabemos, e o que é mais importante, sentimos intimamente que a religião é a base da sociedade e a fonte de todo bem e de todo consolo.