Meninos de Rua
Moro numa 
rua cercada
por morros verdes,
amáveis árvores
e agraciada por
um coral de aves
mesmo quando 
o tempo não
está azulejado,
A trilha sonora 
por aqui é quase
sempre regional,
e se conhece 
uma harmonia
fora vida deste 
mundo a cada 
dia mais brutal.
Se vive bem
porque a gente
sabe conviver
e se gosta,
a cada dia
noutros lugares
só o dinheiro 
é o que importa.
O obscurantismo 
do olhar daqueles 
que creem no amor 
clandestino como 
caminho certo:
comigo não irão 
obter sucesso,...
nada me distrai  
para deixar
de escrever 
para o amor
que virá 
anunciado;
confio neste pacto
que há de 
ser apaixonado,...
esse romance 
que um dia virá 
palmilhando
os prateados
paralelepípedos 
da minha rua,
e se orgulhará
de cada verso
escrito por
esta pluma.
Desta rua 
de paz 
inabalável
aqui tenho 
o meu 
nobre abrigo,
Temos um
endereço 
invejável, 
Brotam versos
de amor 
e o desejo 
incontido.
Porque sei 
que ele virá,
mas nem 
quando 
e como virá.
E me orgulho 
de estar em
companhia
diária de tão 
bons vizinhos.
Enquanto 
ele não vem,
tenho tempo
para sarar 
a minha dor
e daqui enviar
todos os dias mil 
versos de amor.
Caminhando 
pela minha 
rua com amor 
no coração,
Tenho flores 
de pessegueiro
sobre a cabeça
e poemas 
de revolução
de uma impossível
latino-americana
alvorada 
que nenhum
ofensor há de deter.
Porque sei que
cedo ou tarde,
A vida há 
de nos aproximar,
e ninguém 
há de impedir.
Tenho fé na vida,
e um sonetário
diferente todo dia
para não manterem 
neste caleidoscópio
os nossos sonhos,
E mesmo que você 
não mais acredite,
O mundo é nosso 
e vamos vencer
esse jogo
que tem nos 
afastado
um do outro.
[miséria diz]
Aflora, dignidade,
pois quanta maldade eu vejo aflorar
a noite afora
no frio, no vácuo
morre na ponte
cai do telhado
queimado, sem teto
Aflora, dignidade,
pois toda a miséria é indigna
em casa, a forra
no seco, coberto
digno de gestos
cai da boca migalhas, 
todo o pão
FOTO
Passei o dia olhando a foto
de uma linda mulher.
Para mim ela é especial.
Nela pensei um bom tempo.
Vi-a, andando na rua com um 
sorriso curioso, estava como 
na foto, vestido longo  branco 
as pernas exuberantes os seios
fartos e lindos.
Seu olhar era só para mim.
Só eu a via desse jeito,
para mim era um amor perfeito,
pena que em uma fotografia.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
membro da U.B.E
Não vou negar que vou sentir saudade sua
Quem sabe um dia a gente continua
Posso pirar, me declarar pelos bares da rua
E esculpir o seu rosto na lua
Amiga linda, quem sabe um dia vira amada minha?
“Quer-se aprender a falar adequadamente com gente as convencendo de alguma coisa, não fique sentado na cadeira de uma universidade, vá para a esteira das ruas, é lá que está o movimento das pessoas.”
Nas artes plasticas e visuais no Brasil pintores amadores de fins de semana se julgam grandes mestres e os mestres de verdade se julgam mero artífices e eternos aprendizes.
A verdadeira arte contemporânea no mundo inteiro nas diversas plataformas não dão mais velhas respostas mas sugerem novas perguntas, convidam ao pensamento livre e propiciam as revolucionarias reflexões, é a arte fora dos clássicos museus, nas ruas em dialogo permanente com toda a sociedade.
Quem são meus amigos ? Se o inimigo me ataca, porque poucos estão comigo ?
Muitas das vezes grito. Esqueci, minha voz é de excluído. Prazer, vou me apresentar: sou morador de rua e preciso de abrigo. Passa um ser vivo e diz: 
"Quer que tenho haver com isso" ? 
Um outro abre a boca pra dizer: "peça ajuda aos políticos."
Eu apenas me deito e grito: Me deixem em paz, eu preciso sonhar.
Na noite escura,
A alma é nua,
Escuridão pela rua,
Iluminada pela lua.
A noite é escura,
E a certeza é sua,
A cidade em sonho flutua,
A palavra doce é crua.
A noite é pura,
O silencio intua,
A penumbra perpetua.
MINHA RUA (soneto)
Das tuas sombras dos oitis a saudade ficou
És a rua do príncipe dos poetas, laranjeiras
Coelho Neto, onde sonhei de mil maneiras
E alegre por ti minha felicidade caminhou
Das tuas pedras portuguesas, o belo, cabeiras
Ao chegar de minas só fascinação me criou
Se triste em ti andei também o jubilo aportou
Me viu ser, indo vindo emoções verdadeiras
Em tuas calçadas a minha poesia derramou
Criando quimeras, quimeras tais derradeiras
Da Ipiranga a Pinheiro Machado o tempo passou
Em ti a amizade os vizinhos em nada mudou
Carrego tua lembrança, lembranças inteiras
Rua da minha vida, estória comigo onde estou...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro, 16 de 2017
Cerrado goiano
ao dia 16 de fevereiro 1976,
quando chegamos ao Rio de Janeiro...
Nas ruas anda perdido
E não tem onde dormir;
Muitos chamam-lhe bandido,
Outros tentam-lhe fugir...
in VERSOS - Trovas e Sonetos
Não pise a rua da amargura
por amor não correspondido
nem caia nessa neura
busque na vida outro sentido
Skate! À arte de cair faz parte
Skate! É Força de vontade
Expressões livres do corpo
Quase sem limites
Sem regras
E sem padrão
No mundo do skatista
Cair, se torna diversão
E se levantar é obrigação.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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