Mensagens sobre Cigarros
Quem "Existe" não tem direito de lamentar por um cigarro vagabundo ou um vinho barato num canto de um bar.
Devemos temer a falta de coragem pra enfrentar a timidez, pra deixar de ser escravos de nossa própria estupidez.
adapt: musica antiga
O egoísmo é como o cigarro. Tolerá-lo parece inofensivo, mas a longo prazo é tão maléfico para o viciado como para aqueles que o rodeiam.
Acendeu um cigarro e pulou do sexto andar, achou que suas ilusões iriam lhe salvar. Mas isso não aconteceu...
Meu Cigarro de Paia
Meu cigarro de paia
Meu cavalo ligeiro
Minha rede de malha
Meu cachorro trigueiro
Quando a manhã vai clareando
Deixo a rede a balançar
No meu cavalo vou montando
Deixo o cão pra vigiar
Cendo um cigarro vez em quando
Pra me esquecer de me alembrar
Que só me falta uma bonita morena
Pra mais nada me faltar
Era só ele entrar, em qualquer lugar, pro meu sorriso aparecer.
- Café com cigarro não faz bem pra saúde.
- Amar alguém sem nada em troca também.
Rimos. Nos abraçamos.
- Mesmo que me esqueças com o passar do tempo, eu ainda te amarei.
- Talvez um dia eu aprenda a te amar.
Ele riu, me olhou fixamente e disse:
- Deixa que eu te amo.
Eu respondi, bem baixinho:
- Deixo, mas e depois?
- Depois a gente inventa.
Trago novamente o charuto. Mas dessa vez não inalo a fumaça. Apenas aprecio. Diferente do cigarro que é um hábito, um vício; rum e charuto são reflexivos. Harmoniosos. Acalmam a alma e nos fazem transcender a outras dimensões. Problemas se vão e a letargia fica nos fazendo companhia. Rum e charuto são analgésicos para alma.
Já era tarde, pouco se ouvia o som das almas.Olhei para lua, acendi meu ultimo cigarro e tomei um senhor gole de veneno, cujo os antigos poetas costumavam tomar em noites más.Guardei meus gritos em uma caixa escura, enterrei meus silêncios no porão de minha alma, fiz de meus olhos meu único escudo, inerte e mordaz...
Não posso pedir uma dose se eu não bebo.
Não posso acender um cigarro se eu não fumo.
Não posso correr tanto porque não tenho preparo físico.
Não posso mentir quando meus olhos sempre diz a verdade.
Não posso adiantar o relógio se o mundo todo tem a hora certa.
Não posso fingir amor por quem eu desprezo até no inconsciente.
Não posso falhar se eu só tenho uma chance.
Não posso deixar de dizer, quando isso é uma despedida.
Não, não, não, eu não posso.
Não quero um bar pra me consolar. Não quero euforia pra te esquecer. Não quero mentir, nem pra mim, nem pro mundo. Não quero perder essa oportunidade, talvez a única mesmo. Aqui mais uma certeza, é que eu posso te olhar nos olhos e te dizer: Eu amo você. Fazer o que eu tenho que fazer. Quanto a sua escolha, eu não sei qual será, me resta aceitar, mas o que não dá, é adiar, quem sabe seja, um adeus definitivo. Dentro de mim nunca um amor guardado, se for, leve-o. É seu.
Eu ainda lembro do cheiro dos cigarros dele, como se a qualquer momento ele fosse voltar e me entorpecer, tirar todos os meus sentidos antes mesmo de encostar em mim. Lembro da tatuagem que ele tem nas costas, do videogame cheio de jogos, do sofá desconfortável, da janela sem cortinas, da pilha de filmes ao lado do dvd, do notebook e até das notas ruins que ele tirava. Também nunca esqueci da sua voz, por mais que ligações não tenham sido nosso forte, nem andar de mãos dadas, ou sair juntos todos os dias. Mas, muito mais do que qualquer detalhe ou lembrança pequena, sempre lembro do que aprendi com ele, que, por mais que duas pessoas sejam tão diferentes, enquanto for da vontade das duas, tudo pode dar certo.
