Mensagem sobre Literatura Infantil

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"A moedinha e a criança"

Lá estava a cena:
-Uma criança,um vidro,
uma moedinha e o pai.
A criança brigando com o vidro
tentando tirar dele a sua moedinha
e se machucando toda.
Porque mesmo sendo
uma moedinha ,lhe parecia tudo.
Porém, o pai chega e diz:
- Filha, deixe a moedinha pra lá,
ele é estreito e não é nosso,está te machucando,
é só uma moedinha ,filha
o pai tem muito mais pra você.
A criança pará e pensa....
e deixou a moedinha pra lá
e do pai ganhou muito mais.
Assim é a vida,
quantas vezes brigamos por uma moedinha
e Deus tem pra gente fartura de bençãos.
E então qual será a sua escolha:
- A moedinha ou a fartura do Pai?
Pense bem,mas pense com carinho....
pense nisso!

Seja firme e bem ordenado em sua vida para que possa ser feroz e original em seu trabalho.

"O desejo de amar você sobrepõe a todas as outras vidas, tua pele está na minha desde a última vez que nos encontramos naquela praia".

Amizade

Sempre estive com você
Mesmo quando distante,
Quem sabe o Monte Evereste
Seja menor que a nossa amizade.
A vida é bela, Deus, homem
Sábio, criou “amigo”,
Para que tenhamos a quem contar
Nos momentos difíceis.
E a amizade é isso,
Um tesouro abandonado
Somente tem valor se lapidado,
O mesmo é uma amizade
Que masce, cresce e se torna
Inesquecível.
Quem sabe seja você
Um grande amigo,
Amizade sempre é amizade,
Não morre, briga, mas sempre
Continua viva,
Brinca, chora, sorrir…
Amizade sempre é amizade.

E o Monte Evereste é pequeno
Diante a nossa amizade!
E o bom é que não necessitamos cobrar
Um do outro, e muito menos
Provar…

Afirmei que o escape é uma das principais funções dos contos de fadas, e como não os reprovo é óbvio que não aceito o tom de desdém ou piedade com que tão frequentemente se usa "escape" hoje em dia.

Uma pessoa de honra pode ser violada uma vez, mas sua virtude fica fortalecida com isso.

Gosto de dizer ainda que a escrita é para mim o movimento de dança-canto que o meu corpo não executou, é a senha pela qual eu acesso o mundo.

Toda a obra literária leva uma pessoa dentro, que é o autor. O autor é um pequeno mundo entre outros pequenos mundos

Se vocês se interessam por histórias com final feliz, é melhor ler algum outro livro. Vou avisando, porque este é um livro que não tem de jeito nenhum um final feliz, como também não tem de jeito nenhum um começo feliz, e em que os acontecimentos felizes no miolo da história são pouquíssimos.

A leitura nos dá asas que nos transportam para lugares incompreensíveis aos que não leem.

Chibata

Da lua se vê o brilho pratear,
a sua beleza divulgar,
pele negra brilhando ao luar.
Sob a água que prateada
brilhava, morada de Olucun,
Inaê, Janaína e Yemanja,
Da força de Kisanga, de seu
encanto Kianda, sereia do mar.

Pele negra de prata, que passou
por chibata, de sinhô que
açoitava, a negra escrava.
De cara caçava, nem motivo inventava,
a sonata cantava, o grito em pranto escutava.

O sangue corria, ela era
violada e lágrima caia, com
seu brilho prata!

Pele negra marcada,
mente negra sem cor, esquecendo a dor,
lembrava com fé de Olocun sim, seu sinhô.
Apanhar não matava, morrer não era medo, era fuga era desejo!

A'Kawaza

Agressão

Um sofrimento
Que surge nos olhos
E não quer sumir,
Tantas opressões,
E em cada opressão
Uma morte na alma,
Um mundo em gelo.

⁠Às vezes você não quer se curar.
Porque a dor é o último elo
Com aquilo que você perdeu

A única razão pela qual escrevo é para não passar toda a minha vida sonâmbula.

As histórias distópicas podem ser mais sombrias, mas elas também mostram às pessoas a possibilidade de encontrar força na adversidade. São livros que reconhecem as dificuldades do mundo, mas que também sugerem caminhos para seguir adiante.

Ela passou a maior parte do dia lendo e estava se sentindo um pouco fora da realidade, como se sua própria vida se tornasse insubstancial diante da ficção em que ela foi absorvida.

Dia de hoje

No outro rumo,
No amor, a separação
Te torna uma mentira
Ingênua, convencional
Que te consome e absorve
Até tu te integrar
Por inteiro
Por um ser
Que te enlouquece,
Te aquece,
Te adora
Dos dedos dos pés
Deslizando até o pescoço
Te alimenta
E cresce contigo o fogo,
Faz dos brancos das nuvens
Inesquecível rascunho
Desse esplêndido
Dia de hoje!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Nostalgia

Uma escrita em rastros
De lágrimas…
Um bilhão de despedida
Em cem encontros,
E um sofrer em distância.
Somos acostumados
A viver, e a sofrer
Em distância,
E no fundo nem sempre
Há solução.

As histórias nunca acabam... mesmo que os livros gostem de fingir que sim. As histórias sempre continuam. Elas não terminam na última página, tanto quanto não começam na primeira página.

Desejava mais do que queria desejar
Queria mais do queria querer
Ansiava mais do que queria ansiar
Chorava mais do que desejava chorar
N'alguns momentos
Vivia sem querer viver
E desejava morrer
Sem querer morrer
Que confusa vida era a minha vida
Que vida mais confusa era o meu viver
Por fim, de tanto penar,
Compreendi que na vida não se pode haver compreensão
Se não compreendemos por meio de nossa própria dor
A dor dos outros.