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Quando vi, fazia noite, fresca, com vento de "quase" novembro...
Quando senti, fazia um friozinho que me puxava para os lençóis dos seus pensamentos.
Quando, agradeci e pedi:
Obrigada Senhor por mais um dia e por favor, continue aquecendo meu coração, dando-me o privilégio da vida e mantendo-me essa (a)colhedora de estrelas, toda noite de os todos os dias...

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Tinha motivos para abandonar o caso, mas, por "umas" fotografias, assinei meu contrato por mais "uns" dias e fiquei, delegando uma câmera que registrava por mim, os detalhes que, não seriam banidos pelo olho daquela lente astuta e coberta de segundas intenções!
Guardei-as, hoje, "o caso" me conta casos palpáveis, fotografias que o tempo não há de subornar!

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Preguiça dessa gente que, gosta de mostrar o que não é, viver o que não tem e se misturar no meio dos outros que não fazem questão em tê-los.
Preguiça, em presenciar a força ridícula em sustentar amigos, mendigar palavras e pessoas...
Preguiça dessas faces brancas, mergulhadas no blush, escondendo os desatinos que gritam pelos basculantes dos banheiros de rodoviária...
Preguiça de escutar absurdos em preto e branco, dos vômitos exauridos pela peleja em ser alguém tão clichê!
Preguiçoso mesmo -imagino- ter esse hábito desprezível em ser o modelo de si mesmo, sem retoques, um esboço, esboçado!

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Pensando em uma forma muito "delicada" em dizer o quanto às pessoas trafegam sendo "indelicadas" e insensíveis por aqui, por acolá, optei em usar a minha fonte de verdades: o coração!
Então...
Simplesmente chego à conclusão de que não vale esforço quando a mente é pequena e o coração é vazio...
Continuo meu caminho...
Dando o melhor de mim, oferecendo meu carisma, meu sorriso, minha sinceridade, minha lealdade e meu companheirismo!
À amizade deixo a critério "da parte" subordinada a esses eventuais descasos e desconsiderações.
Continuo meu caminho...
Segue comigo quem deseja valores e não proporções, cansei de seguir com "mentes pequenas e corações vazios", segue comigo quem tem alma leve, que procura singelezas.
A minha prioridade é seguir borrifando o néctar das flores, perfumando as lacunas em branco, os vagos esnobados e sem distinção, abraçar o seu defeito e considerar que ele compõe a sua essência. Ser humano é isso! Saber que existe defeito (grande ou pequeno), mas existe além dele, o valor de suas qualidades!
Caminho em busca de tesouros emocionais, conquistas sinceras, de prazeres pequenos que rasgam nossos rostos em gargalhadas gostosas, mas caminho acima de tudo, praticando o bem, com o coração transbordando justiça, cumplicidade e amor, amor com calor humano!
Delicadamente digo...
Segue COMIGO, quem se permite!

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Mergulha em si, limpa as lágrimas que voltaram impedindo a visão interior, limpa a poeira da tristeza, a sujeira de todo o lixo exterior, cria um arranjo lindo de flores e transborda-se do lado de dentro, dando uma festa ao seu próprio coração!
Afinal, quem te ama mesmo sempre será à pessoa mais esperada da festa...
Você!

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Quando percorremos um longo caminho e no fim desse percurso, aceitamos às lutas e os estragos...
Sim, hora de acreditar na ascensão, hora de prover e sentir-se abarrotado de bênçãos no dedilhar dos dias que, procedem sem restrições, mas com exatidão de dose entusiasmada de euforia e persistência!
O segredo entre caminhar, aventurar e persistir, é foco, fé e amor próprio!

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Fui deixando meus desalentos no caminho, junto às correspondências não enviadas...
Fui fazendo pó, das pedras que tropeçava, fui arrancando afoita as ervas daninhas dos jardins que visitava.
Foi assim que, hoje, alguém me perguntou se eu era feliz e eu não pude deixar de responder com veemência:
-Feliz! Insanamente feliz! Afinal, deixei à normalidade também em algum posto de parada, com o tempo, percebemos que não é normal, ser normal...
Tem que deixar às loucuras, esclarecerem os nossos dons em fazer fotografias com os negativos da vida e isso, ah, só depois de atravessar esse caminho à espreita de nós mesmos, para desvencilhar qualquer "orifício" que possa nos trancar...