"Não ache estranho.
A chegada do tempo.
Se sentir cheiro de cigarro e perfume no colarinho.
Borrão de café na xícara.
Terno não mais pendurado no cabide.
Ferracini parecer surrado.
silêncio parecer jazz.
Se altruísmo parecer inerente.
O sorriso seco.
E a apatia.
Quando encontrar só uma bala no revolver.
E o mesmo estiver fora da minha escrivaninha.
Quando sumir sem aviso.
Se a foto ficar fora de foco.
Parecer distante.
A cama não parecer usada.
O som da gaita confortar.
Quando nomes não forem ouvidos mais.
Ou se forem procurados por máfia.
Se a chuva parecer silenciosa.
Quando estiver recostado na cadeira do quarto.
Quando a hipérbole for desnecessária.
Mas a gravata estiver mil vezes mais torta do que o normal."
Acendo meu último cigarro, vagarosamente. Como se meu corpo estivesse trépido, paralizado... Voltando a mão para os meus olhos, esfregando-os, como se quisesse acordar de um sonho. E espremendo o vento nas minhas mãos, agora frias, culpo o tempo da minha impotência imbecil. E a minha boca, agora amargamente, declama versos, vindos de um poeta esmerando êxito. Rogando a minha quase loucura que se solidifique para sempre. Mas seria loucura desejar tanto assim? Como quando uma criança descobre que os balões entre seus dedos, podem voar.
Pequenos detalhes rodeiam minha lembrança, agora mastigada de agonia. Eu olho para a lua mais alguns instantes, incansávelmente. Como se ela fosse a única que decifrasse meus desejos... Retorno ao meu quarto vazio, e tento adormecer novamente. Com a esperança de que amanhã, novas expectativas me façam retomar o rumo.
Estudante para o desenho "Cigarro em uma mão e bebida na outra. Só não tem mais drogas porque acabaram as mãos" "Para que servem os bolsos?"
E então lá estava eu, com um cigarro malditamente vermelho e amigos ao redor, porém com o olhar tão vazio e perdido quanto um poço seco.
É comum não querermos aceitar certos aspectos de nós mesmos. Isso leva ao abuso de álcool, cigarros, drogas, comida etc. É uma forma de nos castigarmos por não sermos perfeitos. Mas... perfeitos para quem? De quem são as exigências e expectativas que continuamos tentando atender? Proponha-se a deixar ir embora de sua vida as exigências e os padrões de outras pessoas. Sendo apenas você mesmo, descobrirá que é maravilhoso, exatamente como é neste instante.
Dores...
Um dia diante da perfeição do pôr-do-sol
Segurava em mãos um cigarro
E observava cada pedacinho daquele mundo que talvez não fazia parte
O cigarro servia como anestésico
Quando sentimos dor tomamos algo
Para amenizar o cigarro era anestésico da dor do mundo
Por muito tempo eu achava covarde eram aqueles que não tinham
A capacidade de sentir a dor e com medo de encara La se entregava a embriaguez
Depois pode ver que covardes são os que fingem que ela não existe
Os que friamente suportam que engole com o medo de demonstrar a vulnerabilidade
Acabem não dando importância para á dor não dando importância para dores dos outros
Não dando importância para o mundo Daí ninguém se importa com você
Nasce o ciclo da não importância
Ninguém sabe da sua dor porque com essa mania de parecer implacável
Não deixa que ninguém veja você humano que chora e tem fraquezas
E qual será o medo maior de quem demonstra a dor sem medo
Ou de quem não mostra. Com medo?
Anestésicos são os que amenizam a dor do mundo.
Depois de ter me dado a liberdade de ir por outros caminhos,vem me procurar com uma caixa de cigarros? Enquanto eu procurava novos caminhos,conheci novas pessoas que me ensinaram a parar de fumar e de desistir de vicios assim como você.
