Mensagem de Lamento muito
Em versos tristes, expresso meu lamento,
Por ver a injustiça ferir o sentimento,
Acreditar que o trabalho ennobrecido é,
E testemunhar quem sofre, me entristece de vez.
Nas mídias e em cenas, angústia e dor,
Pessoas nas garras da prisão e do horror,
Como bandidos tratados, desmerecidos,
Por buscarem o sustento, seus filhos queridos.
Ah, algo errado nisso está inscrito,
No compasso descompassado, comprometido,
Como pode a cultura ser manchada assim?
O trabalho digno desprezado, é um triste fim.
Ergo minha voz, óh sociedade,
Clamando por justiça e equidade,
Que seja revista essa nova cultura,
E o trabalho seja enaltecido com candura.
Não mais presos, mas honrados cidadãos,
Valorizados em suas mãos, tais mestres são,
Que o alimento abunde, em farta colheita,
E que a dignidade humana nunca seja desfeita.
Assim, no verso encerro meu clamor,
Pela transformação, um apelo fervor,
Que a tristeza da realidade se transfigure,
E um futuro de igualdade se configure.
No crepúsculo da esperança, ecoa o lamento dos esforços vãos, em versos tristes entoados pela alma, onde o amargor se entrelaça às lágrimas, e o destino desvenda sua face mais sombria.
Lamento do oficial por seu cavalo morto
Nós merecemos a morte,
porque somos humanos
e a guerra é feita pelas nossas mãos,
pela nossa cabeça embrulhada em séculos de sombra,
por nosso sangue estranho e instável, pelas ordens
que trazemos por dentro, e ficam sem explicação.
Criamos o fogo, a velocidade, a nova alquimia,
os cálculos do gesto,
embora sabendo que somos irmãos.
Temos até os átomos por cúmplices, e que pecados
de ciência, pelo mar, pelas nuvens, nos astros!
Que delírio sem Deus, nossa imaginação!
E aqui morreste! Oh, tua morte é a minha, que, enganada,
recebes. Não te queixas. Não pensas. Não sabes. Indigno,
ver parar, pelo meu, teu inofensivo coração.
Animal encantado – melhor que nós todos! – que tinhas
tu com este mundo dos homens?
Aprendias a vida, plácida e pura, e entrelaçada
em carne e sonho, que os teus olhos decifravam…
Rei das planícies verdes, com rios trêmulos de relinchos…
Como vieste morrer por um que mata seus irmãos!
Banhistas
Este poema de amor não é lamento
nem tristeza distante, nem saudade,
nem queixume traído nem o lento
perpassar da paixão ou pranto que há de
transformar-se em dorido pensamento,
em tortura querida ou em piedade
ou simplesmente em mito, doce invento,
e exaltada visão da adversidade.
É a memória ondulante da mais pura
e doce face (intérmina e tranquila)
da eterna bem-amada que eu procuro;
mas tão real, tão presente criatura
que é preciso não vê-la nem possuí-la
mas procurá-la nesse vale obscuro.
O que mais enfurece o vento são esses poetas inveterados que o fazem rimar com lamento.
Tempestade noite adentro
Bambuzal descabelado ao vento
Saracura em seu lamento
Você em meu pensamento
Pra quem torce pra me ver na pior, eu lamento...a cada dia que passa tô mais feliz, curtindo e aproveitando tudo que tenho recebido..Sabe porque? Eu espalho o que quero receber de volta...e torço sempre pelos meus amigos ... essa é a diferença das pessoas de bem... elas ficam felizes com a felicidade alheia... a vida dos outros não incomoda e o sucesso deles também são o meu sucesso! Aqui só o bem..aqui só amor..aqui inveja não tem vez! Aprende também a ver a felicidade das outras pessoas com bons olhos!!!
Nas sombras do amor, encontrei meu lamento,
Onde uma paixão ardente se tornou tormento.
Promessas quebradas, mentiras emaranhadas,
Meu coração partido, em pedaços despedaçadas.
Seu olhar, um oásis de doçura e calor,
Agora se tornou um vórtice de dor e temor.
Suas palavras, uma canção doce e sincera,
Agora ecoam como um triste lamento que perdura.
Cada momento compartilhado, um doce sonho,
Agora é um pesadelo que não consigo esquecer.
