Mesa do Pobre
“Não precisas de esforço para ser pobre, o valor temporal do dinheiro já vai fazer isso por ti, pois o dinheiro que tens hoje valerá menos amanhã, a não ser, que faças ele gerar mais dinheiro.”
"Nascer pobre é um desafio que forja a alma; permanecer pobre, quando se pode crescer, é negar a si mesmo a grandeza que a vida oferece."
Por que o mundo pobre deveria ser mais feio do que o mundo rico? A luz aqui é a mesma que lá. A dignidade aqui é a mesma que lá.
DE COMER POR STATUS
Demétrio Sena - Magé
Atravessei uma infância muito pobre, tendo que "aprender a gostar" de uma sopa rala; comidas feitas com restos misturados; alimentos não convencionais catados no mato, por necessidade ou fome, sem uso dos temperos - caros, para quem não tem nada - que os tornam "iguarias excêntricas".
Hoje, quando já posso comer o que me apetece ou satisfaz, não quero "ter que aprender a gostar" de escargot, caviar, larvas preparadas por chefs prestigiados e outras nojeiras caras. Variedades que existem mais para mostrar quem é quem do que para satisfazer apetites. Comida não tem virtudes e defeitos que passamos a perceber, como no ser humano. Tem sabor, é bem ou mal preparada. O sabor é bom ou ruim. E se tenho nojo, não fingirei não ter para passar no crivo de um grupo social.
Comer por status não é crível para mim. Nem é incrível. É medíocre. "Aprender a gostar" de comida por ascensão social não compõe minha índole; não tenho projeto nem intenção de mostrar a quem quer que seja, "quem é quem" e de que lado estou nessa ostentação gastronômica fútil; sem propósito nem sentido. Nem poderia, se quisesse, porque não alcancei o status inútil de quem coleciona dinheiro e joga fora o excesso, numa disputa sem fim com quem faz "clicherianamente" o mesmo.
Não quero comer, vestir, morar, consumir, ter ou fazer algo por status. Quero poder vivenciar o que aprecio, sem para tanto, precisar "aprender a gostar". O que é bom e prazeroso é à primeira garfada, ao primeiro gole, ato e utilização. Comida e coisas não "se abrem" ou se revelam aos poucos.
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Respeite autorias. É lei
Às vezes, a gente reclama e diz que viveu uma infância pobre, sem sair do lugar, mas isso não é verdade. Éramos ricos e não sabíamos. A inocência nos protegia da superficialidade do supérfluo. No quintal simples da nossa casa cabia o mundo inteiro, mas só descobrimos isso quando já estamos tão longe daquele lugar encantado que é impossível voltar e explorar um pouquinho mais aquele universo lúdico, feliz e tão repleto de magia.
Pobre e enganoso é o coração do homem que, mesmo contemplando a glória de Deus, prefere a incredulidade de quem não vê.
Pobre e miserável é o meu coração,
que custa entender o poder do perdão.
Mas, com Ele, sinto que há cura na reconciliação.
Se cada pobre de uma família fizer por si mesmo, sem explorar uns aos outros, já é um grande feito.
É extraordinário quando Deus oferta a salvação há um pobre pecador, mas não há nada de extraordinário em recebê-la. Portanto, é uma falácia patética quando o calvinista diz que há méritos em receber a dadiva de Deus por parte do pecador.
Seja e Faça a Diferença
Não importa se você é rico ou pobre, homem ou mulher: somos todos cidadãos e cidadãs brasileiros, iguais em dignidade e direitos.
Pessoas anônimas ou famosas, trabalhadores da cidade ou do campo, empresários, parlamentares, líderes políticos e sociais, cidadãos de todas as profissões, idades, raças e credos, todos nós somos guardiões dos valores que fazem do Brasil uma grande Nação.
Mas infelizmente, ainda existem pessoas que pensam apenas em si mesmas, esquecendo dos que dependem delas. É triste testemunhar tanto descaso com a sociedade: idosos sem remédios, crianças doentes, famílias desabrigadas, pessoas famintas, filas intermináveis por um atendimento, um transplante ou uma simples consulta médica.
Essas atitudes egoístas alimentam desigualdades e deixam milhões desamparados. Por causa dessas pessoas, muitos de nós somos injustamente generalizados, como se fôssemos todos iguais a quem erra e se aproveita do poder. Mas estão enganados: há quem lute com honestidade por um ideal e por um futuro melhor.
Precisamos abrir os olhos e enxergar que só seremos livres quando aprendermos a andar com as próprias pernas, sem depender de quem só busca o próprio benefício. Temos livre-arbítrio, mas é preciso amadurecer, assumir responsabilidades e pensar no futuro de nossos filhos, de nossas famílias.
Chega de sermos alimentados por falsas promessas. É hora de lutar por uma renovação, de construir uma política que verdadeiramente cuide do povo e valorize cada eleitor. Porque a política é feita por nós, e juntos podemos fazer diferente.
Plante hoje as sementes do amanhã que você quer colher. Pois os frutos, bons ou maus, dependerão apenas de suas escolhas.
Seja a diferença. Faça a diferença. E seja a chave para um futuro melhor.
Não existe forma mais abjeta de elitismo do que autorizar um pobre a continuar ignorante porque é pobre.
Quando o Estado sai da frente e deixa quem quer prosperar em paz, todos ganham. O inimigo do pobre não é o rico — é o Estado que atrapalha os dois.
O branco e o preto, o sol e a lua, o rico e o pobre, a verdade e a mentu, dividem todos o mesmo dia.
O único poder que realmente pode nos libertar, é o poder do amor!
Nele, o fraco é forte, o pobre é rico, o pequeno é grande, o solitário habita em família, o triste salta de alegria e o perdido encontra o caminha de volta para casa.
Que alcancemos a graça de encontrar, ainda hoje, o retorno ao que realmente pode transformar nossas vidas!
A vida é uma sombra ambulante, um pobre palhaço que, por uma hora, se empavona sem que seja percebido. É uma história de muita barulheira que nada significa.
Era uma vez dois,
O ter,
Que termina pobre.
O ser,
Que permanece rico.
E a moral da história é,
Que ninguém tem nada.
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