Mensagem de Lamento muito
Nos autobiografar
Somos o buscar e o evitar;
O querer e o desprezar;
O conseguir e o fracassar;
No objetivo de adquirir...
Somos o contentamento e o lamento;
O gosto e a angústia;
O que somos e para que somos?
...durante e no fim... enfim.
São sempre palavras ao vento...
Não deve haver satisfação alguma no fim, nem mesmo pela possibilidade de um novo recomeço. O fim é algo lamentável, como a morte de um sonho, e não deve haver orgulho em colecionarmos esqueletos, dentro ou fora do armário.
Reconhecemos o fracasso, sucumbimos ao egoísmo, ao individualismo e não fomos humildes o suficiente para cedermos, para descermos de um falso pedestal que nos coloca acima do outro, quando somos exatamente iguais, todos sujeitos aos mesmos erros e paixões.
O mal proferido pelo outro
Faz mal maior ao outro
Não te entristeças
Nem te aborreças
Seja inteligente
Seja paciente
Faça-lhe um bom favor
Mesmo assim, com dor
Demonstre grande sabedoria
E receba com muita boa alegria
A cura que só através do tempo
Se faz a qualquer, lamento
Lindo de corpo,
Feio de Alma,
Sorriso lindo,
Tão falso,
Você foi pra mim,
Como um dedo enfiado na guela,
Tóxico,
Que não diz o que fala,
E não faz o que diz,
Se enroscando com uma meretriz,
Sujou nosso leito,
Quebrou nosso pacto,
Desfez o laço,
Me estilhaçou,
Como cristal fino,
Daqueles que fazem sangrar...
Sim,
Você teve a possibilidade de ser o único,
O único à chegar onde ninguém chegou,
O único à tocar onde ninguém tocou,
Era isso que eu queria,
Exclusividade,
Te dei meu tudo,
Fiquei sem chão,
E você me perdeu,
Deu à outro a oportunidade,
De ter exclusividade,
Eu era Oásis,
Você Miragem,
Findou.
VELHAS LAMURIAS
Secura. Que tristura lá fora! Tristura!
Embrusca-se o cerrado, os olhares
Craqueleja. Árida a aquosa candura
Nos seus velhos e eternos pesares...
Sinto o que a terra sente, desventura
A mágoa que diviso, nos reles azares
O inverno. Frio e queimado, mistura
Fulgurando o cinza, anuviando os ares
Ah! Porque ordenaste este tal fado
Fazendo de minha alma tua criada
Ouvinte, ouviste os prantos, cerrado!
Meus e teus, na sequidão embaralhada
Tem pena de mim, deste pesar mirrado
E as velhas lamurias por mim poetada!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
04/09/2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
" Quando não se pode fazer tudo o que se deve, devemos fazer tudo o que se pode e ainda assim não será possível fazer tudo o que é preciso "
"Quantas dores a alma comporta sem que o sol se apague e os ventos cessem no interior dos lamentos? É possível um andarilho alcançar os céus dos seus pensamentos? O paraíso que nos habita, nos enjaula nas trevas do querer. E, quantos desses por aí a fora, nossos olhos fugazes, dilatam, pelo vislumbrar?"
(Mettran Senna)
Ninguém me entende,
Ninguém é capaz de me suprir,
Ninguém suporta minha interiedade,
A dor do Amor,
Em mim suplica,
Deteriora o meu ser,
Derreto-me,
Como cera quente,
Queimo,
Arranho,
Arranco,
Avermelho,
Intrínsecamente,
Derreto,
No vazio do ser.
Deixe de se lamentar pela falta de sorte do seu passado, pois ele não existe mais.
Se pudéssemos arrancaríamos todas as páginas das lembranças ruins, porém isto nos faria perder o motivo de termos vivido e perderíamos também, toda a sabedoria adquirida.
(Teorilang)
Alma amputada
Está tão longe de eu poder ser o que você quer.
Sendo assim vejo-te seguir teu caminho e deixando-me aqui.
Já começo ao acordar pela manhã dando-me consciência de que você ainda está presente em meu coração e não mais diante de meus olhos.