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Deixei o PESO do sentimento, ALIVIAR a doçura que embalava às controvérsias desses deslizes metódicos...
Deixei o sangue se aquietar nas veias e o pulso voltar aos poucos ao normal, para então, me exaltar em seus braços!
Deixei à porta aberta e sai pela janela, para então, encontrar casa arejada e me atirar lá dentro com cheiro de limpeza, de amor novo, de aventura com gosto de:
Saltei de paraquedas!
E me desprendi dos medos, do medo em amar, do medo que, talvez criei, sem existência racional!

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Que "o" SEMPRE, traga plenitude e amores, sem medida e no compasso da primavera!
Alargue os estreitos, amenize as dores, ultrapasse os desafios e enfeite nossos corações com guirlandas de flores do campo, que faça contínuos laços e desfaça os muros, desvencilhe os gritos presos e abrace nossos sentimentos apertando ao ponto de, não deixá-los escaparem, aumente às frestas da humanidade em cada um, dando sabedoria e discernimento e uma luz que, ofusque todos os possíveis dissabores.
Faça parceria com a paz e crie pontes, atalhos e constâncias na vida de todos nós!

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Quando permitiu-se música, a nota compôs o "surdo" dos olhos, deu "ré" nas decepções e fez (si)metria nas curvas de cada sorriso, dando som aos contrastes perdidos e aos barulhos abafados!
Aquietou a dor, num sucinto apego da noite e fez "bossa" no dedilhar entre uma piscada e outra dos olhos que, emaranhavam-se entre os cílios e os supercílios.
Fez "modinha de viola" e dançou pra si, até abraçar a calmaria dos dedos naquele piano que sempre fez "sopro" em sua sala de dentro.

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"Amizades poesias" não morrem...
Eternizam em chuvas de letras, em sol flamejante de folhas amarelas, em nacos dos cinzas do dia, que jorram versos e compadecem em cintilantes piruetas de frases expostas ao vento, à lua, ao final feliz de um conto que, uma vez descrito, para sempre encantado, para sempre, "final feliz"!

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Só tinha aquele sonho do encontro...
Encontrar alguém: sem muito documento, sem burocracia, sem endereço de luxo, sem testamento, sem julgamento, sem banalidades, com espírito e corpo aventureiros, atrevimento no olhar, aconchego nas pálpebras, leveza na voz, sedução na língua, fotografia no rosto, intelectualismo nas vísceras, alma de poesia e sonhos de versos e melodias...
Atirar-se no colo do amor que faz os pés saírem do chão e faz o chão simplesmente desaparecer, ondas de arrepios e "querências" constantes de sempre mais uma vez e de novo quando se vê!

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Desconversei...
Queria tagarelar!
Me confundi, estranhei...
Não pensei e vazei, em lágrima muda!
Rimei um duo bem no meio de nós e compus uma ausência...
Estava parada e tinha uma janela, sem vento, pensei:
-Quente, preciso lavar-me, mas, ausente, sem colo, me restringi a pensar. Só peguei papel, caneta e fui lá fora saudar, o que poderia fazer em mim, um par e um versinho de amor, só pra acolher meu solo num violão imaginário, com uma canção triste e desarranjada, sem coro, sem sopro, só com vela acesa e minha estranheza com essa imensidão de versos que, não pulavam para o amarelo da folha estagnada em minhas mãos, presos em torrentes, o coração e arquivados na memória, desde então!

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Soltar os cadarços às vezes nos faz cair na real desse surrealismo que insiste nos esfregar na "cara", enfiar nos gostos dos desgostos e desfazer "nós" nas andanças desse subordinado todo!
Tem que fazer um nó cego, caso não queira judiar dos próprios pisões e machucar os próprios pés nessas retas de curvas incertas.
Usar um bom tênis, não significa estar bem calçado, significa boas estatísticas de jornada.
Os pés têm que associar o descaso do cansaço e fazer manutenção frequente enquanto ladeira tiver de subir ou descer, vencer e só esmorecer no chão frio do banheiro no dia seguinte do tédio...