Suas ações cruéis, meu coração traíram,
E a cicatriz do amor ferido, nunca se desfizeram.
Mas apesar de toda a dor que você causou,
Ainda encontro força, meu coração se curou.
No desgosto, encontrei minha própria graça,
E nas lágrimas, encontrei um novo começo em abraço.
Embora você tenha me magoado profundamente,
Ainda assim, encontro a cura na minha própria jornada.
O amor pode ter desaparecido, mas eu sobrevivi,
E em minha própria força, novamente floresci.
CÁRCERE DA DESPEDIDA
De que vale as lágrimas se no lamento
Levas a saudade de inevitáveis dores?
Se o afeto perdido lhe ainda é tormento
Com sensação tão cheia de amargores
De que vale prosar, tal poéticos autores
Pra acalmar a sofrência do sentimento?
Se os apertos ainda lhes são sofredores
E no peito ainda um aflitivo sangramento
O que me move é ter comigo a emoção
Um desejo flagrando o aturado coração
É saber que me doei a quem indiferente
E que no pesar, o cárcere da despedida
Encarcera, sova, com uma tal dor doida...
Mas, vale a pena, ao amor que se sente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/03/2023, 16'42" – Araguari, MG
Lamento aescassez de pensamentos
que (algumas pessoas) tem; sobre o que é essencial.
O que é importante deixa de ser, e não deve.
Mas Saint- Exupéry não disse?
"O essencial é invisível aos olhos"
Dá para, parar de limitar a ampliação do olhar das situações em geral.
Deixe conduzir !! E leve para o coração.
O coração não engana quando se trata de julgar.
perda
Tons de preto misturados ao branco pensamento de um interminável lamento, como quem esconde, como quem mascara.
A luta diária com o luto, a dor da perda só aumenta com o tempo. A vivência com o que sinto me deixa cada vez mais vulnerável, aquilo já julgado inevitável.....
Dor e lamento deixo para a hora da desgraça, agora quero graça; quer vida boa!? Então faça! Eu arrancoa carapaça deste mundo de trapaças!
Lamento pelos desejos que se despojaram
Pelos sentimentos que não afloraram
Lamento pelos pesares da pobre escritora
Lamento por sentir-me só, mesmo estando acompanhada.
Por quê? Porque lamentar-me nunca foi um subterfúgio; porque lamentar jamais foi uma forma de "tentar" chamar a atenção deste ou daquele. Meu desejo e forma de vida é ser eu, simplesmente eu, querendo/gostando você ou não. Ser simplesmente eu é o que me dignifica como ser humano.
vts
... A finitude e a brevidade da vida não nos permite o lamento por algo não ter saído do nosso jeito... Reinvente-se...
J.R
Mania de querer escrever errado
eu conheci você
e lamento por ter dado tudo errado
e aqui estou
de sua amizade sobrou
a percepção do que é o amor
Hoje não sofro mais
sua ausência
é tua presença
dentro de mim.
Lamento de um pai
Estou triste muito triste porque havia em
Você filha um futuro brilhante, mas sabe que.
Sua vida linda e cheia de desejos com sede e
Vaidosa em um corpo de alma simples nas linhas
Da prosperidade.
De repente progredindo e prosperando na caminhada
Deste planeta terra no qual tanto acreditamos e também
Tendo nós a convicção que a luta era e seria a bandeira
Da vitoria tanto alvejada por nós.
Foi uma verdadeira guerra, pois a vida e cheia de surpresa.
Ao abrir dos olhos a fatalidade nos surpreendeu levando
Sua vida sofro muito ninguém pode imaginar, pois amar
Foi tudo que eu desejava como pai.
Estou amargurado com o coração dilacerado, mas, contudo.
Confortado para o infinito eu sei e espero que algum dia
Nós nos reencontremos novamente filha querida ai sim
Para sempre na calçada da vida eterna.
Na calçada filha seque teus passos no rastro de estrelas
Perdidas por que assim são lembrados os anjos na fraqueza
De uma saudade que nas folhas secas deste planeta eu levo
O brilho da fraternidade.
Depois de tanto chorar as soluções não apareceram para aliviarem as dores, portanto não lamento nada da vida e sim busco evoluir para que amanhã seja melhor que ontem...