Antes mesmo que se vá, eu já me vou para a dor de estar sem você, já amputo a minha alma sem nada dizer.
Antes mesmo que se vá de mim, já choro a dor de sua ausência, já lamento ser passado em sua existência.
Eu também mato momentos bons, jogo fora partes de vida que normalmente não se desperdiça, pois sei o tamanho deste amor em mim, sei da dor que se o perder vou sentir.
É, é mesmo assim, é por medo de não resistir tamanha dor morando em mim, que desde já
Abasteço-me de tudo de você.
Quando te beijo, te beijo mesmo com todo o meu ser.
Quando te amo, te amo mesmo com toda minha alma antes de ela ser amputada.
Enide Santos 16/02/15
“” Passará por ti
Num malmequer por perto
Lembrarás de mim
Quando o sol chiar solitário no deserto
Quando tuas noites, fores solidão.
Em su cama pedirdes minha mão
Haverá um sonho pra te lembrar
Que fostes o melhor que pude encontrar
Então chorarás
Lágrimas de pura saudade
Molharás seus lábios no desejo
Que tudo fosse realidade
Amanhecerá o dia
E pela janela verás o vôo solitário da esperança
No gesto que virá da lembrança
Que o coração teima em não deixar apagar...””
Ontem foi o dia
Ontem foi o dia do poeta e da poesia, Carlos, Bandeira, Olavo, que maravilha. Vinícius, disse para que o amor eterno durasse, enquanto pudesse. Patativa lá no agreste respondia que no amor ele mais investia. Castro, após nascer nesse glorioso dia, preocupava-se o dia inteiro como experiente e jovem carpinteiro das palavras a destruir ao invés de construir navios negreiros em sua lavra. Camões já estava pra lá de Trapobana, a erigir sua nova choupana repleta de versos altaneiros prevendo dias tristes a Castro em sua luta desumana em prol dos carcomidos negros, com seu calcanhar atingido pelo desastre ao jovem ocorrido. Poetas também têm problemas, até no dia da poesia, muitos choram e muitos riem.
Até mais, poeta e poesia.
jbcampos
É poeta, a vida não ta fácil pra ninguém...
Um dia pensamos que somos felizes
No outro bate a tristeza, e não enxergamos na vida muita beleza...
Parece que tudo é de mentira, inclusive as pessoas, que não nos passam firmeza, e gera em nós incertezas.
Vivemos com desconfiança.
Mas, no fundo, ainda temos esperança.
Esperança que tudo pode mudar e que talvez amanhã tudo possa melhorar,
talvez o nascer do sol venha com a brisa do amanhecer
um novo sonho que nos motive a viver.
Novas metas e pensamentos, felicidade que não se vá junto com o tempo.
Sei que pra ser feliz devemos controlar os pensamentos
Porque eles afetam o nosso sentimento
E pode nos gerar dor e lamento
Mas qual poeta não sofre, por não saber administrar os sentimentos?
A gente escreve pra não surtar, porque a mente às vezes chega até a travar...
Poeta quer achar resposta pra tudo
E carrega na mente um mundo
Ai de nós se não fosse caneta e papel...
Ai de nós se não tivemos essa nossa forma de desabafar escrevendo...
Estaríamos pouco a pouco morrendo...
Seja
Seja como o vento,
Que sem aviso,sem receio,
Chega e meu rosto acaricia.
Seja como a brisa,
Que sem aviso,sem receio,
Chega e meu calor ameniza.
Seja como sol,
Que sem aviso,sem receio,
Chega e meu corpo bronzeia.
Seja como a dor da perda,
Que sem aviso,sem receio,
Chega enquanto minhas lágrimas despencam.
Seja como o fim do meu dia,
Que sem aviso,sem receio,
Chega, rouba meu tempo,
Ri das minhas lagrimas,
E ceifa minha vida.
Só seja.
Se aceita viver dessa forma, aceite, não chore pelo que não pode ser mudado, pois você não quer mudar, quer apenas desabafar, mas isso também não vai mudar nada. As coisas mudam a partir de atitudes e não de lamentos.
Eu estava lá na rua olhando as estrelas e pensei comigo: Vai dormir Sandro há ainda um longo dia pela frente para se lamentar
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