Mensagem de Lamento muito
Tenho saudades do que nunca tive, parece que quanto, mas me lamento, mas lembro que nunca vivi aquilo.
Não sei se faz parte chorar de raiva, mas nunca deixarei de esquecer os momentos, não sei se dou o nome de “saudade”, mas mesmo assim sinto um aperto no coração por uma falta inexistente que me persegue como meu cheiro, sempre reconhecível e nunca sai de mim.
E como sentir a pele arrepiar por uma brisa que te encosta, se sentir frágil, sabe que tudo aquilo eram palavras de conforto que faziam a sinceridade se esconder em um buraco profundo onde minha mão não alcança, mas com ajuda de alguns consegui enxerga um a luz de esperança, que me mostrava que o amor nem sempre pode ser correspondido, amar sem ser correspondido, e acreditar em momento que queria passar, e que não passaram.
“Lamento não ter eu, e nem ser possuidor, de palavras melhores, para expressar o que sinto, em relação a tudo que não vingou neste século, repleto de colheitas escassas; muita praga, pouca verdura. Foi aquele gafanhoto que, quem o conhece não é preciso mencionar aqui, pousou numa planta já mais do que fraca e débil, para ali plantar a mordida da morte e deixar o veneno das excretas, espalhar-se pelo chão. Foi este vírus voador, nascido do útero humano, com suas idéias de suposta descoberta, de suposta inteligência de animal evoluído, ousadia nenhum pouco aconselhável, plausível ou digna de ovações públicas; que, num estalar de dedos, tocou com as unhas, a ferida escancarada dos acadêmicos, dos ditos doutores, e inseriram o néctar viral no cérebro amofinado destes tipinhos; provocando espirros em toda a filosofia moderna”.
Vejo uma chama ardendo, enquanto eu penso,
Todo o tempo, no ardor que hoje é lamento;
Se o teu cheiro me invade o pensamento,
Deixo ao vento um perfume mais intenso.
Aquele sentimento fôra imenso,
Tenro, denso... Por isso é que inda tento
Consenso entre esperança e sofrimento;
Mas não agüento, acendo um novo incenso.
No aroma das lembranças eu navego
E vou dormir, buscando achar no absurdo
Dos sonhos, a alegria que hoje é tudo.
Se, prá sorrir, de ti devo ser cego,
Serei também, ao canto teu, mais surdo;
Só não serei, devido aos versos, mudo.
Eu não lamento noites mal dormidas, nem manhãs chuvosas, nem constrangimento algum. Só lamento a minha falta de coragem por não ter dito as palavras certas no momento certo, sem desvalorizá-las, nem perder o controle sobre elas. Lamento minhas perdas sem despedidas, sem um abraço no final, sem um olhar que diga: Volte!, ou um aviso de ida. Lamento muitas coisas, mas me arrependo de outros, lamento mesmo por ter desviado o meu caminho e me ver perdido. Inerte agora, só me resta lamentar.
Queria pode voltar no tempo
como quem dá um passo pra trás,
mas hoje só me lamento,
pois agora é tarde demais.
Nem sempre as paredes estão dispostas à ouvir o lamento de nossos fracassos e menos ainda as pessoas. Portanto, os lamentos jogue fora, os fracassos transforme em disposição. E que essa disposição seja vista como uma imensa escada e suba, suba, suba o mais alto que puder pois de lá de cima você será visto, será ouvido. Afinal, aquele que chega ao topo é porque venceu a árdua caminhada, mesmo com tropeços e escorregões, mesmo com o constante risco de queda e, agora aqueles que não ouviram seus lamentos, suas frustrações, seu pedido de socorro,certamente vão querer te ouvir, saber o que e como fazer para chegar onde você está, então veja-os como sendo aquelas paredes, que não ouvem, não falam e muito menos se movem, ou seja, ou estão sempre inertes ou desmoronam!
Rio do tempo
A sisudez do tempo não esconde o cansaço,
o desassossego da alma, mas
o lamento das coisas dissolve-se em lembranças,
que ainda guardam a limpidez das águas da infância,
reparando conquistas e derrotas ao redor dos dias.
Memória serena como a dos rios
que seguem eterna viagem para o mar,
mar que também é pura vivência,
sentinela de sonhos,
a guardar os segredos do vento.
Rio e mar são preces a decantar o tempo,
na vigília da memória e das trilhas percorridas,
um ofício íntimo a experimentar maturidades,
que fio por fio vai tecendo um poema de vida.
Não há pranto que aqui se demore,
assim como não há felicidade perene,
mas a vida é assim, esta água cristalina
a escorrer no leito dos rios,
lavando as ruínas deixadas pelo caminho,
espelhando amor de diferentes quimeras.
APENAS LAMENTO
É a solidão que se embrenha
Noite afora e aflora a dor...
Só e nem o sonhar ou o pulsar
Nas tramas espesas da mente
Que cala oprimida, fluem.
Ausência total de pensamentos.
Não existe tormento.
Não existem argumentos que subornem
Tão velado sentimento.
Confesso!
Eu apenas, lamento...
Difícil ficar sem você, às vezes só faço chorar
Ouvir seu lamento daqui, saudades eu sinto daí
Pra que terminarmos assim, essa mágoa é ruim
Talvez nossa escolha esteja errada
Reflita melhor pra nós dois
Dois anos e meio depois
Daquela saída que deu em nada
Eu sei que ainda gosta de mim
Teus olhos me contam que sim
Eternamente apaixonada
É pura tolice, certo dia você disse que eu sou
o dono do seu coração
Pra que viver o passado, tão errado vamos acender
a chama da nossa paixão.
Lamento te dizer não me enquadro nestas regras
Prefiro as minhas, e não sou aconselhável a tua campânia
...eu não lamento tanto a existência dos homens maus... Lamento mil vezes mais, a ausência dos bondosos..."
"Faço da vida um jogo, se quizer pode apostar, lamento se perder, mais ficarei feliz em ganhar tudo que tenho direito"
"Sou grato por cada passo que dei, pois de alguma maneira algo aprendi."
— Não lamento as lágrimas que chorei, nem as vezes que errei, afinal essas escolhas me tornaram quem eu sou e se um dia descobrir que esse não é o meu caminho eu mudo a direção, nunca tive preguiça de tentar, muito menos medo de lutar.
hoje eu vivi, sofri, pensei, amanham eu não vivo mas não penso só lamento por não ter sofrido ontem e sim hoje.
Se eu tiver motivos para chorar, faço das minhas lágrimas chuva, e do meu lamento música, para celebrar com dança, a chuva que fecunda a terra seca.
Lamento pelo momento em que alcançarei o livramento do tormento e sofrimento de lhe ter em pensamento.
Eu vejo tantas meninas por aí tristes, por um simples babaca que a fez chorar, e, eu lamento tanto por eles, por que trocaram uma rainha por uma mera plebeia
Não lamento por teres me enganado. Lastimo não ter ensinado a tua alma vazia o gosto indescritível da felicidade... Levo do nosso desencontro a melhor parte: um coração sempre preparado e disposto para um novo amor!!
By Tais Martins