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Sou meio lua...
Meio dia "sua", meio dia minha, nos vãos sou casulo e nos intervalos faço-me entrelinhas...
Sou assim "nova", inovando o que dá, sou perseverança pura na "minguante" amuar, sou "cheia" que só, até extravasar, ir além, transbordar, rápido, devagar, cansar, parar, respirar, tomar fôlego e crescer, "crescente" até a fase mudar.
Sou a lua do sol, a lua do luar, a moça de fases e pairo sempre no vento que, por si, me faz pairar, que, para sempre serei a "nova" que nem "minguante" cansa, nem "cheia" estoura e "crescente" segue destino a sonhar!

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O dia foi encostando naquela montanha e um sol sorrindo veio invadindo...
Não dá pra controlar alguns pensamentos, mas dá pra ocupá-los com um pouco de ânimo, isso depende de nós, nos incentivarmos a radiarmos e fazermos farol em nosso penhasco de dentro.
À vida está sempre em torno de tudo o que nos habilita bons motivos, boas novas... Não tem que se afogar na primeira poça, debruçar no primeiro muro e não tem que quebrar a cara se alguns vãos não estiverem sendo preenchidos, tem que se abraçar com o melhor abraço e apertar os “nós” da garganta; e que dê o primeiro grito, quem o tiver para gritar!
À vida é um sopro, faz valer a fúria de alguns ventos e o desenho quente do sol esboçado em nossas costas!

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O silêncio reatou-me aos laços de infância, de pequenezes que fazem falta...
O silêncio que trago, carrega uma voz mansa, de menina que dança com ritmo inventado, de sobriedade invadida por estampas de borboletas, de brilho de girassol, de nuances sem destino.
A menina que sacode o silêncio, perpetua leveza, en(canta) com a penumbra do crepúsculo e ensurdece como a dama do mar, embala um som que enfeitiça esse silêncio, que jaz, eterno naqueles dias de ventos, desses varais da vida!

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À mentira, não tem só as pernas curtas, como os braços e as feições também...
Com mentira, não tem como abraçar forte, não dá pra doar colo quente, não dá pra sorrir com alma, não dá pra enfeitar os olhos com amor, não dá pra chorar sufocando!
À MENTIRA é um vespeiro em maremoto, que destrói com dor em poucos segundos, que arranca meio mundo um coração inteiro, sangrando, em p-a-r-t-e-s, pequenas!

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Quando o dia começa sem sol, na verdade, ele ainda está, no céu da lua, namorando, entrelaçando e refletindo de forma poética nossos corações lá de cima. À lua saudosa, não o terá assim, que “ele” entrar na cena de nossas vidas, “ela” é ciumenta e faz noite chover!
Um dia de sol ou sem sol, é pura contemplação, o que prevalece é a nossa constância de vida, nosso sabor escandaloso pelos aperitivos, pelos doces e amargos...
Façamos lua, sejamos sol, embaralhamos sol e lua e percebemos que basta dançarmos em nossos próprios pensamentos que, coisas acontecem...
Faz verão nas flores de dentro, outono nas folhas desamparadas, inverno no tédio e muita primavera no impulso entre tomar fôlego e à próxima respiração!

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Não tem como ficar estagnado assistindo o filme de terror real passando na tele(visão) dos nossos olhos...
Não tem como encher de cobertores o frio das ruas, se não aquecemos os próprios corações e não mutilamos à frieza de nossa alma.
Não tem como calar, quando o grito é mais forte que o próprio desamparo...
Tem que libertar as obediências, deixá-las obedecer os vácuos estreitos e alargar os instintos!
Tem que deixar, fazendo acontecer melhores oportunidades, pois elas não se fazem sozinhas e não caminham sem estar lado a lado à sensata lucidez, ainda que seja, desconfortavelmente doida e doída!

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